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Ex-directora das Finanças de Manica nega entregar-se à justiça


Até há bem pouco tempo, Maria Constância Nhalevilo era Directora dos Serviços Provinciais da Economia e Finanças em Manica. Ocupava o cargo há cerca de dois meses e eis que de Cabo Delgado, onde esteve como Administradora Distrital de Mueda, surgem indicações de que Nhalevilo foi julgada e condenada, ainda com um mandado de prisão, por ter-se provado o seu envolvimento, na companhia de dois colegas subordinados, nomeadamente Guilherme dos Santos e Metodi Russa, no crime de corrupção, falsificação de documentos e peculato.

“São emitidos mandatos de captura e seguidos de condução dos arguidos Maria Constância Afonso Nhalevilo, Guilherme dos Santos e Metodi da Costa Cristóvão Russa à Penitência para o cumprimento das penas de prisão que acabam de ser aplicadas”, sentenciou o juiz da causa, Zacarias Napatima, na presença do advogado de Maria Nhalevilo, Lino Guido.

Esta pode ter sido a razão da exoneração de Maria Nhalevilo do cargo de Directora dos Serviços Provinciais de Economia e Finanças, que em sua substituição foi nomeado Carlos Comissal, ido de Tete, que tomou posse esta segunda-feira.

Na hora do adeus, “O País” questionou, se Nhalevilo condenada a cinco anos de prisão por um Tribunal de Cabo Delgado iria se entregar à justiça, mas esta disse que não, uma vez que os seus advogados recorreram da sentença.

“Eu recorri da sentença. Continuo funcionária do Estado e estou disposta a trabalhar em qualquer ponto do país onde me forem confiadas quaisquer funções”, referiu


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