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sábado, 17 de julho de 2021

Moçambique recebe seis sensores para aviso de inundações

 

Sensored

Moçambique recebeu, ontem da Noruega, seis sensores para aviso prévio das inundações. O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) diz que os meios poderão minimizar o impacto das cheias em zonas, ciclicamente, afectadas.

São instrumentos que vão emitir, através de um som, alertar as comunidades sobre a eventual ocorrência de cheias e inundações.

São seis sensores de alerta comunitário para aviso prévio que foram, esta sexta-feira, doados a Moçambique pelo Conselho Norueguês de Refugiados. A presidente do INGD, que recebeu o donativo, diz que os meios irão melhorar o alerta sobre o risco de desastres nas comunidades.

Já o Conselho Norueguês de Refugiados sublinha que os meios que oferece ao Governo moçambicano, avaliados em cerca de um milhão de meticais, servirão para prevenir e mitigar o impacto dos desastres naturais, através destes mecanismos de prevenção.

Nesta fase inicial, os sensores serão montados nas províncias de Sofala e Manica. 


sexta-feira, 16 de julho de 2021

Jair Bolsonaro Presidente do Brazil foi internado



Na madrugada de terça para quarta-feira, Jair Bolsonaro, foi atendido no Hospital das Forças Armadas em Brasília com fortes dores abdominais.

No final da tarde de quarta-feira, JB foi transferido para o Hospital Vila Nova Star em São Paulo.

Segundo boletins médicos, o Presidente do Brasil está com um quadro de obstrução intestinal que ocorre quando há o bloqueio parcial ou total da passagem das fezes pelo intestino.

O motivo do bloqueio pode estar associado a diferentes condições médicas, mas ao que tudo indica deve estar ligado às cirurgias abdominais realizadas em razão do atentado sofrido durante a campanha presidencial.

Outra explicação para a obstrução pode ser o grande estresse sofrido por Bolsonaro que enfrenta forte oposição em meio a acusações de corrupção que derrubaram sua aprovação. Pesquisas, inclusive, apontam possível vitória de Lula ainda no primeiro turno.

A situação do atual Presidente faz lembrar o fatídico dia 14 de março de 1985, quando Tancredo Neves, o primeiro presidente civil do Brasil em 20 anos, na véspera da posse, foi internado no Hospital com dores abdominais.

Tancredo Neves foi diagnosticado com apendicite aguda agravado por uma infecção hospitalar que o levou a óbito 38 dias depois.

Nos primeiros dias de internação de Tancredo, ninguém poderia imaginar que o quadro se agravaria. Inclusive, notícias deram conta de que o Presidente andava pelo quarto e estaria próximo da alta.

Entretanto, o quadro se agravou, Tancredo sofreu hemorragia e foi levado de Brasília para o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde faleceu no dia 21 de abril de 1985.

No caso de Bolsonaro, segundo último boletim médico, após avaliações clínicas, laboratoriais e de imagem, ele permanecerá internado e receberá um tratamento clínico conservador, tendo sido afastada a necessidade de uma cirurgia.


SADC rejeita tropas do Malawi na luta contra a insurgência em Cabo Delgado

 


A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e Moçambique rejeitaram as tropas do Malawi (Malawi Defence Force) para ajudar na luta contra os insurgentes na província nortenha de Cabo Delgado. Esta é a primeira vez na história do país que soldados do Malawi são rejeitados em missões internacionais.

O porta-voz das Forças de Defesa do Malawi, Major Calvin Mleremba, disse que Malawi não fará parte da força da SADC, que em princípio deveria começar a desdobrar-se a partir desta quinta-feira para Moçambique. Mleremba disse que a decisão foi tomada porque o Malawi não foi incluído para fazer parte do envio de tropas.

Refira-se que o Malawi tem um batalhão integrado na brigada de Intervenção da SADC na República Democrática do Congo, da qual também fazem parte a Tanzânia e África do Sul. A brigada opera sob égide da MONUSCO, a missão das Nações Unidas para a manutenção da paz na República Democrática do Congo.

Os soldados do Malawi também já estiveram em Moçambique como capacetes azuis integrados na ONUMOZ, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz em Roma em 1992.

Lembre-se, no entanto, que no final de uma cimeira de um dia em Maputo no mês passado, que também contou com a presença do líder do Malawi, Lazarus Chakwera, a Secretária-Executiva da SADC, Stergomena Tax, disse que todos os países concordaram em enviar tropas a Moçambique para ajudar a combater a escalada da violência no norte do país. A força da SADC faz parte de um pacto de defesa regional que permite a intervenção militar para evitar a propagação do conflito.

