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“O sonho que temos para Moçambique está longe de ser realizado”, diz Chissano
Os moçambicanos ainda estão longe de ter o país que sonham, pois persistem os mesmos…
Os moçambicanos ainda estão longe de ter o país que sonham, pois persistem os mesmos…
Pelo menos 42 pessoas morreram num ataque no nordeste da República Democrática do Congo protagonizado por rebeldes das Forças Democráticas Aliadas, ADF. O incidente ocorreu na última sexta-feira.
De acordo com a porta-voz da sociedade civil do território de Beni, Delphin Mupanda, o ataque ocorreu um dia após as Forças Democráticas Aliadas, ADF, terem morto 13 pessoas em Mamove e três dias após o assassinato de pelo menos 23 civis em Beni.
O massacre ocorreu na sexta-feira à noite na aldeia de Masala. Segundo Delphin Mupanda, os rebeldes “queimaram praticamente todas as casas”.
Há registo de corpos com cicatrizes de algemas, outros mortos a tiro e queimados, ainda espalhados pelo chão, entretanto o porta-voz diz que a contagem já feita é provisória.
As ADF são uma milícia de origem ugandesa, mas actualmente têm as suas bases nas províncias vizinhas de Kivu do Norte e Ituri, onde realizam constantemente ataques e mantêm a população aterrorizada.
Os seus objetivos são difusos, para além de uma possível ligação com o Estado Islâmico, que por vezes assume a responsabilidade pelas suas açcões.
Embora os especialistas do Conselho de Segurança das Nações Unidas não tenham encontrado provas de apoio directo do Estado Islâmico às ADF, os Estados Unidos identificam-na desde 2021 como “uma organização terrorista” afiliada ao grupo terrorista.
As autoridades ugandesas também acusam o grupo de organizar ataques dentro do seu território e, em Novembro de 2021, os exércitos do Uganda e da RDCongo iniciaram uma operação militar conjunta em curso para combater os rebeldes.
Desde 1998, o leste da RDCongo envolve-se num conflito alimentado por mais de uma centena de grupos rebeldes e pelo Exército, apesar da presença da missão da ONU.
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