Grandes de Portugal: Juiz Garaufis

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Manuel Chang no Tribunal em NY: “As evidências sobre sua responsabilidade são fortes”, afirmou o juiz Garaufis

 


O juiz disse ao antigo ministro moçambicano que evidências sobre sua responsabilidade são fortes e negou a fiança de um milhão de dólares para aguardar o julgamento em liberdade, por considerar que há risco de fuga.

O antigo ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, declarou-se inocente das acusações de fraude eletrónica, fraude de valores mobiliários e lavagem de dinheiro, ao comparecer nesta quinta-feira, 13, ante o juiz Nicholas Garaufis, num tribunal de Brooklin, em Nova Iorque

A agência Reuters afirmou que o juiz também negou a fiança de um milhão de dólares para aguardar o julgamento em liberdade, por considerar que há risco de fuga, em virtude de, segundo o magistrado, Chang poder entrar na Missão de Moçambique junto das Nações Unidas, país com o qual os Estados Unidos não têm acordo de extradição.

Os procuradores também defenderam que ele fique na prisão.

“As evidências sobre sua responsabilidade são fortes”, afirmou o juiz Garaufis, dando a entender que os advogados do antigo ministro terão uma longa batalha pela frente.

Manuel Chang responde pelo seu papel no escândalo conhecido por “dívidas ocultas” que defraudou o Estado moçambicano em cerca de dois bilhões de dólares e que envolveu também o Credit Suisse Group AG e a empresa Privinvest, com sede em Abu Dabi.

Os procuradores americanos disseram que pelo menos 200 milhões de dólares foram desviados para vários réus e funcionários do Governo moçambicano.

A acusação asssegura que Chang, secretamente, fez com que o Governo avalizasse os empréstimos em troca de subornos, e que as três empresas eram realmente “testas-de-ferro” para Chang e outros réus se enriquecerem.

O esquema enganou os investidores americanos sobre a credibilidade de Moçambique, concluíram os procuradores.

Os promotores asseguram que Chang embolsou pessoalmente 5 milhões de dólares em subornos

“O réu era um alto funcionário do Governo em Moçambique e suas ações ajudaram a devastar a economia de uma das nações mais pobres do mundo”, concluíram os promotores Hiral Mehta e Jonathan Siegel em carta ao tribunal.

Inocente e não recebeu migalhas

O advogado do antigo ministro, Adam Ford, disse no tribunal que Chang garantiu os empréstimos na qualidade de ministro e não aceitou migalhas.

“Ele pretende ficar aqui e lutar contra essas acusações”, assegurou Ford. Entre os demais réus no processo estava Jean Boustani, vendedor da empresa de construção naval Privivenst e acusado de subornar funcionários e banqueiros.

Ele foi absolvido no julgamento em Dezembro de 2019, depois de provar que não teve nenhum papel na garantia dos empréstimos para os investidores.

Três ex-banqueiros do Credit Suisse declararam-se culpados em 2019. A agência Bloomberg escreve que caso for considerado culpado, Manuel Chang pode ter uma pena de até 55 anos.

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