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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

PR autoriza retoma de cultos


 O Presidente da República autorizou, ontem, a retoma dos cultos. Na sua comunicação à Nação, Filipe Nyusi manteve as medidas anteriores, mas com algumas excepções.


MAPUTO- O Presidente da República anunciou a retoma dos cultos com limitação de participantes. Assim, a partir do dia 27 de Abril, as igrejas já podem realizar os cultos, contudo sem ultrapassarem 30 porcento da sua capacidade. Em todos os casos, 50 participantes em locais fechados e 100 em locais abertos são o limite nos encontros religiosos.

Os eventos do Estado não podem ter mais de 100 pessoas e a partir de agora é possível realizar conferências, com a devida autorização.

Outro alívio anunciado pelo Chefe de Estado, na Comunicação à Nação proferida este domingo, beneficia os casinos, cinemas, teatros, museus, auditórios, galerias centros culturais e similares, que, também, não devem exceder 40 porcento da sua capacidade máxima.

Outrossim, os ginásios das classes A e B estão reabertos, com a condição de não ultrapassarem 30 e 15 porcento da sua capacidade, respectivamente, e a observância do protocolo sanitário para o combate ao novo coronavírus.

Os hotéis já podem abrir as piscinas para os seus hóspedes, mas não pode ser mais de 30 porcento da capacidade.

O recolher obrigatório mantém-se (das 22 horas às 04 horas), mas novos centros urbanos entram na lista, nomeadamente, Vila da Manhiça, na província de Maputo; cidade de Chókwè, em Gaza; Maxixe e Vila de Massinga, em Inhambane; Vila de Gondola, em Manica; cidade de Moatize, na província de Tete; cidade de Mocuba, na Zambézia; cidade de Nacala, em Nampula; e Montepuez, em Cabo Delgado.

Em relação aos horários, os centros comercias têm a permissão de funcionar das 09 às 18 horas aos domingos, feriados e dias de tolerância de ponto. No mesmo diapasão, as pastelarias, padarias e lojas de conveniência passam a funcionar das 05 às 20 horas.

O Presidente da República entende que as actividades devem retomar, mas com a devida cautela para que não se repitam situações idênticas ou piores que as de Janeiro e Fevereiro, em que o número dos novos infectados e de óbitos por Covid-19 em Moçambique disparou de forma vertiginosa.

Nyusi diz que é preciso que a transição para o “novo normal” tenha em conta a eventualidade da ocorrência da terceira vaga da Covid-19, a necessidade de proteger a educação, bem como a disponibilidade limitada das vacinas contra o novo Coronavírus. Outra nota que Filipe Nyusi deixou é que estes alívios “não representam o fim da pandemia”.

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