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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

CNE NADA SABE SOBRE SUPOSTO GRUPO DE WHATSAPP

 


Ainda sobre as irregularidades no recenseamento eleitoral, o Presidente da CNE reagiu, hoje, ao assunto da criação de um suposto grupo de WhatsApp, visando viciar o recenseamento eleitoral na cidade da Beira, província de Sofala. Dom Carlos Matsinhe considera que, se for verdade, tal acto uma ilegalidade.

“Se há ou foi criado um grupo de WhatsApp deliberadamente para orientar brigadistas a fazerem actos que viciam este processo, isso constitui uma ilegalidade. É importante saber quem foi que criou o grupo, qual é a origem e, caso seja possível fazermos seguimento para perceber até que ponto esse grupo está a causar danos ao processo. Portanto, o meu posicionamento é o de condenar este tipo de utilização de redes sociais para interferir no processo normal do recenseamento eleitoral. Não podemos usar as redes sociais; não temos controlo sobre as redes sociais, é condenável.”

Carlos Matsinhe salientou que não há nenhuma orientação para que o recenseamento eleitoral seja feito fora das regras previstas na lei.

“É também uma questão de repudiar, porque sabemos que o recenseamento eleitoral tem postos de recenseamento previamente indicados e que nunca nenhuma brigada foi colocada para funcionar na residência de um concidadão, muito menos na residência de um líder comunitário, o secretario do bairro, ou chefe de quarteirão, nunca assim.”

Já o vice-presidente da CNE, Fernando Mazanga, entende ser necessária a intervenção do Presidente da República para resolver as anomalias relatadas em torno do recenseamento eleitoral.

“Há uma interdependência em termos de funcionamento, mas aquele que nos empossou, aquele que é o Chefe de Estado deve dizer algo aos moçambicanos sobre a conduta dos processos eleitorais, porque todo o sistema está enferrujado e tem interferências negativas.”

A CNE prepara-se para, dentro de dias, iniciar uma supervisão ao recenseamento em todo o país.


⛲ O País 

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