Grandes de Portugal: Violência no Recenseamento

Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Título do Artigo

Introdução do artigo...

Mais conteúdo... texto entre anúncios, naturalmente dividido.

Rodapé do site com links úteis, contacto, categorias, etc.

Mostrar mensagens com a etiqueta Violência no Recenseamento. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Violência no Recenseamento. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Violência mancha recenseamento eleitoral em Moçambique

Recenseamento


Na primeira semana de recenseamento para as eleições autárquicas de 11 de outubro em Moçambique, o consórcio Mais Integridade registou vários casos localizados de violência, incluindo agressões entre FRELIMO e RENAMO.

"Quatro dias após o início do processo [no dia 20 de abril], começaram a ser reportados incidentes de violência nalguns municípios", refere o grupo de observação eleitoral, integrado por sete organizações não-governamentais moçambicanas.

No último dia 24, fiscais da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, e da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal força política da oposição, envolveram-se em violência no município de Angoche, província de Nampula, norte do país, informa o consórcio Mais Integridade num comunicado sobre o balanço da primeira semana do registo eleitoral.

Processo de recenseamento eleitoral decorre até 3 de junhoProcesso de recenseamento eleitoral decorre até 3 de junho


Na cidade de Nampula também houve agressões entre fiscais da FRELIMO e da RENAMO. Em Chimoio, capital da província de Manica, centro do país, um fiscal da RENAMO foi agredido, no dia 24, por agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), diz o relatório de observadores.

"O fiscal estava a tentar impedir o recenseamento de indivíduos residentes fora do perímetro municipal", salienta-se no comunicado. Uma das queixas é de os partidos políticos estarem a mobilizar pessoas de fora da área municipal para se recensearem, violando a lei.

Em entrevista à DW África, Ernesto Nhanale, diretor-executivo do MISA Moçambique, organização de defesa da liberdade de imprensa que faz parte do consórcio eleitoral Mais Integridade, conta como tem decorrido o processo de recenseamento eleitoral, que prevê registar quase 10 milhões de eleitores até 3 de junho.

DW África: Quantos observadores é que o consórcio Mais Integridade tem? Estão presentes em que províncias e quantos postos de recenseamento conseguiram visitar?

Ernesto Nhanale (EN): Temos uma equipa de 68 observadores em todo o país. Começamos a nossa observação no dia 20 de maio e, basicamente, fizemos um total de 625 visitas a um total de 474 postos de rastreamento. Então, a nossa cobertura em termos de observação está em 27 municípios. Estamos a falar de 11% do total dos 4.292 postos de recenseamento que existem no país.

DW África: O consórcio eleitoral Mais Integridade tem, portanto, uma presença considerável no terreno.

EN: É uma amostra considerável. Basicamente, as nossas constatações são baseadas nas amostras que temos. Então, é válido para esses locais a que temos acesso, que são os 27 municípios.

DW África: E os vossos colaboradores tiveram livre acesso a todos os postos de recenseamento visitados e à informação necessária para a realização do vosso trabalho? Ou foram impedidos de fazer o trabalho?

EN: Nós, como consórcio, estamos a enfrentar algumas dificuldades que têm a ver com a inflexibilidade e demora no processo de credenciação dos nossos observadores. Em 19 de abril, já tínhamos submetido pedidos de credenciação em quase todas as províncias, mas somente Zambézia, Niassa, Manica e Inhambane conseguiram dar-nos credenciais. Então, tivemos dificuldades de credenciação que nos permitissem fazer as operações logo de imediato.

DW África: E o que é que detetaram nos postos de recenseamento? Houve muitas irregularidades?

EN: Desses postos que nós visitamos, quase 90% iniciaram no mesmo dia as operações na hora combinada. Somente uns 10% dos postos que nós visitámos é que não tinham começado a operação na data e na hora previstas.

DW África: E houve também alguns incidentes, casos de violência, não é assim?

EN: Ao longo desta primeira semana reportamos alguns incidentes, por exemplo, no município de Angoche e também na própria cidade de Nampula houve agressões de fiscais dos partidos FRELIMO e RENAMO. Também nesses dois municípios houve um fiscal da RENAMO, que é de Manica, que foi agredido em Chimoio. Houve também uma situação de agressão na província de Manica, concretamente em Chimoio.

DW África: No caso das agressões que se registaram, as agressões partiram de membros de partidos concorrentes? E houve algum partido que se destacou, digamos, pela negativa?

EN: Não há um apuramento concreto que nos permita dizer com propriedade quem são essas pessoas que que protagonizaram essas violações.


⛲ Dw