![SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRYNSd6fOg8XaR22IQerDpksyntbCvkav-fSutnjYD4kE8zcMJMss2RSEqUGpNqklBYYHTsy3tv3BQQJNVUr7y6LLBcB8ac2_jMm-tKC710w0_VnnfxV9Z_RfxJJgnZYYpSwnjJ2qIX9Kn3xxtGDMc1tgy-pOGf6r6B8ZZEBFqRKtFNRv88SFESiV78Ync/w640/samim-defesa.jpg)
SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado
Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações…
Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações…
Uma das vozes mais críticas à liderança do partido é Venâncio Mondlane.
O presidente da Renamo, Ossufo Momade, considerou este domingo que as vozes críticas à sua liderança estão à procura "de legitimidade" para alcançar posições políticas dentro da principal força política da oposição moçambicana, defendendo a necessidade de "disciplina".
"Assistimos membros a desfilarem pelas televisões e pelos tribunais à procura de legitimidade para alcançar posições político partidárias. Quanto a nós, trata-se de uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada", declarou Ossufo Momade, durante o discurso de abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em Maputo.
Momade, que está na liderança do partido desde a morte do líder histórico da Renamo Afonso Dhlakama (2018) e cujo mandato expirou em 17 de janeiro, é externa e internamente criticado devido a alegada inércia face a supostas irregularidades nas eleições autárquicas moçambicanas de outubro passado, sendo também acusado de negligência face à situação dos guerrilheiros do partido desmobilizados à luz do acordo de paz.
Uma das vozes mais críticas à liderança do partido é Venâncio Mondlane, deputado da Renamo e ex-candidato do partido à autarquia de Maputo nas últimas eleições autárquicas.
Venâncio Mondlane, que já anunciou publicamente a intenção de se candidatar à presidência do partido, apresentou, recentemente, à justiça uma providência cautelar que exigia a anulação de decisões tomadas pelo atual líder da Renamo, sob o argumento de estar fora do mandato, um ofício rejeitado pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.
Mondlane tinha também intentado uma outra providência cautelar, exigindo a marcação do próximo congresso do partido, mas este processo não foi julgado porque o deputado chegou a acordo com a direção da Renamo para a realização da reunião magna da organização, entre 15 e 16 de maio.
No seu discurso , Ossufo Momade rejeitou as acusações que lhe são imputadas, considerando que há uma "agenda externa" ao partido promovida por alguns membros.
"Lamentamos que tais membros tenham investido o seu tempo e inteligência para imputar a fraude eleitoral ao partido e, em particular, ao seu presidente, de tal forma que se esqueceram de onde viemos e para onde vamos", frisou o dirigente, acrescentando que a agenda da Renamo é clara: "alcançar o poder e servir o povo moçambicano".
A reunião do Conselho Nacional da Renamo, que antecede o congresso eletivo, foi marcada por escaramuças entre os seguranças do partido e um grupo de jovens apoiantes de Venâncio Mondlane nas primeiras horas do dia.
Os jovens tentavam manifestar-se à porta da sala onde decorre a reunião do Conselho Nacional da Renamo no Hotel Glória, na capital moçambicana, quando os seguranças do partido os expulsaram à força e rasgaram os cartazes que empunhavam, de apoio à candidatura de Venâncio Mondlane.
Numa carta aberta divulgada no sábado, Venâncio Mondlane, que não faz parte do Conselho Nacional e que não foi convidado para a reunião deste domingo exigiu que o órgão reprove a proposta de perfil de candidato à presidência do partido apresentada pela Comissão Política, considerando que esta viola os estatutos.
Segundo Venâncio Mondlane, membro do partido desde 2018 e que já foi assessor político de Ossufo, a Comissão Política da Renamo propôs, entre vários requisitos, que os membros do partido que queiram candidatar-se tenham pelo menos 15 anos de militância.
Três militantes já anunciaram que pretendem concorrer à liderança da Renamo, num ano em que Moçambique realiza eleições gerais, incluindo presidenciais: o irmão do líder histórico do partido Elias Dhlakama e o ex-deputado Juliano Picardo, além de Venâncio Mondlane.
Moçambique realiza em 9 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais.
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