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quinta-feira, 22 de abril de 2021

STAE quer “tentar” corrigir erros do passado nas próximas eleições em Nampula



 O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), instituição responsável na gestão técnica e administrativa dos pleitos eleitorais em Moçambique, reconhece algumas dificuldades do passado, a nível do maior círculo eleitoral do país, Nampula, e assegura que poderá melhorar a sua prestação técnica nas próximas eleições autárquicas previstas para 2023 e presidenciais e gerais de 2024 à escala nacional.


Em quase todos os pleitos eleitorais, desde a história do multipartidarismo, lembre-se, são frequentes avarias dos mobiles, erros nos cadernos eleitorais, reclamações de subsídio ao pessoal envolvido nos processos entre outros problemas que tem gerado revolta no seio dos cidadãos, organizações da sociedade civil e partidos políticos.


O chefe do departamento de Organização e Operações Eleitorais no STAE, a nível da província de Nampula, Rachide Cheia, falando a jornalistas, disse que a sua instituição está ciente dos problemas, mas assegurou, sem precisar entrar em detalhes, que nas próximas eleições passarão para história, uma vez que haverá preparações antecipadas para o efeito.


“Partindo das situações que os jornalistas notaram no processo passado, os problemas serão acautelados. Portanto, logo que estiverem marcadas as eleições as condições serão criadas [para o sucesso do processo eleitoral]”, garantiu o responsável.

Para o chefe do departamento de Organização e Operações Eleitorais, os únicos constrangimentos que poderão influenciar no processo preparativo das eleições serão as calamidades naturais, “que são inevitáveis, mas aquilo que diz respeito à preparação técnica do STAE acho que tudo será acautelado”.


Recorde-se que o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) celebrou no ano passado, a 21 de Abril, o 25º aniversário desde a sua criação, à luz do decreto 11/95 de 21 de Abril, mas as festividades ficaram adiadas, devido a pandemia da covid-19.


Entretanto, neste ano, para fazer face as celebrações do 26º aniversário, a instituição está a desencadear uma série de actividades com destaque para palestras internas e externas, e exposições que retratam os processos eleitorais em Moçambique.


Os 25 anos do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral celebram-se sob o lema “STAE 25 anos promovendo a cidadania e democracia”.


De acordo com Rachide Cheia, “ao longo dos 25 anos, o STAE passou por várias transformações estruturais e legais para melhor responder aos desafios impostos para o cumprimento da sua missão de organizar, executar e assegurar as actividades técnicas e administrativas dos recenseamentos e processos eleitorais”, explicou.

Recluso testa positivo para a covid-19 na Ilha de Moçambique

 



Um recluso testou positivo para a covid-19, e o caso foi notificado no dia 20 do corrente mês de Abril, no Estabelecimento Penitenciário Distrital da Ilha de Moçambique na província de Nampula.


De acordo com o Dr. Geraldino Avalinho, chefe do departamento de Saúde Pública no Serviço Provincial de Saúde de Nampula, o paciente não apresenta sintomatologia, e neste momento “encontra-se isolado seguindo o protocolo sanitário”.


Ao nível do Estabelecimento Penitenciário Regional Norte, a fonte assegurou que 22 (vinte e dois) reclusos que testaram positivo para o novo coronavírus encontram-se, totalmente, recuperados.


“O caso da penitenciária regional, já passam mais de vinte dias”, disse o Dr. Avalinho, assegurando que assim que foram testados, “propusemos que a direção encontra-se uma cela para isolar os reclusos, e agora não temos nenhum caso activo lá”. 

Daviz simango , Já se passaram dois meses sem o nosso Presidente do município



DAVIZ SIMANGO , já se passaram dois meses sem o presidente de município da cidade da beira, o povo beirense ainda chora pela perda do presidente DAVIZ SIMANGO. 

