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Jaime Neto enaltece papel da China no apoio às FADM

 


Numa mensagem enviada ao seu homólogo chinês pela passagem do 94º aniversário da criação do Exército de Libertação Popular da China (PLA), Forças Armadas da China, que se assinala domingo (1 de Agosto), Jaime Neto enaltece o papel daquelas forças no apoio a Moçambique, em vários domínios desde a luta pela independência até aos dias que correm.

A China foi, desde os primórdios da Luta de Libertação Nacional, um parceiro de Moçambique. Mesmo depois do alcance da independência, aquele país continua a cooperar e a manter boas relações com Moçambique. Essa cooperação não se circunscreve apenas no domínio político, mas também militar. E porque o exército daquele país celebra, domingo, o seu 94º aniversário, Jaime Neto endereçou uma mensagem de felicitação.

“Gostaríamos de assinalar o facto de o Exército de Libertação Popular da China atribuir grande valor e importância às relações de amizade com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Com efeito, China e Moçambique gozam de boas e duradouras relações de amizade e irmandade que datam desde o início da década de 1960, quando o povo moçambicano se organizava para desencadear a Luta Armada de Libertação Nacional”, inicia o documento que depois salienta o apoio do exército chinês no fortalecimento do contingente moçambicano no combate ao terrorismo.

“Satisfaz-nos constatar que, nos últimos anos, a relação militar entre a China e Moçambique tem continuado a desenvolver-se a um ritmo acelerado, resultando constantemente em ganhos nos domínios de formação militar, construção de infra-estruturas, saúde militar, entre outros, que têm contribuído para o aprimoramento da capacidade de intervenção das FADM, para fazer face aos desafios actuais de segurança, particularmente o terrorismo. Estes ganhos trouxeram uma maior dinâmica na parceria compreensiva de cooperação estratégica entre os dois países”, detalha.

O Ministério da Defesa de Moçambique destaca o papel daquelas forças no apoio aos esforços globais para a pacificação do mundo, através do envio das suas tropas.

“Apraz-nos reconhecer o papel dos Capacetes Azuis Chineses, nas diversas missões de paz. Congratulamos a República Popular da China pelo facto de, até à presente data, ser o segundo maior contribuinte do orçamento de manutenção de paz das Nações Unidas e o maior contribuinte de tropas entre os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O facto de mais de 40.000 tropas chinesas terem sido desdobradas em 25 operações de manutenção de paz, nas quais 13 pacificadores chineses sacrificaram as suas vidas em prol da sagrada causa, revela o compromisso existente para com a causa da segurança mundial. Notamos, ainda, que os pacificadores chineses, durante as suas missões de paz, construíram e repararam acima de 13.000 km de estradas e destruíram 10.342 minas e engenhos explosivos não detonados, transportaram mais de 1.35 milhões de toneladas de mantimentos por uma distância acima de 13 milhões de quilómetros, trataram mais de 170.000 pacientes e levaram a cabo acima de 400 escoltas armadas e patrulhamento por um período de 30. 000 horas em zonas livres de armas”, enaltece.

Noutro desenvolvimento, Jaime Neto enalteceu o papel que as forças armadas chinesas têm desempenhado na resposta a desastres naturais como é o caso do ciclone Idai que devastou Moçambique.

“Relativamente ao apoio humanitário e alívio aos desastres, importa destacar o papel activo que o Exército Popular de Libertação da China tem desempenhado na mitigação dos impactos aos fenómenos naturais, como terramotos, tsunamis e epidemias severas, como aconteceu quando Moçambique foi afectado pelo ciclone IDAI em Março de 2019. Queremos, também, assinalar a participação do Exército de Libertação Popular da China nas Operações Contra a Pirataria no Golfo de Áden. Desde Dezembro de 2008, a Marinha de Guerra Chinesa desdobrou acima de 100 embarcações no Golfo de Áden e nas águas Internacionais próximas à Somália, contribuindo para a segurança da navegação marítima e protecção de cidadãos chineses e de diversas nacionalidades”, revela, tendo também destacado o papel daquele país nos esforços de combate à COVID-19.

“Actualmente, perante os desafios impostos pela COVID-19, reconhecemos o papel do Exército de Libertação Popular da China na doação de vários materiais de protecção, incluindo vacinas de prevenção da COVID-19, para mais de 70 países a nível mundial, incluindo Moçambique”, conclui.


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