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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Moztech: adolescente expõe drones que ele próprio monta

 


Um adolescente de 17 anos de idade expõe, na Moztech, drones que ele próprio monta com recurso a material local reciclado. Os dispositivos têm um alcance de até sete quilómetros. Ainda na feira tecnológica, várias empresas expõem seus produtos e serviços.

Há inovações tecnológicas na 11ª edição da maior feira de tecnologias do país. Um adolescente de 17 anos de idade, de nome Cleyton Michaque, está a expor na Moztech drones que ele próprio monta, reciclando material local.

“Eu uso um programador do CNA, que é para desenhar o escopo, o frame e o corpo do drone, de como vai ser em função das finalidades, se é para corrida, filmagem ou freestyle. Depois, uso um configurador, que é better flight, que se comunica com o drone, mas usa a linguagem python, que é para poder ter a conexão com o visor e o remote e, para voar, é necessário um motor específico.

Se quiser motor para corrida, procuro um de altos quilovolts e, se for para filagem, baixo os quilovolts”, explicou Cleyton Michaque, expositor na Moztech.

As cheias e ciclones que assolaram o país em 2019 é que serviram de inspiração para esta inovação. “Fiquei preocupado. As pessoas mandam bombeiros para fazer resgate. Só que mandar essas pessoas para o resgate é, também, um risco para elas, e foi daí que pensei: porque não levam máquinas?”, perguntou Cleyton, de forma retórica.

E foi dessa resposta que surgiu a inovação de montar drones. “Eu pensei numa coisa que voa e que transmitisse em tempo real, que é o drone. Em vez de ir fazer o mapeamento e voltar a mostrar-me informações, ele (o drone) pode dar-me informação em tempo real”, contextualizou o adolescente inovador.

Estes dispositivos têm um alcance de até sete quilómetros e Cleyton só precisa de 45 minutos para montar um drone. “Então, quando eu identificar alguém, é possível dar coordenadas de que zona poderá estar e os que ajudam lá podem chegar. E os drones por mim montados são flexíveis. Porque é feito de fibra carbono, ainda que bata em alguma coisa, ele não se quebra. Ele continua a percurso”, destacou Cleyton Michaque.

Empresas continuam a vender produtos e serviços

Além de inovações tecnológicas, houve exposição de produtos e serviços. A MCNet está a expor o seu centro de dados, que traz a componente da cibersegurança como diferencial.

“Temos uma infra-estrutura robusta e, também, a parte de disaster recovery, bem como da cibersegurança. Temos parceria com empresas de fora, que lidam com a componente da cibersegurança, e este é um dos pontos fortes da actualidade”, referiu Sérgio de Lobo, da MCNet.

E a BCX leva para a Moztech uma das soluções para a segurança de dados das empresas e instituições públicas, ao expor o que se chama de cloud local. “Nós, ao colocarmos uma cloud local, estamos a permitir que as organizações criem as suas instâncias localmente. Todos os seus dados são processados a nível local, em Moçambique. Para além de ter o suporte, tem a legislação moçambicana, ao contrário das outras clouds públicas, que estão fora de Moçambique e a lei é do país que detém a infra-estrutura”, avançou Mussa Mussagy, responsável pela área comercial na BCX.

Já a Tmcel, com o seu parceiro Limitless VR, leva aos presentes na Moztech para uma viagem virtual com pacotes de internet acessíveis e bonificados. “Nós estamos a fazer viagens para as várias cidades do mundo e estamos a usar a internet da Tmcel para mostrar o quão rápido se pode sair de Maputo até Nova York, por exemplo, com os nossos óculos de realidade virtual”, expôs Tozé João, da Limitless, numa parceria com a Tmcel.

Para quem quer inscrever-se na escola de condução e não tem tempo de ir às aulas teóricas, na Moztech, está exposta uma solução virtual. “Nós também pensamos nesses que não têm tempo de ir à escola de condução todos os dias. Eles podem inscrever-se na escola de condução e, de seguida, baixar o aplicativo Carta Fácil MZ, através do qual poderão ter acesso às aulas perdidas. Temos mais de 40 vídeo aulas das escolas de condução”, revelou Vânia Macheque, da Mawo Nelo.

As startups e as fintechs também estão a expor seus produtos e serviços na maior feira tecnológicas do país. “Nós, a Hiveonline, como fintech, contribuímos com a ligação de acesso ao mercado, ajudamos os produtores a chegarem ao financiamento, através dos bancos e aquisição de insumos”, indicou Gilton Simango da Hiveonline, uma Fintech presente da feira Moztech.

Há, na feira de tecnologias, empresas emergentes. “Somos incubadora de negócios, onde temos algumas startups, com destaque para Rhumuka, Conecta Saúde e temos uma de Sabor e Saúde, que produz alimentos saudáveis”, enumerou o representante da Incubadora de empresas, uma startups que expõe na Moztech.

