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sexta-feira, 3 de maio de 2024

Colaboradora do BCI Morta em acidente com pá escavadora em Nacala

 


No decorrer dos desfiles do 1.º de Maio, em Nacala, na província de Nampula, no norte de Moçambique, uma triste fatalidade abalou as celebrações.

Flávia Lúcia, colaboradora do Banco Comercial de Investimento (BCI), perdeu a vida em um acidente envolvendo uma pá escavadora pertencente à câmara municipal de Nacala.

Segundo informações obtidas pela AIM, outras três pessoas também foram gravemente feridas no mesmo incidente e foram prontamente evacuadas para uma clínica local.

O fatídico acontecimento teve lugar durante os desfiles do Dia Internacional do Trabalhador, celebrado em 1 de maio. As vítimas foram atingidas pela pá escavadora, que integrava o desfile municipal, e, descontrolada, deslizou em direção a um grupo de funcionários do BCI.

O acidente gerou choque entre os presentes e lançou uma sombra sobre as festividades do Dia Internacional do Trabalhador. Entretanto, as autoridades municipais já deram início a uma investigação para apurar as verdadeiras causas deste trágico incidente.


quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Escola que acolheria repetição da votação em Nacala pegou fogo



Uma das escolas que deveria acolher a repetição da votação nas eleições autárquicas em Nacala, província de Nampula, pegou fogo na noite desta terça-feira.

Trata-se da Escola Primária de Murrupulane, na autarquia de Nacala, em Nampula, que, com as chamas, ficou parcialmente destruída.

O Estabelecimento de ensino é um dos locais que vai acolher a repetição da votação nas eleições autárquicas, por ter havido irregularidades, segundo determinou o Conselho Constitucional.

Ainda não há muitos detalhes sobre as causas do incêndio, que deflagrou a cinco dias da repetição da votação.

A administradora de Nacala confirmou que a escola esteve em chamas, mas também não avançou muitos detalhes.

⛲ Opais

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Moçambique: Funcionários municipais de Nacala em greve

 


Mais de 600 funcionários do Conselho Municipal de Nacala, gerido pela RENAMO, reivindicam salários em atraso. Cerca de 100 entraram em greve. Edilidade diz que protesto é ilegal, mas garante o pagamento em três semanas.

Funcionários e agentes do Estado no Conselho Municipal de Nacala entraram em greve por tempo indeterminado, esta quarta-feira (04.01), reivindicando o pagamento de dois meses de salários em atraso - novembro e dezembro - assim como o 13º salário de 2022, que o Governo moçambicano já havia anunciado que não seria pago. Ao todo, são 613 funcionários sem salários, mas aderiram à greve cerca de uma centena.

Rafique Saíde, funcionário da autarquia de Nacala há 12 anos, é um dos empregados municipais que paralisaram as suas atividades: "Nós estamos sem salários e não há nenhuma informação [da edilidade]. Sabemos que salário é um assunto sagrado. Nós passámos o dia da família sem nada. Neste janeiro, temos crianças desesperadas se vão ou não estudar, estamos a ouvir rumores de que só vai se pagar em fevereiro", explica.

Segundo Rafique Saíde, a greve tem por objetivo pressionar o edil Raul Novinte e o seu governo para que resolvam o problema urgentemente. Enquanto tal não acontece, as portas de alguns departamentos estão encerradas e os grevistas prometem mantê-las assim até à satisfação das suas reivindicações.

"Como o presidente [do Conselho Autárquico de Nacala] não mostra a cara e não dá satisfação a nós para dizer o que está a acontecer. Então, achamos conveniente encerrar a instituição. Exigimos que nos pague os salários e o 13º. Sem isso não vamos abrir. O presidente nunca se reuniu connosco para, pelo menos, vir desejar-nos boas festas", critica o grevista, visivelmente zangado.

Städtische Angestellte in Nacala streikenStädtische Angestellte in Nacala streiken

Funcionários paralisaram as suas atividades e juntaram-se no parque das máquinas do municípioFoto: Sitói Lutxeque/DW

"Queremos o nosso dinheiro"

Mayassa Jamal é varredora de rua, uma trabalhadora sazonal, e também está em greve. Ao contrário dos restantes funcionários municipais, a edilidade deve-lhe o pagamento de seis meses de salário. À DW, diz que passa pelos piores momentos de crise financeira.

"Eu sou varredora de rua e o meu trabalho é a limpeza da cidade. Aufiro mensalmente 2.500 meticais [o equivalente a 37 euros]. Nós queremos que ele [o edil] nos pague os nossos ordenados. E ele, no lugar de conversar, insulta-nos. Queremos o nosso dinheiro", afirma.

A edilidade já se pronunciou. Arlindo Chissale, diretor de Comunicação e Imagem na autarquia de Nacala, diz que a greve é ilegal, embora reconheça as reivindicações dos trabalhadores. "Queremos reconhecer a dor dos cerca de 600 funcionários do município de Nacala, e ela é justa. Mas estamos aqui diante de muitos problemas, incluindo a ilegalidade da greve, porque uma carta de pedido de greve foi elaborada e deixada na secretaria ontem e a mesma nem tinha chegado ao gabinete do presidente. Mas a greve iniciou hoje pelas três horas, ora imprópria", explica.

Städtische Angestellte in Nacala streikenStädtische Angestellte in Nacala streiken

Serviços da autarquia foram bloqueados pelos grevistasFoto: Sitói Lutxeque/DW

Peso orçamental e atrasos

Contudo, Arlindo Chissale garante que a edilidade fará os pagamentos ainda este mês. Esta não é a primeira vez que os funcionários protestam contra o município por falta e ou atraso no pagamento de salários. E Chissale aponta o peso orçamental e atrasos nos desembolsos de alguns fundos do nível central como estando na origem do problema.

"Neste mandato, nós começámos a gerir o município a fazer o pagamento de 8.5 milhões de meticais só em salários, e agora subiu para 13.3 milhões de meticais. Esta subida deveu-se a vários fatores, desde promoções dos funcionários e admissão de mais de 100 agentes da Polícia Camarária, a pedido dos agentes económicos da cidade", afirma.

Nacala é um dos cinco municípios geridos pela Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) na província de Nampula, e é considerado o pulmão económico da província.


Fonte :Dw