…e Zimbabwe não tem dinheiro para equipar e financiar os seus militares

Enquanto isso, o governo do Presidente Emmerson Mnangagwa está a lutar para mobilizar recursos suficientes para contribuir para a Força da SADC destacada para iniciar operações militares para reprimir a insurgência em Moçambique.

Fontes militares e oficiais seniores disseram que, actualmente, Zimbabwe só pode contribuir com soldados e armas clássicas. Espera-se que o Zimbabwe forneça tropas para a força regional de cerca de 3.000 homens.

Mas com o país no meio de uma crise económica, agora agravada pela Covid-19, fontes do Tesouro disseram que não havia dinheiro para financiar uma operação tão cara, pois, esvaziaria os já esgotados cofres.

O jornal NewZimbabwe apurou que as reservas foram também expressas nos círculos militares, sobre a escassez de armamento adequado e necessário para combater a guerra assimétrica. Entende-se por guerra assimétrica aquela em que um exército estatal convencional luta contra um actor não estatal interno ou externo, geralmente terroristas e/ou insurgentes.

Ao abrigo do acordo da SADC, os estados membros devem financiar e equipar os seus próprios soldados.

Fontes disseram que houve várias reuniões nas últimas três semanas, envolvendo todas as partes interessadas, onde foi repetidamente enfatizado que não havia dinheiro para o exercício. “Há basicamente três coisas aqui. Em primeiro lugar, o Ministério das Finanças diz que de momento não há dinheiro para financiar a operação. Os soldados ou oficiais vão precisar de ajudas de custo que só podem ser pagas pelo governo e, como aprendemos na RDC, este é um empreendimento muito caro”, disse a fonte.

“Em segundo lugar, as reservas vieram dos militares de que não tem as ferramentas necessárias para combater numa guerra assimétrica como esta. Lembre-se de que os terroristas são diferentes de um exército convencional que luta abertamente. Eles brincam de esconde-esconde. Eles estão na sua maioria integrados nas comunidades e lançam ataques coordenados e esporádicos antes de recuar rapidamente. É necessário investirmos em tecnologias modernas para combater com sucesso os insurgentes, como drones e veículos aéreos não tripulados. Precisamos explorar o ciberespaço, mas de momento não temos essa capacidade”, acrescentou a fonte.

Uma fonte militar revelou que, no ano passado, membros das forças especiais altamente qualificados foram enviados a Moçambique para fazer trabalho de reconhecimento. O seu relatório sugeria que a melhor forma de vencer esta guerra era usar estas tecnologias para identificar e eliminar terroristas. 


OMS avisa que poderão surgir mais variantes e mais perigosas

 


O Comité de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou ontem sobre a forte probabilidade do surgimento de novas variantes do Coronavírus, possivelmente mais perigosas.

Num comunicado citado pelo Notícias ao Minuto, as autoridades mundiais da saúde dizem que “a pandemia está longe do fim” e que “há uma forte probabilidade de surgimento e propagação de novas variantes preocupantes, possivelmente mais perigosas e ainda mais difíceis de controlar”.

Ainda no referido comunicado, a OMS confessa que a humanidade e o novo Coronavírus estão em um “jogo de perseguição”. “As tendências recentes são preocupantes, 18 meses após a declaração de uma emergência sanitária pública internacional, continuamos a perseguir o vírus e o vírus continua a perseguir-nos”, lamentou a organização.

Até agora, a OMS reportou quatro variantes consideradas preocupantes – Alpha, Beta, Gamma e Delta.

A variante Delta, identificada na Índia, está a espalhar-se muito rapidamente pelo mundo, provocando um ressurgimento da pandemia. Muito mais contagiosa do que as outras variantes, mostra-se um pouco mais resistente às vacinas, mesmo que essas protejam as pessoas imunizadas.

Segundo o Notícias ao Minuto, a pandemia da COVID-19 provocou pelo menos 4.061.908 mortes em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infecção pelo novo Coronavírus.


Acidente de Viaçao,:Carro da Policia Bate carro de senhoras na cidade de Maputo

 

Carro da polícia bateu um carro de senhoras ,o carro de Polícia estava em alta velocidade que Chocou um carro parado no semarfo.

O jovem que está filmando diz

O carro estava em alta velocidade que passou por nós a correr de um jeito,e o carro que os policiais Bateram esta vá Parado no semarfo. Os Policiais totalmente embriagados.

