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“O sonho que temos para Moçambique está longe de ser realizado”, diz Chissano
Os moçambicanos ainda estão longe de ter o país que sonham, pois persistem os mesmos…
Os moçambicanos ainda estão longe de ter o país que sonham, pois persistem os mesmos…
O Partido RENAMO sugeriu, na última terça-feira, que Moçambique "reformulasse" a sua posição de neutro perante o conflito Rússia-Ucrânia, no dia em que o país começa o seu mandato no Conselho de Segurança da ONU.
"A RENAMO exorta ao Governo de Moçambique a reformular o seu posicionamento em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, tendo sido eleito por expressivos votos de países que em geral condenaram a invasão a um país soberano", referiu Ossufo Momade, presidente da Renamo, numa mensagem na sua página da rede social Facebook.
Moçambique esteve entre os países que se abstiveram em três resoluções que foram a votos na Assembleia-Geral das Nações Unidas, desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Para a RENAMO, o facto de Moçambique manter-se neutro, em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, pode ser sinónimo de "concordância e cumplicidade" com o país invasor, no caso a Rússia.
"Prevalecer com a posição neutral pende a uma assunção de concordância e cumplicidade, o que pode, em última análise, ser contraproducente com o voto de confiança que nos foi dado", referiu Ossufo Momade.
O maior partido da oposição pediu ainda que Moçambique use a sua posição no Conselho de Segurança para "promover e defender os direitos humanos, o combate ao terrorismo, ameaças à paz e segurança internacionais", além do combate ao "aquecimento global e mudanças climáticas".
Moçambique começou no passado dia 3 o seu mandato como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para o período de 2023 e 2024, após ser eleito em 09 de junho.
Fonte: Folha de Maputo
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