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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Jornalistas marcham exigindo esclarecimento do assassinato de João Chamusse

 


Classe considera que só a verdade pode evitar que a morte de Chamusse seja interpretada como uma mensagem para aqueles que falam livremente.

Justiça é um dos gritos pelos quais os escribas se juntaram, esta segunda-feira, na Cidade de Maputo, numa marcha, exigindo o esclarecimento das circunstâncias do assassinato do jornalista João Chamusse.

Foram profissionais de diferentes órgãos de comunicação social que percorreram a Avenida Vladmir Lenine, do Jardim Municipal Nangade, antigo Dona Berta até à Procuradoria-Geral da República, onde submeteram uma queixa contra desconhecidos e uma petição repundiando o assassinato de jornalistas e pedido investigação.

“Uma investigação profunda é fundamental nesta altura, porque ela nos pode dizer se João Chamusse foi assassinado em virtude do seu trabalho profissional ou não. Este esclarecimento é fundamental para evitar todo o tipo de suspeição. Enquanto não houver esclarecimento, as pessoas vão dizer livremente que foi por via do seu trabalho, do seu pensamento, e outros vão falar de razões de natureza pessoal”, explicou Jeremias Langa, Presidente do MISA-Moçambique.

Outrossim, reinam entre os participantes da marcha, e não só, dúvidas sobre se o cidadão detido pela Polícia indiciado de assassinar Chamusse é realmente o responsável pelo crime.

“Sendo ele assassino porque é que, depois de o matar, haveria de querer levar roupas do nosso colega para casa? Seria um assassino amador, que leva provas do assassinato para a sua própria casa”, referiu o jornalista Alexandre Chiúre, desafiando as autoridades a trabalhar mais.

A marcha foi organizada pelo MISA Moçambique. João Chamusse foi assassinado na madrugada da última quinta-feira, no quintal da sua residência, no distrito de KaTembe, capital do país.

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