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Presidente da Renamo não acredita no fim da junta militar

 


Ossufo Momade, Presidente da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique.

A morte do líder da Junta Militar, o general Mariano Nhongo não pode, para já significar o fim da junta militar. A opinião é de Ossufo Momade - Presidente da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, que lamenta o fim trágico do general.

Foram a enterrar os restos mortais de Mariano Nhongo, líder da autoproclamada junta militar da Renamo, grupo a quem se atribui os ataques armados contra alvos civis desde 2019 nas províncias de Manica, Sofala e Tete, mas o presidente do principal partido da oposição em Moçambique revela muitas reservas se a morte de Mariano Nhongo, abatido pelas forças de defesa e segurança no dia 11 deste mês no distrito de Cheringoma, dita o fim do grupo dissidente da sua formação política. 

"Enganar ao mundo eu vir aqui ao público dizer que a Junta já desapareceu, já acabou porque o Nhongo perdeu a vida. Não posso fazer uma declaração dessas", admitiu Ossufo Momade.

Mas Ossufo Momade lamenta a sua morte: "Nós já aparecemos, por várias vezes, a chamar atenção para que ele voltasse a razão", assegurou o presidente da Renamo.

Para já a Renamo já manifestou abertura para receber e integrar os restantes membros da junta militar no processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração DDR, em curso em Moçambique e que no final prevê abranger a 5200 guerrilheiros do principal partido da oposição. 

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