Morto no dia 22 de fevereiro de 2021 , na vizinha África do Sul , vítima de Doença.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Onze dias de aventura no mar em busca de segurança


 Desde o passado dia 24 de Março, dia do ataque terrorista à Vila de Palma, a vida de quem lá vivia ficou marcada por histórias de tragédia, desespero e retrocessos. Desde então, dia-a-dia, dezenas de pessoas embarcam ou tentam embarcar em aventuras por terra ou mar, em busca de locais seguros para fugir dos terroristas


Cerca de um mês depois do ataque terrorista à Vila de Palma, a cidade de Pemba, a capital de Cabo Delgado, continua a receber deslocados vindos de Palma


Nesta terça-feira (20), mais de 100 pessoas chegaram à cidade, em duas embarcações artesanais, que atracaram no bairro de Paquitequete. Consigo, traziam (muito) pouco do que conseguiam salvar e levar na fuga. O que trazem de mais são estórias dramáticas da longa viagem que os levou para longe das suas casas.


“De Palma para Pemba, levámos onze dias, por causa do mau tempo, especialmente o vento, que empurrava o nosso barco para alto mar”, confirmou Fatua Adamo, uma mulher de 45 anos de idade, depois de desembarcar em Paquite, com o marido e seis filhos menores.


Prosseguindo com a crónica da “longa e cansativa viagem”, Mandrasse Sumail, outro deslocado recém-chegado a Pemba, disse que a aventura, pelo mar, esteve cheia de incertezas, riscos e mesmo iminência de um final trágico.


“Saímos de Palma, 131 pessoas num único barco. Durante a viagem, o barco partiu-se, e, por sorte, estávamos perto de uma ilha, onde chegámos a nado. Aí encontrámos dois barcos pequenos e dividimo-nos. Foi assim que chegámos a Pemba”, descreveu Mandrasse Sumail, uma jovem de 20 anos de idade que fugiu da aldeia Quissengue, depois de ter escapado de vários ataques.


O maior drama da viagem, de acordo com os deslocados, foram a fome e a falta de água potável, e só conseguiram sobreviver “graças a pessoas de boa vontade”.


“Sofremos muito com chuva, dia e noite. Só comíamos quando encontrássemos uma ilha onde pedíamos ajuda em comida e água. Cozinhávamos, comíamos e ganhávamos forças para continuar com a viagem”, contou Sumail.


Os deslocados não confirmaram a ocorrência de qualquer ataque recente, dizem apenas que fugiram devido ao terror e pânico provocados depois do ataque de 24 de Março, que deixou várias aldeias vizinhas praticamente desertas.


“Quase todas aldeias, incluindo Quissengue de onde estamos a sair, estão abandonadas. Todos estão concentrados em Quitupo, perto do acampamento da TOTAL, à espera de uma oportunidade para sair de Palma, revelou Abdul Inze, um dos mais de 130 deslocados desembarcados esta terça-feira em Palma.


Os deslocados, na sua maioria mulheres e crianças, foram recebidos pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), que os encaminhou a centros transitórios de acomodação, com excepção daqueles que encontraram logo alguém da família.


O mapa de acolhimento


Um mapeamento, feito pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), indica que o distrito de Mueda tem sido o palco de refúgio da maioria das pessoas que fogem de Palma.


Com base em dados recolhidos até semana passada, dia 15 de Abril corrente, o levantamento da ACNUR indica que 33% das cerca de 20 mil pessoas registadas, que fugiram dos recentes ataques a Palma estão em Mueda, distrito localizado a mais de 250 quilómetros.


Em Nangade, distrito imediatamente vizinho de Palma, estão contabilizados 26% de deslocados, seguido de Pemba com 19%, Montepuez (17%) e Chiúre, mais a sul, acolhe três por cento dos deslocados.


Do total dos deslocados, a ACNUR revela que 74% estão acolhidos pelas comunidades locais, salientando ainda que, da recente vaga de fuga de Palma, 43% são crianças, das quais, pouco mais de 260 estão sem companhia familiar.

Carros nos passeios, buracos e outros obstáculos roubam-lhes a liberdade de circulação


 Deficientes visuais e cadeirantes têm dificuldades para se locomover dentro da cidade de Maputo devido aos obstáculos, como carros estacionados nos passeios e pavimento degradado. O Conselho Municipal de Maputo reconhece o problema e diz que a solução passa por criar mais locais de estacionamento de viaturas.


