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Baixa perspectiva de emprego continua a agravar a confiança do sector de construção

 


 

Em Novembro último, o Indicador de Confiança Empresarial do sector da construção voltou a contrair-se, embora tenuemente, continuando assim com a trajectória descendente que vem registando nos últimos três meses da sua série temporal, reporta o Instituto Nacional de Estatística (INE), em brochura sobre os Indicadores de Confiança e de Clima Económico.

 

No mês em análise, o saldo do sector da construção situou-se em 79.7 pontos contra os 80 pontos registados no mês anterior.

 

A autoridade explica que a queda ténue da confiança foi influenciada pela avaliação desfavorável da carteira de encomendas, facto que ocorreu pelo segundo mês consecutivo e que se traduziu na queda drástica da perspectiva de emprego apesar da subida ligeira da perspectiva de volume de negócios no período de referência.

 

“Em alinhamento com o indicador síntese do sector, a actividade actual foi de ténue redução, numa conjuntura em que a perspectiva de preços do sector aumentou de forma ligeira se comparada com o mês anterior”, acrescenta o INE em brochura.

 

No sector da construção, a nossa fonte reporta que cerca de 39% de empresas registou, no mês de referência, alguma limitação no desempenho normal da sua actividade, o que representou 9% de diminuição de empresas em dificuldades face ao mês anterior.

 

Os principais obstáculos, lembra o INE, continuaram a ser a baixa procura (48%), a falta de acesso ao crédito (15%) e os outros factores não especificados (24%), em ordem de importância.

 

A publicação “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” é uma brochura sobre os resultados do inquérito de conjuntura, realizado mensalmente pelo INE no país. Trata-se de uma compilação de opinião dos agentes económicos (gestores de empresas) acerca da evolução corrente da sua actividade e perspectivas a curto prazo, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações da actividade.

 

Num cômputo geral, o INE relata que a conjuntura económica no mês de Novembro manteve-se favorável pelo quarto mês consecutivo, facto que continuou a dever-se às apreciações positivas das perspectivas de emprego e da procura que aumentaram ligeiramente no mês de referência. O saldo saiu de 83.3 pontos em Outubro, para 86.4 no mês de Novembro, uma subida de três pontos. (Carta)

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