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Quatro mortos numa explosão em antigo paiol no centro de Moçambique

 


Engenho explodiu quando os jovens, com idades entre 16 e 19 anos, tentavam partir o objeto.

Quatro pessoas morreram na sequência da detonação, na noite de domingo, de um engenho explosivo num antigo paiol, em Sofala, centro de Moçambique, avançou esta segunda-feira a Polícia da República de Moçambique (PRM).

"São artefactos que estão em zonas do antigo paiol e é por isso que nós restringimos o acesso àquela região. No local tivemos informação de quatro mortos e cinco feridos", disse à comunicação social Marilto Peralto, porta-voz do comando provincial da PRM em Sofala, adiantando que se travam de jovens que estavam à procura de ferro velo para vender.

Segundo as autoridades locais, que primeiro avançaram a morte de três pessoas, o incidente ocorreu no bairro Ndunda, na cidade da Beira, província de Sofala.

O engenho explodiu quando os jovens, com idades entre 16 e 19 anos, tentavam partir o objeto.

O Hospital Central da Beira confirmou a entrada dos cinco feridos, referindo que estão todos estáveis, havendo um que teve alta hospitalar no domingo após contrair pequenas escoriações no incidente.

"Nós estamos com quatro doentes neste momento, um que foi submetido a cirurgia e está na reanimação e os outros que estão na enfermaria", estando todos a responder "muito bem" até ao momento, disse aos jornalistas a diretora clínica do Hospital Central da Beira, Ana Tambo.

Engenhos explosivos perdidos, por desativar, são uma herança de tempos de conflito em Moçambique.

O país declarou-se livre de minas antipessoais em 2015, ao cabo de mais de duas décadas de um programa de desminagem em todo o país - que na altura era um dos cinco mais ameaçados do mundo, no entanto, vários acidentes têm-se sucedido.

Um dos casos mais graves aconteceu em setembro de 2020 quando sete pessoas morreram numa explosão em Pebane, na província da Zambézia.

⛲ Correio da manhã 

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