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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Grupo de ex-guerrilheiros em Sofala assumem que são apoiantes de Venâncio Mondlane

 


Um grupo composto por mais de 100 ex-guerrilheiros da RENAMO, baseados em Chicuacha, no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala chamou a imprensa na última segunda-feira (22.04) para manifestar o seu apoio incondicional ao deputado e membro da Perdiz, Venâncio Mondlane, e na ocasião exigiram o afastamento imediato do actual Presidente do Partido, Ossufo Momade.

De acordo com os representantes do grupo, caso Ossufo Momade insista em prevalecer no poder uma Nova Junta Militar da RENAMO será reactivada para repor a ordem no Partido. Os ex-guerrilheiros acusam Momade de ser o principal rosto da decadência do Partido e que a única pessoa que pode devolver a chama da RENAMO é Venâncio Mondlane

Em entrevista concedida à FTV, os ex-guerrilheiros dizem que Ossufo Momade vendeu o Partido e foi enganado pela Frelimo para destruir a RENAMO. “Nós estamos com Venâncio Mondlane. Abraçamos Venâncio Mondlane e nenhum combatente está satisfeito com Ossufo que foi enganado por Filipe Nyusi (…)”, disse um dos ex-guerrilheiros.

Reagindo através da sua página oficial do Facebook, Mondlane escreveu ontem (22.04) o seguinte: “nossa candidatura está firme. Não vamos recuar!!! O Congresso é quem toma a última palavra. Pisem forte no acelerador verdadeiros resistentes!”

De referir que a RENAMO reunida há dias em Conselho Nacional (CN) em Maputo, aprovou um conjunto de requisitos tidos como anti-democráticos que automaticamente colocam Venâncio Mondlane e outros quadros proeminentes fora da corrida. Mas, nesta segunda-feira (22.04) , eis que um grupo de ex-combatentes do partido exigem que Venâncio Mondlane seja levado ao Congresso que será realizado dentro de três semanas na Zambézia.

⛲ INTEGRITY 

sábado, 16 de março de 2024

Crise política na Renamo: Sandura Ambrósio responsabiliza Conselho Jurisdicional

 


Sandura Ambrósio, membro sénior da Renamo, defende que o Conselho Jurisdicional do partido pode ter cometido falhas à volta de toda a polémica que gira em torno da figura de Ossufo Momade e da Renamo. Ambrósio junta-se às vozes daquele partido que querem ver uma Renamo forte, unida e coesa quando se aproximam as eleições gerais. 

Sandura Ambrósio está de passagem por Quelimane, província central da Zambézia a título privado. 

Ambrósio falou sobre a polêmica do seu partido. Entende que o conselho Jurisdicional não fez seu trabalho de mostrar o caminho certo ao presidente para marcação da reunião do conselho nacional e congresso tempestivamente. 

“Vejo que há cúmplice nesta situação, não é só o presidente porque o partido tem órgão que é o conselho jurisdicional onde está lá o Dr. Macuiane, Molde Gussi entre outros responsáveis. Afinal são doutores de que?” Questionou para depois responder que “ são estas pessoas, quando viram esta situação do presidente estar a esticar a corda destituindo e nomeando delegados da Renamo nas províncias, eles podiam de algum modo sentar com o presidente, aconselhando sobre a tal legitimidade ou não de tomar aquele procedimento, e indicar melhores caminhos, porque o presidente já estava no fim do seu mandando. Quando uma pessoa está no fim do seu mandato, independentemente de serem órgãos eleitos, administrativamente não podia o presidente mexer com os quadros”. 

Sandura foi mais longe ao afirmar que o presidente do partido, Ossufo Momade, pode não ser culpado desta crise política toda, mas os órgãos sociais e de conselho jurisdicional, porque lá tem pessoas formadas e entendidas na matéria que tem por fim aconselhar, e, no meu entender, estes indicaram a Ossufo Momade para tomar medidas desnecessárias, se calhar para no fim ridicularizar o próprio Momade. O órgão jurisdicional é órgão máximo que controla o funcionamento dos estatutos e de posições, são eles que podiam falar com o presidente, daí que eu responsabilizo estes e deviam ser destituídos”. 

O membro sênior do partido entende que se o conselho jurisdicional fizesse o seu papel antecipadamente, a imagem de Ossufo Momade e do partido não estariam denegridas, pelo que responsabiliza aquele órgão.

Sandura lamenta o facto de estar haver um sentido de isolamento dos membros da Renamo à escala nacional, pelo que deixa ficar alguns caminhos para a reconciliação interna por forma que a Renamo volte aos seus momentos. 

“Os membros da Renamo devem se encontrar, o presidente Ossufo Momade não pode ter medo dos seus elementos para o bom porto do partido. Veja só que talvez se todos os membros, com destaque para aqueles que estão comprometidos com o sucesso, crescimento e boa imagem do partido, isso tudo que ocorre neste momento, talvez pudesse acabar. Ainda que algum membro tivesse um processo para o tribunal, talvez não seria preciso” disse Ambrósio afirmando que, “ Chegados processo em tribunal é uma clara exposição do partido de forma desnecessária. Se não vejamos, quem são os juízes do tribunal, sem dúvidas são os membros da Frelimo. É mau ver juízes que até desconfiamos de serem membros da Frelimo a julgar coisas que tem haver com a Renamo. Nós dentro do nosso partido temos que ter mecanismos de como ultrapassar os nossos conflitos, isso é muito importante. Muitas vezes minimizamos os assuntos, alastram-se e tomam contornos como os que estamos a viver”. 

