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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Chissano e Guebuza exaltam Kaunda no processo de descolonização de África

 


Os antigos Presidentes da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, enalteceram, hoje, o contributo de Kennet Kuanda no processo de emancipação dos países africanos em geral.


Reagindo à notícia da sua morte, o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, diz que Kennet Kuanda deixa um legado histórico muito importante para as gerações vindouras do continente africano e do mundo em geral.


Por seu turno, o também antigo Presidente da República, Armando Guebuza, disse, em comunicado de imprensa, que “a luta de libertação de Moçambique teve, em Kaunda, um estratega, um conselheiro e um suporte inabalável. Kenneth David Kaunda colocou ao serviço da Zâmbia, da África Austral e da África inteira o seu saber e o seu entusiasmo para salvaguardar os grandes princípios de liberdade, dignidade humana e humanismo, pelos quais pugnou durante a sua vida pública e nas funções de Presidente da Republica que desempenhou durante quase 30 anos”.


A nível da região da SADC, o Presidente angolano, João Lourenço, refere que, “apesar de ter abandonado a vida política activa, Kenneth Kaunda não deixou de intervir através da sua fundação, no combate contra ao HIV-SIDA e em outras frentes humanitárias. a sua perda deixa, entre os seus simpatizantes, familiares e amigos, um grande vazio, pois era reconhecida a sua filosofia humanista e solidária”.


Mateus Kida e Mariano Matsinha consideram, também, que a independência da Zâmbia, em 1964, foi um passo importante para a aceleração das independências dos países da região austral de África e, particularmente, para Moçambique.


Refira-se que Kenneth David Kaunda nasceu a 28 de Abril de 1924 e foi o primeiro Presidente da Zâmbia de 1964 a 1991, um proeminente nacionalista africano e defensor da democracia e dos direitos humanos.


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