Mais de 50 empresas estão a expor os seus produtos e serviços na 11ª edição da Moztech, que decorre sob o lema: Cibersegurança – Desafios da Transformação Digital.

⛲ O país 

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Maleiane defende reflexão conjunta sobre cibersegurança na abertura da Moztech



Os moçambicanos devem reflectir conjuntamente sobre a problemática e os impactos dos crimes cibernéticos que têm vindo a aumentar a nível do país e no mundo, defende o Primeiro-ministro, que falava na abertura da 11ª. Edição da expo digital Moztech.

Para Adriano Maleiane, o tema escolhido para o evento, Cibersegurança, Desafios e Transformação Digital, é de importância capital para a resolução dos referidos problemas que têm causado elevados danos morais e financeiros aos cidadãos.

No entender do governante, tais acções de pessoas mal-intencionadas têm afectado negativamente o desenvolvimento económico. Por isso, Moçambique começou a fazer alterações à legislação há cerca de 10 anos.

“Procedeu-se em 2014 a revisão do código penal de modo a incluir o título terceiro sobre os crimes informáticos e fraudes electrónicas, assim como está em implementação a política nacional de segurança cibernética e a respectiva estratégia”, disse Maleiane.

De acordo com o Primeiro-ministro, a referida legislação realça dentre outras acções, a necessidade de maior coordenação, bem como da promoção de investigação e inovação, no sentido de se proteger infra-estruturas e activos de informação diversos.

No âmbito internacional, já que crimes cibernéticos são transnacionais, o Governo diz que tem vindo a reforçar a cooperação a nível bilateral e multilateral em matéria de segurança cibernética e transformação digital para evitar problemas para o país.

Maleiane destaca a ratificação, em 2019, por Moçambique, da convenção da união africana sobre cibersegurança e protecção de dados pessoais. E, actualmente, está em curso a adesão do país à Convenção de Budapeste, “uma importante plataforma para a ajuda mútua e obtenção de provas contra crimes cibernéticos a nível internacional”.

Porque estava numa mantra das tecnologias, o Primeiro-ministro falou da evolução das tecnologias que têm impacto no mercado da geopolítica mundial. No seu entender, o desenvolvimento do 5G permite a transmissão rápida de elevado volume de dados.

Rever continuamente a legislação em vigor no país é um desafio, considera Maleiane, um exercício que segundo o governante pode criar condições para que as Tecnologias de Informação e Comunicação sirvam para dinamizar o desenvolvimento social inclusivo.

“Desafiamos os participantes deste evento a trazerem propostas inovadoras com vista a garantir o contínuo desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação e maior segurança do espaço cibernético no nosso país”, sugeriu Adriano Maleiane.

O Governo espera ainda da Moztech propostas que promovam literacia digital, melhoria da boa governação, o desenvolvimento do capital humano, aumento dos níveis de produção e produtividade, do fluxo de investimento, do comércio e da bancarização. 

Maleiane explicou a participação de membros do Governo na cerimónia de abertura da Moztech. Diz tratar-se de uma plataforma de interacção e promoção de inovações, produtos, serviços e soluções tecnológicas que apoiam a economia.

No seu discurso de abertura da Moztech, o Primeiro-ministro felicitou os organizadores e seus parceiros pela perseverança e ganhos obtidos ao longo dos 11 anos de realização da iniciativa e falou das acções levadas a cabo pelo Governo no mesmo sentido.

“Pretendemos assegurar que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) sejam, de facto, nesta era digital, uma ferramenta importante e facilitadora do processo de desenvolvimento socio-económico sustentável e inclusivo do nosso país”, disse Maleiane.

Segundo o Primeiro-ministro, as TIC possuem um enorme potencial de viabilizar, em tempo útil, com eficiência e eficácia, o acesso à informação por parte da sociedade, melhorar a interacção entre os cidadãos, entre estes e o Governo e o sector privado.

Nos últimos anos, o país aprovou os seguintes instrumentos: decreto de registo dos cartões SIM, em 2015, a lei de telecomunicações (2016), o quadro de interoperabilidade do Governo electrónico (2017), a lei das transações electrónicas (2017), a política para a sociedade de informação, em 2018 e o sistema de certificação digital (2019).

“Temos a destacar a marcação electrónica do serviço de obtenção dos bilhetes de identidade, passaporte, carta de condução, assim como outros aplicativos relactivos ao sistema de prova de vida electrónica, o e-SISTAFE, o e-tributação, o sistema de informação de gestão de terras, entre outros”, disse Adriano Maleiane.

Na sessão de abertura da Moztech participou também o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, que considerou a Moztech uma iniciativa de capital importância para a promoção da transformação digital, uma das prioridades do seu sector.

Estiveram ainda na sessão de abertura, o vice-ministro do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, especialistas, empresas e gestores públicos ligados ao sector de Tecnologias e Informação e Comunicação, expositores, entre outras entidades.

⛲ O país