Rogério Pipi continua a ser um dos nomes mais imponentes da história do Benfica — um jogador cuja memória permanece viva no coração dos adeptos encarnados, mesmo décadas após ter pendurado as botas. Se fosse vivo, celebraria hoje, 7 de dezembro, mais um aniversário, reforçando a lembrança de uma carreira lendária que atravessou gerações.
Nascido em Lisboa, em 1922, Rogério Pipi entrou para o Benfica em 1942, numa altura em que o futebol português respirava paixão e tradição. Ao longo de 12 épocas consecutivas, o avançado tornou-se um símbolo da agilidade ofensiva, da criatividade com a bola nos pés e, sobretudo, da eficácia dentro da área — características que o transformaram num dos maiores goleadores que o clube já viu.
Entre 1942 e 1954, Rogério Pipi deixou uma marca praticamente impossível de igualar: 306 jogos com o Manto Sagrado e 204 golos, feitos que o colocam no restrito grupo das grandes lendas que construíram o prestígio do Benfica muito antes da chegada das competições europeias. Em cada época, o avançado destacava-se pela capacidade de decidir jogos, de entusiasmar as bancadas e de representar o espírito combativo das águias.
Mas os números contam apenas parte desta história. O legado de Rogério Pipi também se escreve com títulos e conquistas:
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3 Campeonatos Nacionais
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6 Taças de Portugal
Troféus que mostram o impacto do avançado numa das fases mais marcantes do futebol português, ajudando o Benfica a consolidar-se como um dos clubes mais dominantes do país.
Mais do que um goleador, Rogério Pipi foi um futebolista de classe, cuja presença em campo inspirava colegas e apaixonava adeptos. A sua postura, dedicação e talento intemporal fazem dele uma das maiores referências da história benfiquista.
Hoje, o seu nome permanece entalhado na memória coletiva do Glorioso. Rogério Pipi não foi apenas um jogador — foi um capítulo inteiro da história do Benfica, um capítulo que o tempo jamais conseguirá apagar.






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