quinta-feira, 15 de abril de 2021
Vacinados quase todos os profissionais de saúde na cidade de Maputo
Morreu Oldemiro Baloi (1955 -2021)
Morreu Oldemiro Júlio Marques Baloi, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, vítima de doença, na África do Sul.
O malogrado foi transportado no dia 22 de Fevereiro deste ano para um hospital na África do Sul, para tratamento de uma doença.
Oldemiro Baloi foi ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de 2008 a 2017. No mesmo ministério, Baloi foi vice-ministro no início da década de 1990.
Foi igualmente ministro da Indústria, do Comércio e Turismo, de 1994 a 1999. Trabalhou ainda no Banco Internacional de Moçambique (Millennium BIM), onde era membro do seu conselho executivo.
De 1993 a 1994, o antigo governante obteve o grau de Mestrado em Economia Financeira, pela Universidade de Londres (SOAS).
Obteve o bacharelato em Economia, na Universidade Eduardo Mondlane, entre 1981 e 1984. Na mesma universidade, Baloi frequentou o curso de Engenharia Geográfica, de 1979 a 1980.
Baloi foi professor de Matemática na Escola Secundária Josina Machel, entre 1977 e 1982. O malogrado nasceu no dia 9 de Abril de 1955, na cidade de Maputo, e morre aos 66 anos de idade.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
Quarenta imigrantes ilegais detidos em Tete
Um total de 40 cidadão de nacionalidades paquistanesas e do Bangladesh estão retidos, desde ontem, na província de Tete, por suspeitas de entrada ilegal no país.
Segundo as autoridades migratórias em Tete, o grupo foi interpelado em dois pontos distintos do centro da cidade, em viaturas do tipo minibus.
De acordo com Amélia Direito, porta-voz da Direção de Migração em Tete, o destino do grupo era a África de Sul e, apesar de todos serem portadores de passaportes, não tinham nenhum registo de movimento migratório
Em conexão com o caso, está detido o motorista de uma das viaturas que transportava o grupo. O segundo, identificado como facilitador do esquema, fugiu e, até ao final do dia de hoje, não tinha sido encontrado.
Verónica Macamo diz que Baloi foi um distinto dirigente
Com “lirandzo”, familiares despedem-se de Hortêncio Langa
Os restos mortais de Hortêncio Langa foram a enterrar esta quarta-feira, no Cemitério de Michafutene, na Província de Maputo.
No princípio da carreira musical, entre os artistas com quem Hortêncio Langa tocou, na banda Gaizer, destaca-se Wazimbo. No entanto, houve outros instrumentistas que ajudaram a dar ritmo às composições daquele grupo. Um deles é Genito, nome artístico de Pedro Ribeiro. Nos anos 70, o guitarrista iniciou a partilha de sonhos, ideias e o que a música oferece com o autor da célebre música “Lirandzo”, do xichangana, amor em português. A amizade antiga nem a morte separou. Por isso, Genito fintou os labirintos da dor e, quando o pessoal do protocolo sanitário e da agência funerária preparava-se para retirar o caixão da Capela do Hospital Militar, Genito segurou na guitarra. Depois, apoiou um dos pés em uma cadeira, e, num improviso, com “lirandzo”, começou a interpretar alguns temas de Hortêncio Langa.
Por um instante, nos semblantes dos familiares, dos amigos e dos admiradores de Hortêncio Langa que estiveram no local do velório a consternação pareceu esfumar-se. À distância, sempre evitando-se aproximações, as pessoas ouviram o derradeiro “concerto” em homenagem a Hortêncio Langa.
Genito tocou e interpretou músicas conhecidas e pelo menos uma que, habitualmente, Hortêncio cantava em convívios com os amigos. Por exemplo, “África wa kuxonga”, antiga como os Gaizer. Poucos minutos depois de se colocar a cantar, a Genito juntaram-se Wazimbo e Elvira Viegas. O trio interpretou, sempre em improviso, mais ou menos três temas e, assim, no velório do artista multifacetado não faltou toque de arte.
