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domingo, 28 de abril de 2024

Cólera mata 33 pessoas em seis meses

 


Moçambique registou 15.637 casos de cólera em seis meses, que fizeram 33 mortos, de acordo com dados oficiais.

Segundo o mais recente relatório sobre a progressão da doença elaborado pelo Ministério da Saúde e com dados de 01 de Outubro de 2023 (início do atual surto), até 25 de abril de 2024, a taxa de letalidade mantém-se em 0,2%.

Em praticamente um mês, o país registou 925 casos de cólera, que provocaram um morto. O último balanço foi a 31 de Março.

No relatório acrescenta-se que dos 15.637 casos cumulativos notificados em seis meses, 5.269 foram reportados na província de Nampula, com 12 mortos, seguindo-se 2.873 em Tete, com 10 mortos, e 2.431 em Cabo Delgado, com um morto.

Actualmente, há surtos activos da doença em vários distritos de Nampula, Cabo Delgado, Tete, Zambézia, Sofala, Manica e em Maputo.

sexta-feira, 12 de abril de 2024

A desinformação sobre a cólera "pode matar"

 



MISA lembra que as vítimas do naufrágio ocorrido na Ilha de Moçambique foram enganadas porque tiveram acesso a informação deturpada sobre um surto de cólera.

A desinformação é um problema muito sério que pode levar a tragédias como a que aconteceu no domingo(07.04), quando uma embarcação superlotada com cerca de 130 ocupantes saiu do posto administrativo de Lunga com destino à Ilha de Moçambique, na província de Nampula. O aviso é de Armando Nhantumbo, do Instituto de Comunicação Social da África Austral (MISA).

O oficial de comunicação da instituição não-governamental diz, em entrevista à DW, que "as pessoas que entraram naquela embarcação em pânico" e abandonaram as suas residências e aldeias "foram vítimas de desinformação".

A "desinformação" tinha a ver com um alegado surto de cólera naquela ilha, o que levou os populares a pensarem que as suas vidas estavam em perigo. Eram "boatos" que circularam nas comunidades, precisa Armando Nhantumbo, a informação não foi veiculada por jornalistas.

Este não é um fenómeno novo. De acordo com o jornal "O País", a desinformação sobre a cólera já matou pelo menos 125 pessoas em Moçambique. No naufrágio do passado domingo morreram 98 pessoas.

População desinformada sobre a cólera culminou em tragédia.

Há vários anos que morrem moçambicanos na sequência da onda de boatos sobre acólera em Moçambique.

As vítimas, de acordo com Armando Nhantumbo, são na sua maioria líderes locais e técnicos de saúde, acusados de propagar a doença. São mortos por elementos da população que os acusam de serem responsáveis pela transmissão de casos de cólera às comunidades.

Cólera por cloro

O oficial de comunicação do MISA-Moçambique lamenta, no caso do naufrágio, ter havido deturpação e manipulação de informação relativamente à distribuição de cloro nas comunidades da ilha. Armando Nhantumbo diz que se inventou informação de que as autoridades estavam a distribuir cólera em vez de cloro.

"Cólera não se distribui, de forma alguma, num frasco para entregar às pessoas. E o resultado é este que estamos a ver", afirma, pedindo a todos os moçambicanos para estarem atentos e unidos na luta contra a desinformação.

Para combater o mal, o MISA-Moçambique dá conta que tem feito trabalho de campo, que inclui a formação de jornalistas para o exercício de verificação dos factos e de notícias. "Este tem de ser um trabalho de todos nós", exorta Nhantumbo, que quer ver envolvidos a sociedade civil, os média e as autoridades, "no sentido de garantir que as pessoas tenham acesso a informação de qualidade".

Jornalismo responsável

Jeremias Mondlane, secretário do Sindicato Nacional dos Jornalistas para a província de Maputo, também está preocupado com a situação e, por isso, critica "o imediatismo" no tratamento da informação em Moçambique.

No Dia do Jornalista Moçambicano e na data em que se assinalam os 46 anos do Sindicato Nacional dos Jornalistas no país, o lema é "responsabilidade".

Jeremias Mondlane diz que é preciso dar formar mais os jornalistas para que eles possam informar melhor as populações."

A preocupação, neste momento, é que a informação seja cada vez mais responsável e traga resultados satisfatórios para o desenvolvimento da sociedade", refere.

