![SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRYNSd6fOg8XaR22IQerDpksyntbCvkav-fSutnjYD4kE8zcMJMss2RSEqUGpNqklBYYHTsy3tv3BQQJNVUr7y6LLBcB8ac2_jMm-tKC710w0_VnnfxV9Z_RfxJJgnZYYpSwnjJ2qIX9Kn3xxtGDMc1tgy-pOGf6r6B8ZZEBFqRKtFNRv88SFESiV78Ync/w640/samim-defesa.jpg)
SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado
Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações…
Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações…
A PayTech, uma empresa emergente no mercado moçambicano, fundada e operada por jovens moçambicanos, tem estado, há quase meia década, a dinamizar pagamentos digitais no país. Teve o seu início de operação em 2017, com uma visão virada em trazer a área de tecnologia de informação para todos os níveis sociais, dedicando todo o seu esforço em contribuir com a literacia digital, desenvolvimento de aplicativos e soluções de pagamentos digitais em carteiras fechadas
Em contacto com “Carta”, Edy Barrote descreveu que a PayTech apareceu no mercado, quando o empresário Amade Camal, representante da SIR MOTORS, desafiou dois jovens moçambicanos (dos quais é parte), formados em Engenharia Informática pelo Instituto Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC), a criar um sistema de bilhética nacional, com o objectivo de digitalizar o processo de compra de bilhetes e de acessos aos transportes públicos 100% cashless para o serviço intermodal da Metrobus.
“O sistema de bilhética 100% moçambicano é um sucesso e actualmente possui uma carteira de 20 mil utilizadores registados com mais de 1 milhão de transacções por ano e uma eficiência de 98,7%. Em 2019, após atingir dois milhões de transacções com o sistema de bilhética electrónica, a PayTech desenvolveu, juntamente com o BCI, o cartão Txova Bancário, que foi a segunda geração do cartão Txova recarregável. O Txova Bancário é um cartão com duas componentes, uma valência bancária e outra valência de transportes, que permite que os seus clientes não só usem o cartão para acesso aos serviços de mobilidade da Metrobus, mas também tenham acesso a todo o ecossistema financeiro” afirmou Barrote
Em 2018, Barrote contou que a PayTech começou a desenvolver um aplicativo digital, designado "Moogle'', que agrega mais de 62 serviços para responder às dificuldades no acesso, por exemplo, à restauração, compras em supermercados, serviços de táxi, ambulância, envio de expedientes/encomendas.
O Engenheiro descreveu que o Moogle é uma plataforma capaz de unir diversos comerciantes aos compradores de forma simples e prática, sem que tenham um contacto físico. “Actualmente, contamos com mais de seis serviços disponíveis no Moogle, dos quais, destaca-se o táxi, mercado, restaurantes, ambulância, reboque, entregas de documentos e carga. Através do Moogle, os usuários registados podem visualizar os produtos oferecidos por diferentes lojas, supermercados e restaurantes, comprar e receber as compras ao domicílio, reduzindo a necessidade de deslocamento para locais públicos”, explicou a fonte.
Para os agentes económicos, a fonte sublinhou que o Moogle oferece às empresas serviços acessíveis aos seus clientes por qualquer smartphone com internet, contribuindo, deste modo, para acelerar o processo de transformação digital, facilitando e reduzindo o investimento necessário, passando a oferecer os seus produtos online
Volvidos dois anos de existência, o Engenheiro relatou que a empresa diversificou o leque de ofertas para cobrir outras áreas que necessitavam de uma maior atenção nas Tecnologias de Informação e Comunicação para além dos transportes, nomeadamente, desporto, governação electrónica, centros religiosos, entre outros.
Em 2020, Barrote contou que a PayTech assinou um memorando de entendimento com a mesquita Mohammad, com vista a desenvolver uma solução capaz de melhorar a comunicação e a colecta das contribuições dos crentes. Desta forma, desenvolveu-se um aplicativo para a mesquita e um cartão de identificação do crente.
“No âmbito da Covid-19 e restrições impostas nos centros religiosos, a PayTech desenvolveu também um sistema de controlo de acesso e contagem de número de crentes que frequentam os centros religiosos permitido o maior controlo no acesso aos centros e bloquear o acesso após exceder a capacidade de lotação. Este sistema também permite fazer o rastreio caso existisse um caso de contaminação. Este sistema não foi só implementado na mesquita Mohammad, mas também na Mesquita Anuail e na Mesquita da Machava”, explicou o jovem
Cofundador da PayTech, Barrote assinalou que, ainda em 2020, a empresa assinou também um memorando de entendimento com o clube Ferroviário de Maputo, no âmbito do qual desenvolveu um aplicativo e cartão de identificação do sócio para o clube, capaz de fazer uma melhor gestão dos sócios dos clubes, gestão dos jogadores, gestão do histórico dos sócios e dos pagamentos das quotas, gestão de contribuições e lançamento de campanhas, gestão das participações dos sócios e venda de bilhetes para eventos, comunicação intensiva e interacção directa com os sócios.
Ainda em 2020, a nossa fonte contou que a PayTech assinou um memorando de entendimento com o Município da Matola, que visava a governação electrónica e digitalização do município de modo que o munícipe tivesse o seu município num smartphone. Este desafio culminou no desenvolvimento de um aplicativo e cartão do munícipe.
“O conceito de cartão do munícipe foi pensado para promover a integração digital e financeira dos munícipes que não têm acesso a smartphones, mas também servir de uma identidade digital do munícipe. Para além disso, este conceito foi desenvolvido na óptica da digitalização do processo de pagamento das taxas do mercado, dando a possibilidade ao vendedor de efectuar o pagamento da taxa e ter acesso ao histórico de pagamentos de forma simples e acessível. Esta solução não só ajuda a melhorar a gestão da receita colectada nos mercados, mas acima de tudo ajuda na aceleração da inclusão financeira, num segmento de munícipes sem precedentes bancários”, explicou Barrote.
Segundo o Engenheiro Electrónico, o aplicativo do Município da Matola consiste numa App mobile e uma plataforma de gestão central. Este produto foi desenhado a pensar nos cidadãos que já têm acesso à internet e, particularmente, aos smartphones. Através da plataforma, os cidadãos têm acesso ao pagamento de taxas municipais de forma digital, marcação de audiências, acompanhamento das últimas notícias, comunicados e alertas, participação de ocorrências, atendimento em tempo real, acesso a documentos de apoios, tramitação de licenças municipais, entre outros.
Para Barrote, o aplicativo em questão introduz uma nova abordagem de relacionamento entre o governo municipal e o cidadão e, com a implementação da solução, a edilidade estará muito mais próxima do munícipe, provendo um serviço com maior qualidade
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