Grandes de Portugal: Armando Ndambi Guebuza

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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Ndambi Guebuza desrespeita Tribunal e Ministério Público

 


No sexto dia do julgamento, houve momentos de tensão entre Ndambi Guebuza e a magistrada do Ministério Público, Ana Sheila Marrengula. O filho do ex-Presidente Armando Guebuza desrepeitou a magistrada do MP e o tribunal.

Ndambi Guebuza, filho do ex-Presidente de Moçambique Armando Guebuza

Ndambi Guebuza, o filho do antigo Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, negou em tribunal ter recebido dinheiro da Prinvinvest, na esteira do julgamento das dívidas ocultas.

O Tribunal exibiu vários e-mails em que o outro co-réu, Teófilo Nhangumele, e Jean Boustani, negociador da Privinvest, falavam em divergências na divisão dos 50 milhões de dólares entre Teófilo, Ndambi Guebuza e Bruno Langa.

Numa das conversas, Nhangumele queixava-se a Jean Boustani do fato de Ndambi Guebuza ter recebido 33 milhões de dólares e os outros companheiros, Bruno Langa e Teógilo Nhangumele, terem recebido 8,5 milhões cada.

"Acordou com os seus amigos Bruno e Teófilo em dividir uma quantia de 50 milhões de dólares. Tiveram uma conversa, um acordo nesse sentido?", questionou o juiz.

"Nunca tive esse tipo de conversa com eles de 50 milhões de dólares para dividir, nunca tive essa conversa”, respondeu o réu. 

Ndambi Guebuza nega quase tudo

O juiz da causa, Efigénio Baptista, perguntou ao filho do ex-chefe de Estado se teria recebido, confirmado e assinado a recepção de uma parcela de 14 milhões de dólares, mas o réu Ndambi não confirmou.

Teófilo Nhangumele, co-réu

"Meritíssimo não fiz nenhuma transferência de 14 milhões de dólares, nem recebi 14 milhões de dólares nessa conta", disse.

E o juiz insitiu: "O e-mail diz que o senhor recebeu do grupo Privinvest [faz menção aos] 14 milhões de dólares. E confirmou aqui a recepção". 

"Não meritíssimo. Não recebi 14 milhões de dólares da Privinvest, é falso. Mas esta é sua assinatura? Mas é falso, não recebi. Pode-se forjar a assinatura hoje em dia, é falso porque não recebi 14 milhões de dólares da Privinvest meritíssimo”, reagiu Ndambi Guebuza.

Ndambi Guebuza preferiu responder com questões a maior parte das perguntas colocadas, tanto pelo juiz como pela magistrada do Ministério Público (MP), e usou indevidamente o tempo para responder as questões para denunciar o que considera de perseguição a si e a sua família por parte do Ministério Público, quando este quis saber da abertura de uma conta bancária nos Emirados Árabes Unidos.

"Tem acontecido na nossa família... Perseguições contra a nossa família em que a PGR é um veículo utilizado para perseguir não só a minha família, mas também aos combatentes da luta de libertação deste país. A missão da PGR é perseguir, denegrir a imagem, maltratar e prender", acusou Ndambi Guebuza.

Falta de respeito

Mas este momento acabou em alguma tensão entre a procuradora Ana Sheila e o réu, por causa de uma pergunta de insistência em que a magistrada queria que ele confirmasse. A questão era: Se ele criou corredores de influência para que o seu pai aprovasse o projeto da proteção da Zona Económica Exclusiva.

"Eu estou a lhe fazer pergunta que resulta de contradição. Eu também estou a responder uma pergunta que resulta de contradição", respondeu o réu. 

Desagradada a magistrada alertou sobre as posições de cada um no tribunal: "Sr. Ndambi, não estou a perguntar. Não faz perguntas".

E grosseiramente Ndambi Guebuza ripostou: "Não, a senhora acha que eu é que governava o país? Não me coloca pergunta. Então é isso. Eu disse o presidente da república tem canais próprios."

Efigénio Baptista, juiz

A representante do MP chegou mesmo a pedir uma posição ao juiz Efigénio Baptista: "Meritíssimo, acho que aqui há um ponto de ordem. Eu não admito que o réu se refira a mim na qualidade de senhora. O réu pode não saber mas estou aqui a representar a exercer uma função de estado. Há formas de tratamento. Pode-se dirigir a mim como digna magistrada.”