Com bengala, olhos incapazes de ver por onde andam, eles vasculham os obstáculos que lhes aparecem pelo caminho e não são poucos nos passeios da cidade de Maputo. Há muitos carros estacionados nos passeios, pavimento esburacado, pilaretes colocados sem obedecer às regras e fossas abertas nas ruas e avenidas da capital moçambique. É com isso que Lúcia Domingos, deficiente visual, desde à nascença lida todos os dias.


“É difícil caminhar na cidade de Maputo visto que os passeios têm muitos obstáculos. Se não são carros, são árvores ou alguns pilares. É, realmente, muito complicado”, lamentou Lúcia Domingos, deficiente visual e estudante da Universidade Eduardo Mondlane.


A jovem de 23 anos de idade, natural de Sofala, cidade da Beira, ainda tenta ganhar independência de circulação recorrendo, apenas, à sua bengala branca com a qual procura o lado onde haja menos obstáculos, um esforço muitas vezes em vão.


“Para circular nesta cidade, muitas vezes, tenho contado com a ajuda dos outros. Por exemplo, amigas e colegas da faculdade, porque, sendo uma cidade nova e complicada de caminhar, eu acho arriscado estar a caminhar sozinha, mas há casos em que tenho de o fazer e aí tenho optado em tomar o chapa do que andar a pé”, contou Lúcia Domingos.


Não anda a pé, porque o perigo está à espreita. Na avenida Amhed Sekou Touré, a bengala de Lúcia salva-lhe desta cova. Era uma fossa, daquelas antigas, mas sem tampa. Devia ter meio metro de profundidade. Ela tenta achar uma alternativa para continuar a marcha, mas à sua frente, mais um obstáculo. Aliás, são mais dois. Uma árvore e um poste de sinal de trânsito. Ao atravessar a estrada nem todos os carros lhe cedem passagem.


“Várias vezes, eu me bati com carros, já torci o pé num passeio e, também, em uma cova. Ainda na cidade, existem aqueles passeios que numa hora são altos e, depois, uma descida muito acentuada e nós não percebemos e tropeçamos”, narrou Lúcia Domingos.


Por estas e outras dificuldades, a jovem de 23 anos pede que a edilidade intervenha para garantir a mobilidade deste segmento da sociedade. Até porque “tem coisas que nós encontramos nos passeios que nós não vemos qual é a sua utilidade, então que eles também, ao estruturar os passeios, possam pensar em nós e haja um espaço apropriado para o estacionamento de carros”.


Com os passos lentos e cautelosos guiados pela sua bengala branca, Sérgio Mabjaia tenta contornar os carros estacionados nos passeios da cidade. “A ideia é confiar na bengala e, através dela, tentar procurar o que está a minha frente. Diante disso, só posso afastar para estrada que é um local perigoso ou posso apertar-me entre os carros e árvores que estão no passeio”, explicou Sérgio Mabjaia, deficiente visual e, também, estudante visual.


Uma vez que, entre as árvores, nem sempre é possível haver passagem, Sérgio não tem outra alternativa senão usar a estrada, onde a segurança depende da boa vontade dos condutores.


“Tem casos de colegas que já foram parar, inconscientes, no hospital devido a um acidente de viação, porque ele deveria andar no passeio onde é o local adequado, mas os carros o tinham tomado, ele viu-se obrigado a circular mais para estrada. Sem se aperceber, apareceu um carro à sua atrás e tocou-o, ligeiramente”, recordou o episódio, o jovem deficiente visual.


Usuário da cadeira de rodas há 17 anos, Paulo nunca soube o que é, na sua condição, andar livremente nas ruas e avenidas da capital do país.


“Há sempre promessas, mas não vejo nenhum trabalho a ser feito nos passeios que é para o melhoramento. Há casos em que um indivíduo mora num sítio e reabilita o passeio em frente à sua casa, mas nunca feito por parte do conselho municipal de modo a garantir a nossa mobilidade”, afirmou Paulo Single, cadeirante há mais de uma década, num tom de frustração.


Mais do que cair por conta dos vários obstáculos, este grupo vê-se limitado para usufruir de alguns direitos seus por dificuldades na mobilidade.


“Quando nós nos movemos, vamos à busca de algum direito desde educação, saúde e outros serviços, mas se tivermos limitação de mobilidade por um determinado sítio para acedê-los (os serviços), desistimos ou da próxima vez não voltam”, observou Hélder Buque presidente da Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique


A edilidade da capital do país reconhece que há dificuldades para a mobilidade de cegos e cadeirantes na cidade de Maputo e atira a culpa ao crescimento do parque automóvel na urbe.


