DESTAQUE

Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Nações unidas querem raparigas na escola até o ensino secundário


 A sub-secretária-geral das Nações Unidas, Winnie Byanyima, condena os ataques terroristas em Cabo Delgado. A diplomata, que vem a Moçambique com a mensagem de solidariedade de António de Guterres, aconselhou ao Presidente da República, Filipe Nyusi, a reter mais raparigas na escola para evitar HIV/SIDA, gravidezes precoces e casamentos prematuros.


De visita de quatro dias a Moçambique, a sub-secretária-geral das Nações Unidas e directora-executiva da ONUSIDA, Winnie Byanyima, foi recebida, esta tarde, pelo Presidente da República, com quem se debruçou sobre a situação de Cabo Delgado, bem como a saúde sexual e reprodutiva no país.


“Condenamos os ataques terroristas contra civis no país e estamos aqui para expressar o nosso apoio. Discuti com o Presidente da República sobre as estratégias de luta contra HIV-SIDA e COVID-19 e tenho de agradecer pelos esforços que o país tem vindo a desenvolver, particularmente na retenção da rapariga na escola até concluir o nível secundário, porque isto vai ajudar a reduzir o risco de infecção por HIV, gravidez precoce e casamentos prematuros”, disse Byanyima à sua saída do Gabinete do Presidente da República.


Segundo Byanyima, o objectivo das Nações Unidas é de reduzir para zero as infecções pelo HIV, bem como estancar os focos de propagação da pandemia da COVID-19. Para a diplomata, as pessoas HIV positivas devem estar na dianteira para induzirem a testagem e tratamento.


“Se as pessoas HIV positivas fizerem testes e tratamento, a doença deixa de ser sentença de morte. Fazer o teste e tratamento permite viver por muito tempo”, enfatizou a directora executiva da ONUSIDA acrescentando a manifestação da sua satisfação em relação ao trabalho realizado pelas autoridades moçambicanas, pelo que reitero o nosso apoio e solidariedade. No encontro de cortesia com o Presidente da República, Winnie Byanyima fez-se acompanhar pela coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Myrtha Kaulard.

Enviar um comentário

0 Comentários