Grandes de Portugal: Proteçao dos jornalistas

Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Título do Artigo

Introdução do artigo...

Mais conteúdo... texto entre anúncios, naturalmente dividido.

Rodapé do site com links úteis, contacto, categorias, etc.

Mostrar mensagens com a etiqueta Proteçao dos jornalistas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Proteçao dos jornalistas. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Comité para a Proteção de Jornalistas critica perseguições em Angola



Em Angola, o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) defendeu que autoridades não devem contestar recurso feito pelo jornalista Carlos Alberto, do portal "A Denúncia"; e que precisam parar de perseguir jornalistas.

"As autoridades não devem responder ao recurso da sentença de prisão e multa, e devem parar de apresentar casos criminais de difamação contra os membros da imprensa", lê-se numa declaração da Organização Não Governamental (ONG) dedicada à defesa dos jornalistas, segundo informação avançada ontem (18.09) pela agência de notícias Lusa.

Em causa está a decisão da passada segunda-feira (13.09), por parte do Tribunal Provincial de Luanda, que condenou o editor do jornal online 'A Denúncia' por difamação, denúncia injuriosa e violação da liberdade da imprensa

Condenação

O jornalista foi condenado a dois anos de prisão e a uma multa de 110 milhões de kwanzas - equivalentes a 150 mil euros - mas permitiu que ficasse solto durante 20 dias para permitir a emissão de uma desculpa pública, de acordo com os relatos da imprensa angolana, que pormenoriza que para anular a sentença, a desculpa teria de ser publicada na sua página do Facebook de cinco em cinco dias e no site 'A Denúncia' durante 45 anos.

Em conversa com o CPJ, Carlos Alberto confirma ter apelado da decisão e garante que não vai emitir uma desculpa pública, e o seu advogado explicou que o caso foi entregue ao Supremo Tribunal, o que suspende a sentença até à apresentação do caso junto destes juízes.

"Relíquias coloniais"

"A condenação e a sentença do jornalista angolano Carlos Alberto é grave; as leis de difamação criminal e de insulto são relíquias coloniais que foram consideradas inconstitucionais em várias jurisdições em África e globalmente, e nunca devem ser usadas para perseguir a imprensa", afirmou a coordenadora do programa do CPJ em África, Ângela Quintal.

A queixa foi apresentada pelo vice-procurador geral da República de Angola, Luís Liz, depois de a 15 de maio ter sido publicado um vídeo sobre a alegada apropriação ilegal de terras para a construção de um centro comercial.