“A cidade de Maputo tem, hoje (no sentido de actualmente), cerca de 450 mil viaturas e representa 50 por cento das viaturas que temos a nível nacional, o que sobrecarrega de muito a nossa cidade, em particular em termos de necessidade de estacionamento, esta é uma realidade”, apontou José Nicols, vereador dos Transportes e Mobilidade no Conselho Municipal de Maputo.


Depois de apontar o problema, o vereador indicou os caminhos que estão a ser seguidos para “livrar” os passeios das viaturas. “Já temos aprovados três projectos de silos automóveis, principalmente, para a baixa da cidade que é onde 50 mil viaturas vão todos os dias e a previsão é que as obras arranquem no segundo semestre deste ano e possam acomodar cerca de três mil viaturas”, avançou José Nicols.


Para já, sobre os que estacionam nos passeios e embaraçam a mobilidade dos cegos e cadeirantes, a edilidade diz que não pode sancionar, porque “entende haver escassez de espaços para estacionamentos”.


Além de criar mais espaços para o estacionamento de viaturas, José Nicols diz que o Conselho Municipal de Maputo vai retirar os pilaretes colocados sem obedecer às normas, obstruindo a passagem dos cegos e cadeirantes.


“A colocação dos pilaretes é colocada segundo a perspectiva dos munícipes e das empresas para evitar o estacionamento nos passeios e não obedecem às regras o que não permite a mobilidade de cadeirantes ou cegos. Em situações desse género, que o município não tenha detectado, recomendamos que os munícipes denunciem e alertem por forma a fazermos a correção”, referiu o vereador dos Transportes e Mobilidade no município de Maputo.

Criação do Gabinete de Recuperação de Activos refém de questões logísticas


 A falta de recursos financeiros é uma das razões por detrás do não funcionamento, até hoje, dos Gabinetes de Recuperação de Activos e de Gestão de Activos, entidades que foram criadas para apreender e recuperar os activos resultantes de actividades ilícitas no país. A informação foi avançada, hoje, pela ministra da Justiça, Helena Kida, em sede do parlamento.

A corrupção é um mal que lesa o Estado e os seus efeitos fazem-se sentir na vida do cidadão. No final ano passado, o parlamento moçambicano aprovou a Lei de Recuperação de Activos, dispositivo que estabelece os mecanismos de identificação, rastreio, apreensão, recuperação e gestão de activos pelo Estado, resultantes de actividade ilícita. Desde Novembro a esta parte, a implementação efectiva da lei está refém da criação dos Gabinetes de Recuperação de Activos e de Gestão de Activos.

“A implementação e funcionamento destes gabinetes não só impõem a regulamentação da Lei que estabelece o regime jurídico da Perda Alargada e Recupeção de Activos, como também, a revisão da Lei Orgânica do Ministério Público. A Procuradoria-Geral da República está a trabalhar, em coordenação com o Ministério da Economia e Finanças e Ministério da Administração Estatal e Função Pública sobre as propostas atinentes. Prosseguem outras acções, visando a adopção de um regulamento interno, que se ocupará, entre outras matérias, na definição do quadro de pessoal”, disse a governante

Acrescenta ainda que “Iniciou-se, também, em coordenação com o Governo, o processo de identificação de recursos financeiros necessários para a operacionalização dos gabinetes central de recuperação de activos e da administração de activos, alocação de equipamentos, meios informáticos, tecnológicos e recursos humanos que implicarão um reforço dos orçamentos dos sectores onde se encontram inseridos. Nesse sentido, também estão a ser realizadas várias acções de formação, com vista a capacitação dos técnicos que integrarão esses gabinetes”, esclareceu Kida que respondia, assim, a uma pergunta feita pela Bancada do Movimento Democrático de Moçambique.

TRANSITABILIDADE NO TROÇO NACALA-NAMPULA NORMALIZADA

Presente na sessão, João Machatine, ministro das Obras Públicas, explicou que a transitabilidade na Estrada Nacional Número 12, entre Nacala e Nampula, que esteve interrompida devido às chuvas intensas foi restabelecida.