MP cobra posição do juiz

Ndambi Guebuza chegou mesmo a desrespeitar a magistrada do MP e o próprio tribunal, o que lhe valeu várias chamadas de atenção por parte de Efigénio Baptitsta. O réu interrompia repetidamente os pronunciamentos do juiz e da magistrada do MP. Foram momentos que mereceram protestos por parte do advogado do réu, Isalcio Mahanjane.

"Meritíssimo acaba de colocar a coisa que é a questão dos pontos. Se já tiver respondido é que já respondeu. Mas há persistências quando ele diz isso.  Naturalmente que o estado anímico dele pode saltar por conta disso”, justificou.

São no total 19 réus que o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo devera arrolar neste processo das dívidas ocultas e perto de 60 declarantes.

Armando Guebuza está no tribunal para assistir ao julgamento do filho

 


O antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, está hoje presente no tribunal, onde decorre a audição do filho, Armando Ndambi Guebuza, acusado de quatro crimes, no polémico caso das dívidas ocultas, nomeadamente, associação para delinquir, abuso de confiança, falsificação de documentos e corrupção passiva.

O arranque da sessão está atrasado a cerca de uma hora, pois devia ter arrancado às 10 horas, faltando apenas a presença do Juiz e do Ministério Público na tenda que acolhe o julgamento.

O advogado de defesa de Ndambi Guebuza, Alexandre Chivale, informou, mesmo antes do arranque da sessão, que o réu a ser ouvido hoje não está bem de saúde, não especificando, porém, de que doença padece Ndambi Guebuza.

“Ele sentiu-se mal, e a médica foi chamada. Ele já medicou, e penso que está em condições de avançar. Vamos lá ver no que vai dar”, disse Chivale, tendo destacado que se sente tranquilo para a audição do seu constituinte.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Nhangumele e Bruno Langa eram “representantes” da Privinvest em Moçambique

 


Teófilo Nhangumele, Armando Ndambi Guebuza e Bruno Langa eram alguns integrantes da viagem à Alemanha, cujo objectivo era conhecer a Privinvest, entidade ligada à Abu Dabi Mars e que, depois, fecharia contratos com o Estado moçambicano para a protecção da Zona Económica Exclusiva. Os três não tinham nenhuma ligação contratual com o Estado moçambicano.

Entretanto, segundo Teófilo Nhangumele, réu que está a ser ouvido pelo juiz que julga o caso das dívidas ocultas, ele (Nhangumele), o filho do Ex-Presidente da República (Ndambi Guebuza) e o amigo deste último (Bruno Langa) seriam representantes da empresa Abu Dabi Mars-Moçambique, que seria criada para facilitar contratos com o Estado moçambicano, ainda com o objectivo de protecção da Zona Económica Exclusiva.

Nhangumele revela, ainda, que passou, junto a Bruno Langa, a ser representante da Privinvest em Moçambique.

Diz que Jean Boustani (empresário líbano da Privinvest) não conhecia António Carlos do Rosário, homem do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), e que este último foi levado pelos então representantes da Privinvest em Moçambique para conhecer o empresário libanês, Boustani.

O réu argumenta que fecharam acordo de consultoria (assinado por si e por Bruno Langa), em nome da Privinvest (no âmbito dos contratos com as autoridades moçambicanas para a protecção do país), mas Armando Ndambi Guebuza não assinou, porque haveria conflito de interesses, visto que é filho do então Presidente da República, Armando Emílio Guebuza.

Nhangumele mandou, segundo a acusação do Ministério Público, um e-mail a Jean Boustani a indicar o valor da sobrefacturação nos contratos, que depois beneficiaria a si, com o seguinte teor: “Bom, irmão, eu consultei e, por favor, coloque 50 milhões de frangos. Quaisquer números que for a enviar, eu irei colocar 50 milhões da minha raça”.

De acordo com Teófilo Nhangumele, o valor foi partilhado entre os três representantes da Privinvest em Moçambique (Nhangumele, Ndambi e Bruno) e o oficial do SISE (António Carlos do Rosário).