Grandes de Portugal: man gema

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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Manifestantes angolanos embaraçam Filipe Nyusi no Reino Unido e chamam-lhe de “ditador e corrupto”

 


Dentre vários acontecimentos que ocorreram no acto da tomada de posse do Rei Carlos III, como por exemplo o desmaio de um dos guardas do palácio, não passou despercebido o facto de angolanos residentes na Inglaterra terem vaiado o Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi.

 Tudo aconteceu depois de alguns angolanos residentes no Reino terem descoberto o hotel onde alguns Chefes de Estados africanos, estavam hospedados com destaque para João Lourenço de Angola e Filipe Nyusi de Moçambique.

O acto aconteceu no Reino Unido à margem da cerimónia de coroação do Rei Carlos III, em que o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, era um dos estadistas convidados. Portanto, quando tudo parecia calmo e correr perfeitamente, eis que um grupo de manifestantes aproxima-se do poderoso cordão de segurança e começa a proferir palavras grevistas contra Filipe Nyusi.

Num vídeo posto a circular nas redes sociais é possível ouvir repetidas vezes: “Filipe Nyusi ditador de Moçambique liberte o Man Genas. Salvem o Man Genas, não podem matar o Man Genas. Abaixo ditadores, abaixo a corrupção em Angola e Moçambique. Comunidade Internacional, Man Genas está detido em Moçambique”.

Os gritos das angolanas foram feitos quando o Presidente Filipe Nyusi, estava a deixar o hotel com destino ao aeroporto.

O embaraço registado através de telemóveis e rapidamente partilhado nas redes sociais, os manifestantes exortam que Filipe Nyusi proteja “o delator angolano Man Genas” que escolheu Moçambique para garantir a sua protecção e da família, mas estranhamente o casal vem se queixando de estar a ser maltratado pelas autoridades moçambicanas.

Diante da situação, um grupo de manifestantes “embaraço” a comitiva do PR e chamou-lhes de ditadores, por este não estar a fazer nada para protecção de Man Genas e denunciaram que Man Genas e a esposa estão na prisão e pedem que as comunidades internacionais intervenham e os protejam. Rapidamente o vídeo viralizou nas redes sociais e já vem levantado vários debates em Moçambique e Angola.

Man Genas e sua família entram-se sob custódia das autoridades policiais em Moçambique, há mais de dois meses após terem fugido de Angola sob ameaça de morte por narcotraficantes. 


⛲ INTEGRITY


 

sexta-feira, 3 de março de 2023

Cidadão angolano denunciou tráfico de droga em Angola e arrisca deportação de Moçambique

 


O jovem angolano Man Gena fugiu de Luanda com a família depois de ter denunciado polícias e políticos envolvidos no tráfico de drogas em Angola e ter sofrido uma tentativa de rapto. As autoridades moçambicanas alegam que entrou ilegalmente no território nacional e querem deportá-lo para Angola.

Adriano Nuvunga, presidente da Rede Moçambicana dos defensores de Direitos Humanos, indignou-se quanto ao motivo avançado pelas autoridades moçambicanas relativamente à entrada ilegal no território nacional.

"Man Gena não tem os os documentos para estadia em Moçambique porque saiu fugindo para tentar salvar a sua vida e a da sua família. Man Gena está em Moçambique à procura de asilo, porque ele é perseguido politicamente em Angola, não pode e não deve ser devolvido a Angola. Ele tem que ser protegido à luz do direito internacional sobre o asilo. Em caso de ser deportado para Angola, vai ser claramente assassinado"- diz Nuvunga considerando preocupante a atitude das autoridades moçambicanas.

"Man Gena já escapou a várias tentativas de assassinato em Luanda. Há uma ligação entre Luanda e Maputo, para onde ele fugiu, e houve um movimento estranho de perseguição. No domingo tentaram raptá-lo [em Maputo] e de domingo até ontem, toda a conversa na esquadra foi no sentido de o deportar com a sua família de volta para Angola."

Quanto às razões da fuga de Man Gena de Angola, Adriano Nuvunga disse que "ele fugiu de Angola porque vem denunciando o envolvimento da classe política angolana no tráfico de droga. Por isso tem sido perseguido. As tentativas de assassinato de que foi vítima estão ligadas a todas estas denúncias."

Adriano Nuvunga apontou ainda para a responsabilidade do governo moçambicano.

O Estado moçambicano tem a responsabilidade internacional de proteger Man Gena e a sua família porque ele é um defensor de direitos humanos, que está em Moçambique para escapar ao risco de vida que corre em Angola. Tem que lhe ser concedido o estatuto de asilo político. Man Gena não é criminoso, é um cidadão que denunciou crimes que envolvem altas patentes e isto é que tem estado na origem do empobrecimento dos nossos povos. Ele tem que ser protegido à luz da defesa dos direitos humanos.

Man Gena encontrava-se ainda nesta quarta-feira (01) na esquadra, onde está retido desde domingo. O presidente da Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos falou sobre o seu estado:

Man Gena está num estado de espírito bastante debilitado. Está com a esposa que está grávida. Estão na esquadra, as crianças dormem no chão, sem nada para comer. Quero fazer um apelo a toda a sociedade moçambicana: quem tem pão, que o vá entregar, quem tem um pouco de chá, vá entregar àquela família, porque estão em Moçambique para salvar a sua vida.

"Man Gena, o único crime que cometeu é de lutar pelo interesse público. O Estado moçambicano tem responsabilidades e estamos por isso confiantes que o Estado e o Presidente Nyusi em particular vão tomar a decisão certa, que é proteger Man Gena em Moçambique", confiou ainda Adriano Nuvunga.


⛲ Carta