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Rússia ameaça responder à expulsão dos seus diplomatas de países bálticos

 


A Rússia disse que responderá à expulsão de quatro diplomatas seus, anunciada, esta sexta-feira, pelos países bálticos, em solidariedade com a República Checa em conflito diplomático com Moscovo devido a uma explosão em território checo em 2014.


“As autoridades desses países não devem duvidar da nossa resposta. Os seus diplomatas podem continuar a interrogar-se quem terá de fazer as malas”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.


Os três países bálticos, Estónia, Letónia e Lituânia, anunciaram, ontem, a expulsão de quatro diplomatas russos em sinal de solidariedade com a República Checa, pelo alegado envolvimento de Moscovo na explosão de um paiol de pólvora checo, no qual dois trabalhadores morreram, em 2014.


De acordo com o Notícias ao Minuto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros lituano declarou que o seu país vai expulsar dois membros do pessoal da embaixada da Rússia por solidariedade face a este “incidente sem precedentes e perigoso”, enquanto a Letónia e a Estónia indicaram que cada um vai expulsar um diplomata russo.


O Ministério das Relações Exteriores da Estónia também anunciou a expulsão de um diplomata russo na sua conta na rede social Twitter, enquanto na capital lituana o chefe da diplomacia, Gabrielius Landsbergis, disse que o seu país iria expulsar dois diplomatas russos.


O ministro explicou que “a acção da Rússia viola o direito internacional, compromete a segurança e a estabilidade europeias e é inaceitável”.


Já o ministro dos Negócios estrangeiros letão, Edgars Rinkevics, justificou a decisão ao indicar que o seu país “não tolerará actividades subversivas no seu território ou no dos seus parceiros e aliados”.


De acordo com os media internacionais, as explosões causadas pelos alegados sabotadores russos tiveram como objectivo impedir a entrega de armas à Ucrânia, durante a ocupação russa da Crimeia.


Moscovo reagiu às acusações dizendo que eram “absurdas” e expulsou 20 diplomatas da República Checa.

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