“Como forma de responder a essa situação, foram feitos trabalhos que consistiram na construção de um desvio no local, obras que terminaram no último domingo e a transitabilidade de pessoas e bens foi reposta na segunda-feira. Esse desvio, não só está a permitir a transitabilidade, como também vai ser importante para a construção da estrutura de drenagem, em substituição da danificada”, precisou.

SADC VAI MONTAR TASK FORCE EM MAPUTO PARA COMBATER PESCA ILEGAL

Num contexto em que a pesca ilegal produz prejuízos que rondam nos 60 milhões de dólares anuais, a SADC vai montar uma task force em Moçambique para coordenar acções de combate ao fenómeno. “Temos envidado esforços para o combate à Pesca ilegal, não reportada e não regulamentada, através de missões de fiscalização da pesca marítima, terrestre e via satélite, que incluem patrulhas regionais com países vizinhos para fiscalização na zona Económica Exclusiva. Assim, para intensificar as acções de fiscalização, o Governo, em parceria com os países da região, irá estabelecer um Centro regional da SADC, de coordenação de Monitoria, Controlo e Fiscalização em Maputo”, avançou Augusta Maíta.

A ministra informou ainda que o Governo mobilizou ainda 33 milhões de dólares para a construção, de raiz, do Porto de Pesca de Angoche, o qual vai facilitar a acostagem, processamento, conservação e comercialização de pescado. “Além desse valor, já foram mobilizados cerca de 49 milhões de dólares para execução do Projecto de Desenvolvimento da Aquacultura de Pequena Escala, que vai beneficiar cerca de 90 mil pessoas em 23 distritos nas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala. Com este projecto, esperamos incrementar a produção aquícola de cerca de quatro mil toneladas em 2019 para 28 mil toneladas até ao fim do quinquénio”, terminou.

Testes da COVID-19 dão luz verde à retoma do Moçambola


 O presidente da Liga Moçambicana de Futebol diz ter fé na reabertura do Moçambola, na próxima comunicação à Nação do Chefe de Estado, depois de a Federação Moçambicana de Futebol ter entregado, na terça-feira, testes da COVID-19, aos clubes participantes da prova. Por isso, Couana projecta o arranque da competição para 15 de Maio.

A Federação Moçambicana de Futebol entregou, na terça-feira, testes da COVID-19 a todos os clubes que disputam o Moçambola 2021. O gesto anima o Presidente da Liga Moçambicana de Futebol, Ananias Couana, que já projecta a retoma da maior competição futebolística Nacional, esperando-se apenas que o Chefe de Estado dê um “yes” na sua comunicação de segunda-feira. Couana diz ser expectativa de todos que, na próxima comunicação à Nação, o Presidente da República autorize o retorno do Campeonato Nacional de Futebol.

O gestor da prova máxima estabeleceu 15 de Maio como data ideal para a realização da quinta jornada visto que da avaliação feita entre a Liga Moçambicana de Futebol e os clubes ficou acordado que seriam necessários 15 dias desde a autorização da retoma para que se organize toda a logística da prova.

Couana garantiu, por outro lado, que todos os 14 clubes treinam, ansiosos pela retoma da prova, ainda que, actualmente trabalhem sem nenhum horizonte, pelo que as duas semanas que separarão o anúncio da retoma e o pontapé de saída serão suficientes para colocar os atletas e os treinadores focados na competição.

Ananias Couana fez estes pronunciamentos durante a cerimónia de entrega dos 4.550 testes rápidos aos clubes, uma acção que, para o chefe da Liga Moçambicana de Futebolencerra o cumprimento das orientações deixadas pelo Presidente da República, da realização semanal e regular da testagem a todos os intervenientes da competição nacional.

“Estamos, porém, cientes de que o que foi feito não é bastante. Há outros elementos que conduzem as decisões, mas a nossa expectativa é de que teremos o Campeonato Nacional de Futebol para breve”.

A respeito dos testes distribuídos aos clubes, para testar os intervenientes do Moçambola durante as próximas 13 jornadas, Couana observou que, apesar de indispensáveis, não são o fim de tudo.

