A lesão grave sofrida por Nehuén Pérez frente ao Nacional trouxe dores de cabeça ao FC Porto. O defesa argentino ficará afastado até ao final da temporada, deixando o plantel com apenas três centrais de raiz disponíveis, um número curto para a exigência das competições em curso.
Perante este cenário, a SAD azul e branca não descarta recorrer ao mercado de jogadores sem contrato para reforçar a linha defensiva orientada por Francesco Farioli. O mercado de inverno ainda está a vários meses de distância e, até lá, o calendário é intenso.
“É fundamental termos soluções. Já falámos com a direção e estamos a avaliar as opções possíveis para dar estabilidade à equipa”, admitiu o treinador após o último jogo.
Opções disponíveis no mercado
Apesar de limitado, o mercado de livres oferece alguns nomes conhecidos. Segundo o portal Transfermarkt, Tomiyasu é um dos centrais mais valorizados, mas a sua recuperação física prolongada levanta dúvidas sobre a utilidade imediata. Outros jogadores referenciados são o polaco Dawidowicz, ex-Hellas Verona, e Daniel Amartey, internacional ganês com passagens por Leicester e Besiktas.
Alternativas internas
No plantel, Bednarek e Kiwior assumem a titularidade, enquanto Dominik Prpic, inicialmente quarto central, sobe agora na hierarquia. O jovem croata já tinha demonstrado ser a principal alternativa quando Zé Pedro ainda fazia parte do grupo.
Farioli também revelou estar disposto a adaptar algumas peças. Pablo Rosario, pela sua polivalência, surge como opção para atuar no eixo defensivo, e a versatilidade de Tomás Pérez poderá igualmente ser aproveitada em esquemas de três centrais.
A aposta na formação
A equipa B pode ser chamada a intervir. Gabriel Brás, inscrito para a Liga Europa, já foi integrado nos treinos da principal e surge como primeira escolha caso seja necessário recorrer à formação secundária. Felipe Silva, Luís Gomes e António Ribeiro também estão na lista de jovens que podem ser promovidos.
Decisão para breve
Com várias frentes competitivas em aberto, o FC Porto precisa de encontrar rapidamente uma solução. Seja no mercado de jogadores livres, seja através de adaptações ou recurso à formação, a gestão de André Villas-Boas e da equipa técnica terá de garantir estabilidade defensiva para enfrentar os desafios até janeiro.
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