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“O sonho que temos para Moçambique está longe de ser realizado”, diz Chissano
Os moçambicanos ainda estão longe de ter o país que sonham, pois persistem os mesmos…
Os moçambicanos ainda estão longe de ter o país que sonham, pois persistem os mesmos…
O Corpo Diplomático acreditado em Moçambique diz-se preocupado com o desaparecimento/detenção do jornalista ruandês Ntahumanga Cassien, ocorrido no Distrito Municipal de KaNyaca, no passado dia 23 de Maio.
Fontes autorizadas das Embaixadas da França e dos Estados Unidos da América, em Maputo, disseram à “Carta” ainda não terem um posicionamento formal em relação ao assunto, mas garantiram estarem preocupadas com o silêncio das autoridades moçambicanas e ruandesas.
A Embaixada francesa afirma, por exemplo, ser defensora das liberdades de expressão, imprensa e dos direitos humanos, pelo que está preocupada com o desaparecimento daquele cidadão ruandês, que estava refugiado no país há quatro anos.
Já a Embaixada norte-americana diz estar a seguir o caso, pelo que ainda não tem detalhes para partilhar com a comunicação social.
Ntahumanga Cassien foi raptado/detido no passado dia 23 de Maio (data em que encerrava a IV Sessão Ordinária do Comitê Central da Frelimo) por oito indivíduos desconhecidos (mas que se apresentaram como agentes da Polícia da República de Moçambique e estavam acompanhados por um suposto oficial ruandês).
Segundo a Associação dos Ruandeses Refugiados em Moçambique (ARRM), Cassien sofreu perseguições no Ruanda, tendo sido preso e condenado a 25 anos de prisão, porém, evadiu-se das celas e requereu asilo político no país.
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