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Os partidos políticos precisam de instituições fortes para que sejam capazes de garantir eleições justas, Defende ND



Á margem da mesa redonda promovida pelo Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) cujo objectivo era recfletir sobre os desafios políticos do presente ano, o maior partido da oposição Renamo, voltou a apontar dedo à Comissão Nacional das Eleições (CNE) nas fraudes que tem caracterizado as eleições em Moçambique. Por sua vez, a secretária-geral da Nova Democracia, Madá Madjila, referiu que os partidos políticos precisam de instituições com vista a ter capacidade um processo eleitoral justo e limpo.

Quando se caminha a passos largos de mais um ciclo eleitoral, os partidos políticos foram chamados pelo Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) para apresentar os desafios para o ano eleitoral de 2023.

Naquele encontro que juntou partidos políticos e a sociedade civil, a Renamo voltou a disparar contra a Comissão Nacional de Eleições (CNE), uma vez que está instituição não tem disponibilizado os editais depois da votação.

Lutar contra ocultação dos resultados para os partidos, sobretudo, os da oposição, constituiu, na opinião de Venâncio Mondlane, um grande desafio para a Renamo nos próximos pleitos eleitorais.

Mondlane aponta que ao esconder os editais a CNE tira aos mandatários dos partidos políticos o direito de confortar os dados no acto do apuramento definitivo dos resultados.

Na qualidade de representante do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Sônia Mboa, mostrou-se preocupado com o facto de alguns municípios terem sido afectadas pelas cheias o que, de certa forma, pode inviabilizar o recenseamento eleitoral e consequente adiamento das eleições autárquicas.

“As cheias e a guerra no norte do país pode manchar as eleições de 2023, uma vez que podem deixar alguns eleitores de fora no processo. O adiamento das eleições põe em causa o início das ditas livres e justas eleições. Este acto mobiliza vários actores políticos, órgãos eleitorais e partidos políticos”, disse Mboa

Por sua vez, a secretaria geral do partido Nova Democracia, Madá Madjila, referiu que os partidos políticos precisam de instituições fortes no processo eleitoral para que sejam capazes de garantir um processo justo e limpo, tendo igualmente defendido a adopção de uma lei eleitoral permanente.

“Não faz sentido que a nossa lei eleitoral seja alterada a cada ciclo eleitoral. Precisamos de instituições fortes e que sejam capazes de garantir um processo limpo, justo, transparente e isenta”, declarou Madjila para depois atacar a postura da Assembleia da República.

“Infelizmente o nosso parlamento mantém as portas fechadas para a sociedade civil, onde as decisões são tomadas em secretismo”.

Já Bendita Soares, representante da Frelimo, apontou que o principal desafio do partido é conquistar mais autarquias nas eleições agendadas para Outubro próximo.


Jornal Evidências 

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