Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, rejeitou hoje a reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul, considerando ser um erro, adiantou a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
Kim Jong-un rejeita "reconciliação ou reunificação" com Coreia do Sul
"Acho que é um erro que não deveríamos cometer. Ver as pessoas que nos chamam de pior inimigo como alguém com quem devemos procurar a reconciliação e a unificação", observou o governante na reunião plenária de final de ano do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.
Também, segundo a KNCA, ficou decidido que Pyongyang deverá lançar três novos satélites espiões em 2024 para fortalecer as suas capacidades militares.
"A missão de lançar três satélites de reconhecimento adicionais em 2024 foi declarada", assinalou a KCNA.
Após dois fracassos sucessivos em maio e junho passados, a Coreia do Norte colocou com sucesso o seu primeiro satélite de observação militar em órbita em novembro.
Pyongyang alegou ter fornecido imagens dos principais locais militares dos Estados Unidos da América (EUA) e da Coreia do Sul, mas não as revelou.
A Coreia do Norte está impedida por sucessivas rondas de resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) de realizar testes com tecnologia balística.
Os serviços de inteligência sul-coreanos acreditam que o governo norte-coreano recebeu ajuda tecnológica decisiva da Rússia, país visitado por Kim Jong-un em setembro. Na ocasião, o líder da Coreia do Norte reuniu-se com o Presidente russo, Vladimir Putin.
Durante a reunião do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Kim Jong-un disse que a Península Coreana estava nas garras de "uma situação de crise persistente e incontrolável", cuja culpa era dos EUA e da Coreia do Sul.
O governante ordenou, portanto, uma remodelação das administrações que gerem as relações com o Sul, no sentido de "mudar fundamentalmente a direção".
Em 2018, as duas Coreias iniciaram um processo de aproximação, caracterizado por três encontros de Kim Jong-un e o então Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, tendo sido destruído.
No início da reunião do partido, o líder norte-coreano já tinha apelado à "aceleração dos preparativos de guerra" do país, incluindo o programa de armas nucleares, face às "manobras de confronto" dos EUA e dos seus aliados.
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