As donas de carro em choque disseram

O senhor é Adulto ,o Sr é Autoridade, Não que velocidade é essa ,imagine que nos merecemos aí dentro ,o sr iria se responsabilar

O vídeo abaixo vai nos  mostrar como aconteceu



quinta-feira, 15 de julho de 2021

NOVAS MEDIDAS ANUNCIADAS PELO PR NO ÂMBITO DO ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA


1 - Passageiros que chegam no país apresentar teste de pcr negativo de covid 19; 

2 - Validade de teste de covid passa a ser de 7 dias;

3 - Isentos de apresentar teste de covid crianças dos 0 - 5 anos;

4 - reduzidas visitas aos doentes nos hospitais. Apenas 1 pessoa pode visitar;

5 - Cidadãos com mais de 60 anos devem ser protegidas, grávidas em risco, 

6 - Mantem-se a emissão de documentos por marcação: BI, Passaportes, etc;

7 - Todos os documentos caducados, menos passaporte, são válidos até 30 de agosto;

8 - Suspensas aulas presenciais a quase todos os níveis nos seguintes locais: Maputo (e manhiça, Xai-xai, Inhambane, Beira, Chimoio, Tete e Dondo.

9 - Aulas presenciais nos restantes;

10 - Aulas não presenciais não pode prejudicar alunos sem condições;

11 - Suspenso ensino pre escolar em todo o pais;

12 - Recolher obrigatorio até 21 horas em todas as cidades, municipios e vilas;

13 - Encerrados cultos, conferências, etc, por 30 dias;

14 - Interdito uso de teatro, casino, cinemas, espectáculos e similares;

15 - Interditos eventos sociais privados com excepção de casamento com até 20 pessoas (religioso e civil);

16 - Reuniões em instituições públicas não devem exceder 15 pessoas em locais fechados;

17 - Permitidas reuniões ou eventos do estado até 80 pessoas quando devidamente justificado;

18 - Reduzido o número de participantes de cerimónias fúnebres para 20 pessoas;

19 - Número de participantes de velorios covid 10

20 - Autorizada reabertura de museus, galerias e similares com até 20 pessoas;

21 - Piscinas públicas interditas excepto nos hoteis (20%)

22 - Interdito treinos de equipas de altas competições nas províncias;

23 - Seleccões e equipas nacionais mantém-se autorizados a treinar;

24 - Encerrados ginásios de classe polivalente de grande e média dimensao,

25 -Desporto de alta competição mantém-se sem público

26 - Introduzido horário excepcional das 8 às 14 para instituições públicas, excepto serviços essenciais. Encorajado o sector privado a seguir o mesmo;

27 - Reduzido horário do funcionamento dos centros comerciais das 9-16 até sábado. Domingo e feriados até às 13 horas;

28 - Bottle stores das 9 as 13 horas. Encerrados aos fins de semana;

29 - Restauração, take away, etc funciona das 6 às 18 horas;

30 - Baracas de venda de produtos alimentares funcionam das 6 às 17;

31 - Reduzido horário das padarias e pastelarias das 5 às 18 horas;

32 - Ministério dos Transportes devem definir lotação e controlar os diferentes meios de transportes;

33 - O ministério dos transportes e os municípios devem desinfectar os terminais. 

34 - Apenas visita de uma pessoa por mês a cada recluso;

quarta-feira, 14 de julho de 2021

PR fala Hoje à Nação no contexto da Situação de Calamidade Pública


O Presidente da República, Filipe Nyusi, profere, esta quinta-feira, pelas 20 horas, uma comunicação à Nação no contexto da Situação de Calamidade Pública.

Horas antes da comunicação, o Chefe de Estado vai dirigir uma reunião de balanço sobre a situação da COVID-19 no país, volvidos 15 dias depois da entrada em vigor do actual Decreto.

Participam no encontro membros do Governo, governadores provinciais e o presidente do Município de Maputo.


Embaixadora da Noruega despede-se de Moçambique

 

O Presidente da República, Filipe Nyusi, recebeu nesta quarta-feira, em audiência, a embaixadora do Reino da Noruega em Moçambique, para a apresentação de cumprimento de despedida. Marit Wiig foi embaixadora da Noruega, desde 2019.

Marit Wiig afirmou que deixa o país com o sentimento de dever cumprido, assim como tem a certeza de que o próximo titular da pasta dará continuidade a vários assuntos, que fazem parte da cooperação entre Moçambique e o seu país.

A cooperação entre Moçambique e Noruega dura há mais de quatro décadas, com maior enfoque nas áreas de energia limpa e à base de gás, bem como na área de exploração de petróleo.