ELOGIOS FÚNEBRES
“Pai, por esta não esperávamos”. A mensagem dos filhos de Hortêncio Langa, confiada à Xixel Langa, começou assim… Na Capela do Hospital Militar, a cantora explicou que de tanto que foram surpreendidos pela doença do pai, ficaram sem saber o que fazer para o ajudar. Os filhos lembram Hortêncio Langa como uma pessoa quieta, calma, que, às vezes, sofria calado para não perturbar os outros. “No mesmo dia falamos de ti, os resultados clínicos eram muito optimistas. Até que, de repente, deixaste-te ir. E estamos ainda no de repente. O teu sorriso, o teu olhar, e a tua voz, vão ficar para sempre nos nossos pensamentos e nos corações”, afinal, lembrou Xixel, os artistas nunca morrem. “Estamos aqui e daqui sairão outros Hortêncio Langa. Vamos continuar com teu legado”.
Pela família, Hortêncio Langa é lembrado como uma bênção. A condizer com esta perspectiva, o representante da Associação dos Músicos Moçambicanos afirmou, durante o elogio fúnebre, que Deus recebe no seu reino um bom filho, “um homem que nos alegrou e que continuará a alegrar muitas gerações”.
Já a representar o Governo, esteve Fredson Bacar. Para o Vice-Ministro da Cultura e Turismo, Hortêncio Langa é uma referência incontornável, que soube servir a cultura moçambicana.
Depois do velório no Hospital Militar, o cortejo fúnebre seguiu para o Cemitério de Michafutene, onde Hortêncio Langa terá o eterno descanso.
Joe Biden fala dos 100 dias de governação
O Presidente norte-americano, Joe Biden, vai proferir o seu primeiro discurso político no Congresso, a 28 de Abril corrente, no âmbito dos 100 dias no cargo.
Joe Biden tomou posse no dia 20 de Janeiro. Assim, a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, cumpriu a tradição, convidando Joe Biden a partilhar a sua visão para enfrentar os desafios e as oportunidades do momento histórico dos Estados Unidos da América.
Biden concordou em fazer o discurso no dia 28 de Abril, na véspera do centésimo dia no cargo.
Tradicionalmente, os presidentes dos Estados Unidos da América proferem este discurso político nas duas câmaras do Congresso, numa sessão especial, nas primeiras semanas do mandato.
Entretanto, há anos que o discurso do Presidente no Congresso é chamado Discurso do Estado da União.
segunda-feira, 12 de abril de 2021
ALBERTINA PALALANE É MÃE DE PRIMEIRA VIAGEM
Primeiro livro de Suzy Bila chega às bancas em Portugal
domingo, 11 de abril de 2021
Vendedores retirados junto à linha férrea em Maputo
A informação foi tornada pública este fim-de-semana, na cidade de Tete, pelo vereador municipal de Saneamento, Adamo Manonga.
Segundo a edilidade, já foi assinado um memorando de entendimento junto da entidade reguladora que vai garantir a cobrança desta tarifa estabelecida pela resolução que aprovou a postura de saneamento e drenagem ao nível da autarquia.
Adamo Manonga disse que a implementação do projecto dará maior autonomia financeira à edilidade, para os serviços de limpezas de drenagens, esgotos e fossas sépticas, bem como, permitir a manutenção e ampliação da rede de drenagem pluvial e residual.
Mais 621 pessoas recuperadas da COVID-19 em Moçambique
O país conta com mais 621 indivíduos livres do novo Coronavírus, o que eleva para 58.904 o número de pessoas recuperadas da infecção. Contudo, mais duas pessoas perderam a vida devido ao mesmo vírus.
De acordo com o Ministério da Saúde, “todos os casos recuperados, hoje anunciados, são indivíduos de nacionalidade moçambicana”.
Em relação aos dois óbitos, trata-se de um homem e uma mulher. A instituição não fez referência aos dias da ocorrência das mortes, mas disse que as vítimas tinham 37 e 68 anos de idade, respectivamente.
Moçambique tem um total de 791 mortes causadas pela COVID-19.
O país conta agora com mais 180 pessoas infectadas pelo Coronavírus. Destes, 177 são de nacionalidade moçambicana e três estrangeiros.
“Assim, o nosso país tem cumulativamente 68.758 casos positivos registados, dos quais 68.442 de transmissão local e 316 importados”, lê-se num comunicado do Ministério da Saúde a que “O País” teve acesso.
Em 24 horas, cinco pessoas foram hospitalizadas e igual número teve alta hospitalar e há, neste momento, 52 pacientes a receberem cuidados médicos.
Existem ainda 9.059 infecções activas da COVID-19.