O Benfica voltou a demonstrar porque lidera a Primeira Liga Feminina, mas teve de suar — e muito — para conquistar os três pontos diante do Braga. Num jogo eletrizante e marcado por constantes mudanças no marcador, as encarnadas venceram por 3-2, graças a um golo decisivo já nos descontos, que fez explodir o Seixal.
A primeira parte foi equilibrada, com ambas as equipas a adotarem uma postura cautelosa, mas o espetáculo verdadeiro chegaria após o intervalo. Logo no recomeço, Nycole Raysla apareceu no momento certo para inaugurar o marcador e colocar o Benfica em vantagem. Contudo, o Braga não demorou a reagir: Ana Rute aproveitou uma desatenção defensiva e restabeleceu o empate, alimentando a esperança das minhotas.
O Benfica teve então uma oportunidade de ouro para voltar à frente, mas Christy Ucheibe desperdiçou uma grande penalidade que poderia ter tranquilizado a formação encarnada. O falhanço não quebrou, no entanto, o ritmo da equipa, que voltou a adiantar-se graças a Chandra Davidson, protagonista de uma finalização cheia de sangue-frio.
Quando tudo parecia controlado, o Braga voltou a gelar o Seixal: Gudrun Arnardottir fez o 2-2 já perto dos 90 minutos, num lance que deixou o Benfica em choque e reabriu completamente o jogo.
A resposta encarnada, porém, foi digna de líder. Já em tempo de compensação, Rakel Engesvik surgiu com o remate que decidiu a partida e assegurou uma vitória sofrida, mas absolutamente crucial para manter o Benfica no topo da classificação.
Com este triunfo, o Benfica chega aos 19 pontos e reforça a liderança na Primeira Liga Feminina, enquanto o Braga fica nos 8 pontos, em risco de perder posições no decorrer da jornada.
RAKEL ENGESVIK ENTRA E MARCA AOS 92 🦅 pic.twitter.com/RZkn03M2tR
— SL Benfica Futebol Feminino (Apoio) (@BenficaFem) December 6, 2025







0 Comments:
Enviar um comentário