O gestor do órgão que organiza o Moçambola diz que “os testes devem ser complementados com outras medidas de prevenção à COVID-19 para que não haja registo de casos positivos na prova ou, através da prova, haja várias contaminações”, afiançou, instando aos clubes a continuarem empenhados e comprometidos com o cumprimento rigoroso do protocolo sanitário contra o novo Coronavírus.

Polícia Municipal aperta fiscalização de transportes escolares em Maputo


 A Polícia Municipal, na cidade de Maputo, está a intensificar a fiscalização das carrinhas escolares para aferir e sensibilizar o cumprimento das medidas de prevenção da COVID-19 durante o transporte dos alunos.


Segundo o porta-voz da polícia municipal na capital do país, Mateus Cuna, os elementos em análise são o álcool para desinfecção das mãos, a pintura amarela para identificação das carrinhas e os acompanhantes responsáveis por assegurar o cumprimento das medidas de contenção da pandemia, durante o percurso de casa até à entrada na escola.


O ponto de fiscalização, esta terça-feira, foi a Escola Primária Completa A Luta Continua na cidade de Maputo. No geral, todos os condutores cumpriam a lotação recomendada, entretanto, em alguns casos, foram constatadas algumas irregularidades, como a falta de desinfectante, acompanhante ou mesmo a pintura do carro, que, conforme sublinha Cuna, “o transporte de aluguer escolar deve ser de cor amarela”.


Do balanço da fiscalização feito pelo porta-voz, apesar de algumas irregularidades constatadas, na sua maioria, os condutores têm cumprido as medidas e, mesmo para os que teimam em não cumpri-las, a polícia está orientada para uma fiscalização proactiva, ou seja, tem-se privilegiado o diálogo e sensibilização dos condutores.


“A título de exemplo, no período compreendido entre 19 de Março e 19 de Abril, foram fiscalizadas 357 viaturas e não tivemos nenhuma multa aplicada, graças à colaboração dos condutores, que, após a constatação de irregularidades, por parte da polícia, tendem a regularizar a situação”, disse Mateus Cuna.


Apesar de se optar pelo diálogo, nada impede a responsabilização dos condutores infractores. Por exemplo, segundo o regulamento de transportes em veículos automóveis e reboques, na falta de serviços públicos, a multa passada seria de 10.000 meticais.


Os transportadores escolares dizem que a actividade já não é rentável, uma vez que as despesas, os turnos e os dias de aula aumentaram, por isso se viram obrigados a aumentar o valor das mensalidades por aluno.


“Antes, o valor mínimo eram 1.200 meticais e, agora, passou para 2.000 meticais, mas, ainda assim, não compensa por conta das despesas, algumas carrinhas carregam, às vezes por viagem, apenas cinco alunos e não é rentável”, lamentou o presidente dos transportadores escolares, Calisto Namburete.


A fonte revelou ainda que, por conta das despesas, alguns transportadores “desistiram da actividade”, dos 160 transportadores que operavam na cidade da Matola, por exemplo, mais de 20 pararam a actividade.


A redução do número de transportadores deve-se ao facto, também, de alguns encarregados optarem por levar, pessoalmente, os seus educandos à escola, como “o País” constatou nalgumas estabelecimentos de ensino que visitou.

Milan também desiste da Superliga Europeia


 O Milan juntou-se ao lote de clubes que desistiram da Superliga Europeia. A Juventus, por seu lado, reconhece que o projecto, tal como foi concebido, tem possibilidades reduzidas de ser colocado em prática.


Depois de Manchester City, Manchester United, Arsenal, Chelsea, Tottenham, Liverpool, Atlético de Madrid e Inter abandonarem, ontem, a recém-criada Superliga Europeia, foi a vez do AC Milan tomar o seu posicionamento.

O emblema de Milão, em Itália, oficializou a decisão, justificando que respeita a opinião daqueles que amam o futebol e que não concordam com a competição.

“Aceitamos o convite para participar do projecto da Superliga com a intenção genuína de criar a melhor competição europeia possível para os adeptos de todo o mundo, para proteger os interesses do clube e dos nossos adeptos. A mudança não é fácil, mas a evolução é necessária para progredir e a estrutura do futebol europeu também evoluiu e mudou ao longo dos anos. No entanto, a voz e as preocupações dos adeptos espalhados pelo mundo sobre o projecto da Superliga têm sido fortes e claras e o nosso clube deve permanecer sensível e atento à opinião daqueles que amam este desporto maravilhoso. Entretanto, continuaremos a trabalhar activamente para definir um modelo sustentável para o mundo do futebol”, lê-se no documento do clube italiano.

