SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado
Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações…
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O Mercado Central de Quelimane foi severamente afectado na passada terça-feira. Os últimos dados disponibilizados pelo Corpo de Salvação Pública indicam que o fogo que deflagrou mais de 500 barracas foi originado por um curto-circuito. Manuel de Araújo fala de mais de quatro mil pessoas directamente afectadas.
O projecto de requalificação do Mercado Central já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Quelimane, depois de uma equipa técnica que esteve a trabalhar no assunto. O plano foi antes avaliado por várias equipas interessadas, incluindo a Comissão dos Comerciantes Informais. O edil Manuel de Araújo fez a sua primeira intervenção pública no Mercado Central, onde visitou os comerciantes. De Araújo garantiu no máximo até dentro da próxima semana o início da reconstrução.
“As nossas primeiras palavras são de solidariedade com os comerciantes que operam neste mercado, porque sofreram brutalmente com o incêndio. Nós ficamos chocados com a situação e, por isso, estamos aqui para dar a nossa força e dizer que estamos igualmente preocupados com a situação. Os incêndios estão a ser recorrentes nos nossos mercados e isso mexe, sobremaneira, nas nossas contas, porque de lá tiramos as nossas receitas. Ou seja, não são só os comerciantes que são directamente afectados com esta dura realidade, o conselho municipal também fica”, disse Manuel de Araújo.
O edil fez saber que, ao todo, são 223 barracas fixas e mais de 300 móveis que não escaparam ao incêndio da passada terça-feira. “Nós estamos a trabalhar no processo de requalificação, não só deste mercado como também de outros desde o da FAE no aeroporto e Brandão. Vamos contar com o apoio do Banco Mundial para o mercado do Aeroporto”, disse De Araújo.
Para já, o trabalho que se segue será entre o município e o Serviço Nacional de Salvação Pública (SENSAP) para a sensibilização dos comerciantes para evitar futuros casos. Manuel Cumaio, chefe do Controlo Estatal, fez saber que “só a construção que obedece aos parâmetros de segurança, como vias de acesso, que permitam a movimentação de pessoas com comodidade, espaçamento necessário das barracas, entre vários outros cenários, pode reduzir os casos de incêndio”, disse.
Na mesma ocasião, o edil de Quelimane fez saber que o Conselho Municipal vai criar o seu Corpo de Salvação Pública para permitir melhor intervenção nos casos similares. Explicou que a edilidade já lançou o concurso público para a contratação e posterior formação dos candidatos que irão ser apurados.
⛲ O País
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