![SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRYNSd6fOg8XaR22IQerDpksyntbCvkav-fSutnjYD4kE8zcMJMss2RSEqUGpNqklBYYHTsy3tv3BQQJNVUr7y6LLBcB8ac2_jMm-tKC710w0_VnnfxV9Z_RfxJJgnZYYpSwnjJ2qIX9Kn3xxtGDMc1tgy-pOGf6r6B8ZZEBFqRKtFNRv88SFESiV78Ync/w640/samim-defesa.jpg)
SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado
Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações…
Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações…
As medidas de prevenção e combate à COVID-19 estão em xeque no Centro de Saúde 1º de Maio, na cidade de Maputo. À entrada, pacientes e trabalhadores não medem temperatura do corpo, não lavam nem desinfectam as mãos e já no interior não cumprem o distanciamento físico, de pelo menos um metro e meio.
A cidade de Maputo regista 12.355 infecções pelo novo Coronavírus, num total de 23.726 em todo o país. Aliás, ainda na metrópole há 166 óbitos, dos 205 ocorridos em todo território nacional, excepto no Niassa, sem morte pela doença.
Os dados acima mostram a tendência crescente de casos da COVID-19. Contudo, no Centro de Saúde 1º de Maio o que “O País” constatou sugere que os pacientes e trabalhadores da mesma unidade sanitária estão alheios ao perigo que o vírus representa.
Outra situação que dá nas vistas naquele hospital é o mau uso das máscaras, apesar de todos os utentes estarem munidos deste meio de prevenção.
Belchior da Conceição, um dos pacientes que na quarta-feira se dirigiu ao Centro de Saúde 1º de Maio, contou que a entrada estava desguarnecida, sem ninguém para medir a temperatura do corpo, tal como recomendam as autoridades sanitárias.
“Cheguei e não vi alguém a medir temperatura, acho que esse devia ser o primeiro passo ao chegar aqui”, reclamou.
Para além da falta de medição da temperatura do corpo, apenas um balde de água existia à entrada do hospital para dezenas de utentes, que por dia procuram serviços, lavarem as mãos. Entretanto, poucos higienizam as mãos.
Miquelina José, outra paciente, justificou que não lavou as mãos à entrada da unidade sanitária supostamente porque não viu o balde, que na sua opinião está mal localizado.
Já Fátima Macuácua contou que se encontrava no Centro de Saúde 1º de Maio desde às seis horas da manhã e até às 10 horas tinha lavado as mãos apenas uma vez. Segundo explicou que a distância entre o local onde devia ser atendida e o balde é maior e sugeriu que o hospital devia ter mais baldes de água no recinto.
O relato de Fátima foi corroborado por outros utentes e pelo “O País”, que durante a ronda pela unidade sanitária constatou que já no interior existia apenas um balde, além do que se encontrava à entrada.
Sem baldes de água, nos corredores e nas salas de espera, o cenário era pior: pessoas aglomeradas à espera da sua vez de atendimento. A demarcação no pavimento e nos bancos, para o cumprimento do distanciamento físico, era literalmente ignorada.
Belita Langa, outra utente, considerou que com as situações acima expostas é “impossível proteger-se da COVID-19”.
“O hospital está cheio, todos queremos ser atendidos mas não há espaço para aguardarmos” sem o risco de contrair o vírus.
Problemas desta natureza repetem-se no Centro de Saúde do Porto, em Maputo, bem como no Banco de Socorros do Hospital Central de Maputo.
In opais
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