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Detidas mais duas pessoas no caso do assassínio do jornalista moçambicano João Chamusse



Jornalista foi encontrado morto no dia 14 de dezembro no quintal da sua residência, em Nsime, na província de Maputo, sem roupa e com um ferimento na nuca.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) anunciou esta sexta-feira a detenção de mais dois suspeitos de envolvimento no assassínio do jornalista moçambicano João Chamusse, morto há uma semana na sua residência, em Maputo.
"Eles foram detidos na posse dos telemóveis e o computador pertencentes à vítima", declarou Henrique Mendes, porta-voz do Sernic na província de Maputo, durante uma conferência de imprensa.
João Chamusse, de 59 anos, foi encontrado morto no dia 14 de dezembro no quintal da sua residência, em Nsime, na província de Maputo, sem roupa e com um ferimento na nuca.

As autoridades acreditam existirem elementos "fortes" que provam o envolvimento dos indiciados, de 23 e 18 anos, incluindo o instrumento contundente que terá sido usado para assassinar João Chamusse.
"Um deles, que é confesso, alega que terá realizado alguns trabalhos na casa da vítima e não foi pago. Por isso, optou por ajustar as contas com vítima, ele era um vizinho da vítima [...] O outro suspeito foi detido na posse de um dos telemóveis da vítima, em resultado do trabalho que fizemos", observou o porta-voz do Sernic.
Segundo as autoridades, as outras três pessoas que tinham sido detidas suspeitas de estarem envolvidas no caso na semana passada foram restituídas à liberdade.
Piloto comercial de formação, pela Escola Aeronáutica de Lisboa, João Chamusse era diretor editorial do jornal eletrónico "Ponto por Ponto" e comentador televisivo, caracterizando-se por uma abordagem crítica, irónica e, por vezes, cómica, sobretudo em temas de política interna.

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