Já a Juventus diz estar “ciente do pedido e das intenções manifestadas por alguns clubes de se retirarem deste projecto, embora os procedimentos necessários previstos no acordo entre os clubes não tenham sido concluídos”.

“Nesse contexto, a Juventus, embora continue convicta da validade dos pressupostos desportivos, comerciais e legais do projecto, considera que, actualmente, apresenta possibilidades reduzidas de ser concretizado nos moldes em que foi, inicialmente, concebido”, escreve no seu comunicado o emblema de Turim.

Na sequência da saída confirmada de oito, dos 12 emblemas fundadores, o Barcelona clarificou a posição do clube relativamente ao projecto da Superliga Europeia.

“Neste momento, estamos na Superliga, todos os cenários estão abertos. Agora, virão dias de conversações e, seguramente, negociações de todas as partes”, explicaram à agência noticiosa espanhola EFE fontes do clube catalão.

Na terça-feira, a estação televisiva espanhola TV3 deu conta da inclusão, por parte de Joan Laporta, presidente dos blaugrana, de uma cláusula que deixa a presença do clube na Superliga dependente da aprovação na assembleia de sócios compromissórios.

Dos 12 clubes que, no domingo, anunciaram a criação da Superliga, apenas se mantêm o Barcelona, a Juventus e o Real Madrid.

Niassa com cada vez menos mortes por malária

 


A província do Niassa tem sido uma das afetadas com malária principalmente nas zonas rurais. A prevalência dessa doença no seio da sociedade, tem sido influenciado principalmente pela falta de observação das medidas de combate e prevenção da doença que às autoridades competentes submetem a sociedade. Doutro lado, graças aos esforços do Governo e de parceiros que trabalham arduamente na propagação de informações inerentesao combate da doença bem como ao seu tratamento, os casos de morte da doença na província tem baixado cada vez mais.

As mortes e infecções por malária baixaram de 54 em 292.692 casos, de Janeiro a Abril do ano passado, para 37 óbitos, em 126.578 pessoas com a doença, em igual período deste ano, na província do Niassa.

Os dados foram partilhados num encontro com a Governadora do Niassa, Elina Judite Massengele, no qual houve apresentação da situação epidemiológica da província.


Malária em Niassa


Segundo Ramos Mboane, director provincial de Saúde e porta-voz do Conselho Executivo Provincial do Niassa, os casos de diarreias aumentaram, mas as mortes diminuíram, ligeiramente.

Nas primeiras duas semanas de abril corrente, prosseguiu Ramos Mboane, Niassa registou uma evolução de número de casos de diarreias em 6,7%, num total de 19.876 pessoas, das quais cinco perderam a vida.


Malária em Niassa


Em igual período do ano transacto, as diarreias mataram seis indivíduos num total de 18.621 na mesma província.

Relativamente aos casos de mordedura por animais e raiva, nenhuma pessoa morreu este ano, pese embora haja 306 vítimas. Ano passado, um indivíduo perdeu a vida e 380 foram atacadas por animais.

Covid-19 Niassa

Sobre a situação da COVID-19 no Niassa, há um cumulativo de 2.495 casos positivos, dos quais 178 são activos.


Covid-19 niassa


A província regista três mortes e, para a presente campanha de vacinação contra a COVID-19, foram alocadas 23 mil doses de imunizantes.

Serão vacinados 10.388 pessoas dentre estudantes finalistas dos cursos do sector da saúde, doentes com diabetes, professores primários com idade acima de 50 anos, entre outros.

A malaria é uma realidade siga às orientações de combate e prevenção da doença para que evite a doença.

Durma sempre por baixo da rede mosquiteira;

Remova charcos e plantações desnecessárias em volta das residências e do bairro em geral;

Em casos de suspeitas de malária dirija - se a unidade sanitária mais próxima para receber o devido diagnóstico e o tratamento em casos de positivo.