O jornalista considera que, face aos demais desafios, "não é fácil esta guerra da comunicação", num país que enfrentou vários conflitos armados. Por isso, pede unicidade à volta daquilo que deve ser informação com rigor e equilíbrio.

"Temos muitos 'paraquedistas' que entram na comunicação social sem nenhum conhecimento, fazem um jornalismo irresponsável, precipitado, desequilibrado e, em última instância, desabona a profissão", denuncia. "Isto cria alguma frustração para quem já exerce a profissão há algum tempo", desabafa.

O caso "Ibraimo Mbaruco"

Jeremias Mondlane admite que a liberdade de imprensa em Moçambique está presente, mas a libertinagem também a acompanha. "Este é o grande problema”, adianta Mondlane, que também comenta o desaparecimento, há quatro anos, do jornalista moçambicano Ibraimo Mbaruco, raptado ao regressar da Rádio Comunitária de Palma, na província nortenha de Cabo Delgado.

"Este é um assunto que está na alçada das entidades competentes. Não teria autoridade para falar desse assunto", explica. Acredita, entretanto, que as autoridades moçambicanas estão a fazer tudo ao seu alcance "no sentido de esclarecer este caso".

Jeremias Mondlane considera que, numa altura em que o país enfrenta estas atrocidades, incluindo os atos bárbaros do terrorismo na região norte, é difícil encontrar respostas que tragam sossego às populações e às entidades nacionais e internacionais.



Fonte:

Dw

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Desinformação sobre a cólera leva a destruição de nove casas em Nampula



Em Nampula, desconhecidos destruíram nove casas de construção precária no posto administrativo de Muite, distrito de Mecubúri, na sequência da onda de desinformação sobre a cólera.

Segundo escreve a Rádio Moçambique, residências pertencentes a alguns líderes comunitários, agentes polivalentes elementares, activistas e parteiras tradicionais, acusados de serem protagonistas da suposta distribuição de cólera, devido ao surto da doença na província de Nampula.

A acção humanitária resultou igualmente na vandalização de bens domésticos com destaque para cadeiras, camas e roubo de um valor estimado em cerca de sessenta mil meticais, a um líder comunitário.

A RM apurou o facto, esta segunda-feira, durante a visita do Governador de Nampula ao distrito de Mecubúri.


⛲ O País 

quarta-feira, 3 de maio de 2023

OMS abre possibilidade da eliminação da cólera no mundo

 


É possível controlar e acabar com a cólera no mundo, com o envolvimento das autoridades locais no combate à doença. O posicionamento é da Organização Mundial da Saúde, através do Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da doença.

A região Austral de África tem registado, desde o ano passado, o ressurgimento de surtos de cólera, associados a fragilidades no saneamento, que é agravado por eventos climáticos extremos.

“Estes eventos climáticos extremos colocaram pressão negativa nos esforços que foram desenvolvidos pelos países da região, incluindo Moçambique, para o controlo da cólera. Como resultado, tivemos surtos massivos em Moçambique e outros países da região”, disse Filipe Barbosa, representante da Organização Mundial da Saúde, Programa de Cólera.

Moçambique tem sido atingido por ciclones, mas ainda assim, conseguiu controlar o surto, o que para Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da Cólera constitui esperança para eliminação da doença no continente africano e no mundo.

“O Exemplo de Moçambique para mim ilustra duas grandes relações. A primeira é que é possível controlar a cólera, que é possível eliminar a cólera. É verdade que os desafios foram enormes, os eventos extremos climáticos vão continuar em toda a parte do mundo. A comunidade global deve providenciar mais apoio à África para o controlo da doença”, acrescentou Filipe Barbosa, representante da Organização Mundial da Saúde, Programa da Cólera.

O Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da Cólera para além da comunidade internacional, insta a sociedade no geral a adoptar as medidas de prevenção da doença para a devida erradicação.

O Grupo de Trabalho Mundial para o Controlo da Cólera (GTFCC, sigla em Inglês) é uma parceria de mais de 50 instituições, incluindo organizações não-governamentais, instituições académicas e agências das Nações Unidas.

A plataforma reúne organizações que trabalham em vários sectores e servimos como uma plataforma eficaz para apoiar os países na implementação do Roteiro Global, que tem como objectivo uma redução de 90% nas mortes por cólera e a eliminação da cólera em 20 países.


⛲ O País