Sandura baseou-se no posicionamento do presidente da República Filipe Nyusi que no passado recente, tomou posicionamento de se deslocar a Serra da Gorongosa para se encontrar com o falecido líder da Renamo Afonso Dhlakama em tempo de conflito armado, para a estabilidade e pacificação do país, como bom exemplo de reconciliação e que Ossufo Momade devia seguir caminhos iguais para se reconciliar com os demais quadros da Renamo, neste momento isolados d sua liderança. 

“ Acham que o presidente da República na altura não tinha conselheiro, será que tudo que eles diziam era favorável aos encontros. Acredito que Filipe Nyusi ouvia e filtrava os conselhos dos seus assessores e tomavam melhor posição para o bem dos moçambicanos. É aí que Ossufo Momade precisa seguir, no sentido de procurar pelos membros e sem esperar de comando dos seus conselheiros próximos a ele, grupo pequeno que até podem não dar boas ideias”.

Aquele membro sênior espera por uma Renamo melhor nos próximos momentos e a altura de entrar na corrida eleitoral este ano para amealhar bons resultados. 

Sandura Ambrósio, recorde-se,ficou conhecido aquando da sua eleição ao cargo de delegado político provincial de Sofala em 2019, mas que viria a não ocupar aquela posição por alegado mau entendido com a liderança máxima do partido. 

Mais tarde foi acusado no grupo de cinco arguidos, por ter sido considerado culpado no crime de conspiração contra a segurança de Estado, ao financiar a auto proclamada junta militar da Renamo, que aterrorizava o centro do país. Tratava-se de um grupo de dissidentes do maior partido da oposição em Moçambique como que perpetraram ataques na região centro. Nesta altura, o tribunal judicial de Dondo considerou que ficou provado o envolvimento daqueles no caso no apoio financeiro ao grupo e condenou a penas suspensa de cinco anos de prisão. 

⛲ O País 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Venâncio Mondlane desafia Momade e gera incertezas

 


Venâncio Mondlane desafia a liderança da RENAMO e gera incertezas no seio do maior partido da oposição moçambicana. Analistas dizem que isto pode indicar um possível "vazio de poder" na direção do partido.

Ainda na ressaca das eleições autárquicas de outubro passado, a política moçambicana vê-se abalada por uma crise interna no maior partido da oposição, com Venâncio Mondlane como protagonista.

O deputado da Assembleia da República pela bancada da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) desafiou publicamente a liderança partidária, ao submeter ao Tribunal duas providências cautelares, onde questiona a liderança do presidente Ossufo Momade. Venâncio Mondlane alega que Momade está fora dos limites estatutários e exige a convocação imediata de um congresso.

Fontes ouvidas pela DW fazem uma análise que vai do heroísmo de Venâncio Mondlane a um futuro inglório dentro da RENAMO.

"Vazio de poder"

O jurista e analista político Ernesto Júnior entende que apesar desta ação não estar em conformidade com a disciplina partidária, Mondlane agiu de acordo com a legislação que regula a atividade dos partidos políticos.

Ossufo Momade já cumpriu os seus cinco anos de mandato na direção da RENAMO, mas segue na liderança do partidoOssufo Momade já cumpriu os seus cinco anos de mandato na direção da RENAMO, mas segue na liderança do Partido 

De acordo com Júnior, "tendo expirado o mandato de cinco anos e não ter sido feito um congresso para a reeleição ou eleição de novos membros de direção, diríamos que, neste momento, a RENAMO tem um vazio de poder, porque os órgãos que foram eleitos há mais de cinco anos estão fora do seu mandato, o que significa que estão a exercer os seus cargos ilegalmente".

Por outro lado, o professor universitário Hilário Chacate considera que a atitude de Venâncio Mondlane pode representar a vontade da maioria. "Parece-me que é um interesse de vários segmentos da própria RENAMO; [o Venâncio] foi o único que teve coragem de tomar esta postura e confrontar Ossufo Momade e ninguém mais conseguiu o fazer".

Futuro incerto

Apesar da legitimidade que os analistas atribuem na ação de Venâncio Mondlane, vislumbra-se um futuro incerto para o político.

Hilário Chacate prevê medidas drásticas a serem tomadas pelo partido. Segundo o professor universitário, "a RENAMO não permitirá que Venâncio apareça na lista para a sua candidatura como deputado na Assembleia da República, ou será colocado numa posição em que se sabe que terá muitas dificuldades para ser eleito".

Chacate vai mais longe ao afirmar que, "na RENAMO, Venâncio já não tem futuro, já se esgotou tudo o que ele poderia conseguir".

Venâncio Mondlane foi recentemente exonerado como relator da sua bancada no Parlamento, tendo sido igualmente, afastado como segundo da fila da RENAMO a nível da Assembleia da República.

Venâncio Mondlane durante a campanha para as autárquicas em MaputoVenâncio Mondlane durante a campanha para as autárquicas em Maputo

Face a este cenário, Ernesto Júnior entende que restam apenas duas opções para Venâncio Mondlane, que o considera um ator político com expressão em Moçambique: "ou se filiar a uma outra formação política ou criar o seu próprio partido".

"E também pode ser o enterrar político de Venâncio Mondlane já que ele é visto como 'persona non grata' dentro da própria RENAMO", ressalta o jurista.

Entretanto, a DW contatou o porta-voz do partido, José Manteigas, que optou por um silêncio estratégico, recusando-se a comentar sobre a crise. Manteigas avançou, no entanto, que o "partido vai se pronunciar oportunamente".

Venâncio Mondlane iniciou a sua carreira política como membro do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira maior forca política em Moçambique, tendo abonado o partido devido a divergências internas junto à liderança.

⛲Dw