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CTA PEDE REABERTURA DAS PRAIAS ENCERRADAS

 

A Confederação das Associações Económicas (CTA) pede ao governo para reabrir as praias de segunda à sexta-feira somente para os banhistas, justificando o pedido com a redução do emprego no sector de turismo.

“O objectivo é manter o emprego no país, porque o turismo está a sofrer e o desemprego aumenta cada  vez mais. O encerramento de praias foi para evitar aglomerações entretanto deve se arranjar formas de manter as praias abertas sem aglomerações numa primeira fase para os turistas, tendo em conta que as aglomerações acontecem aos finais de semanas, e como forma de evitar, podem ser abertas somente no meio da semana e com limites de horários”.

Estas afirmações foram feitas durante o Economic Briefing sobre o desempenho empresarial do III trimestre de 2021. Foi naquele encontro que a CTA revelou ter sido o terceiro trimestre negativo devido às mudanças legislativas  que impactaram  adversamente o ambiente de negócio com destaque para aprovação do novo regulamento  de selagem de bebidas e tabacos manufacturados que tem como impacto agravamento dos custos do sector empresarial, sobre tudo nas indústrias cervejeiras.

Zuneid Calunias, Vice-presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA) avançou que houve uma retracção de receita  e o aumento do custo das empresas, “uma redução no índice do emprego, as empresas estão a reinventar-se. Tem um assunto que estamos a  debater e um dos temas é a selagem das bebidas e do tabaco que as indústrias vem reclamando como sendo uma sobrecarga fiscal que vai afectar negativamente nas receitas pois é um custo que eventualmente poderia ser evitado tendo em conta que maior na parte das empresas existe uma fiscalização na produção”, explicou.

Calunias disse que a subida de combustível foi drástica de cerca de 10%  e faz com que as empresas tenham mais  custos do que proveitos, o que vai dificultar a capacidade de pagamento de fornecedores.

O Vice-presidente frisou que o sector do turismo havia feito muitas perspectivas para o Verão, tendo em conta a redução do índice da pandemia  sendo o turismo uma actividade sazonal  em que a época do Verão esperava-se recuperar as perdas dos últimos dois anos. “Essa restrição vem numa situação muito delicada e compromete a estabilidade e garantia de pagamento de salários, entre outras obrigações das empresas”.


Por outro lado, Noor Momade, Presidente da Associação dos Agentes de viagem e Produtos Turísticos em Moçambique revelou que sem a reabertura das praias o turismo de lazer  continua numa situação crítica, apertada, aflita, porque não conseguem pagar as contas, a luz, a água “e a situação é mesmo caótica”.

A avaliação do índice de robustez que resulta da média ponderada dos índices provinciais, no terceiro trimestre de 2021 apresentou uma tendência de redução face ao segundo trimestre e foi de 29% para 26%, o segundo e terceiro semestre de 2021 registou uma redução de  111.24 para  106.46, o que representante uma queda de 4.74.

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