Oposição critica falta de informação ao parlamento sobre tropas estrangeiras


A Renamo, principal partido da oposição moçambicana, e o MDM, terceira força política do país, acusaram ontem o Governo de “desprezo” pelo parlamento por não ter informado aquele órgão sobre a chegada de militares estrangeiros ao país.

“O facto de o chefe de Estado e o Governo não terem informado o parlamento sobre a vinda de tropas estrangeiras para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado revela uma atitude de desprezo por um órgão de soberania que representa todos os moçambicanos”, disse à Lusa o porta-voz da bancada da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) na Assembleia da República (AR), Arnaldo Chalaua.

O responsável considerou “desrespeitoso” que o parlamento tomasse conhecimento do apoio militar estrangeiro ao país através da comunicação social e não por canais formais.

“Precisamos de apoio militar estrangeiro? A resposta é sim, mas a forma como o assunto está a ser gerido mostra a falta de cultura democrática e republicana por parte do Governo”, declarou.

O porta-voz da bancada parlamentar do principal partido da oposição observou que não estão claros os termos e condições da presença de forças estrangeiras para o combate à violência armada na província de Cabo Delgado.

“Estarão cá por pura amizade e solidariedade ou há acordos que estipulam contrapartidas que devem ser cumpridas por Moçambique”, questionou.

Por seu turno, o porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Fernando Bismarque, também criticou a falta de comunicação ao parlamento sobre a presença de militares estrangeiros no país, assinalando que essa omissão “fere de ilegitimidade” a decisão do executivo.

“Não somos contra o apoio militar internacional no combate ao terrorismo, mas num Estado de Direito democrático, a Assembleia da República deve, no mínimo, ser ouvida ou informada sobre decisões que tocam a soberania do país”, enfatizou.

O porta-voz da bancada do MDM assinalou que a postura do Governo é o corolário da arrogância permitida pelo facto de a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, deter uma maioria absoluta na AR.

“Quando as maiorias absolutas caem em partidos sem cultura de Estado acontecem estes abusos, este desrespeito por órgãos de soberania”, criticou.

Fernando Bismarque alertou para a possibilidade de o parlamento ser chamado a aprovar um orçamento retificativo com despesas militares pouco claras devido ao combate à insurgência em Cabo Delgado.

A Frelimo ainda não se pronunciou sobre as críticas à forma como está a ser gerida pelo Governo a questão da presença de militares estrangeiros no país.

A bancada do partido no poder controla uma maioria absoluta de 184 assentos na AR. A Renamo tem 60 deputados e o MDM seis.

As críticas da oposição parlamentar moçambicana estão relacionadas com a chegada, na sexta-feira, de um contingente de mil militares e polícias do Ruanda, destacado para Moçambique para apoiar as forças moçambicanas no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

É também esperado um contingente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para se juntar à luta contra os grupos armados, no quadro de uma decisão tomada pela cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização no final de junho.

Grupos armados aterrorizam a província desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo Estado Islâmico. Há mais de 2.800 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, e 732.000 deslocados, de acordo com as Nações Unidas


Detidos cerca de 50 indivíduos por desobedecer medidas de prevenção da COVID-19



Cerca de cinquenta pessoas estão detidas em diferentes esquadras da cidade de Maputo por incumprimento das medidas de prevenção do novo Coronavírus. Os detidos não usavam máscaras e outros foram flagrados a consumir bebidas alcoólicas. A operação desta terça-feira durou cerca de duas horas e meia.

A Polícia da República de Moçambique e a Municipal saíram, uma vez mais, às ruas, por volta das 15h, desta terça-feira para fiscalizar a observância das medidas de prevenção da COVID-19 e deter os prevaricadores.

No mercado Estrela, o movimento faz soar o alerta. Por lá, as pessoas estão preocupadas com tudo, menos em usar máscaras e prevenir-se da COVID-19.

Nas barracas do mercado Estrela Vermelha não se espera pelo fim-de-semana para comercializar e consumir bebidas alcoólicas enquanto o jogo de bilhar entretém os consumidores.

A Polícia deteve os que não usavam máscaras, consumidores e vendedores de bebidas alcoólicas para além de apreender a mercadoria. A proprietária de uma barraca, que também vende comida, entende haver um mal-entendido.

“Eu vendo comida. Alguém almoça e depois pede bebida. Hoje (referindo-se a ontem), a Polícia não encontrou pessoas a beberem. Estavam a tomar apenas o refresco, mas também não é assim que foi dito e muito menos o Presidente da República disse que tinha que se recolherem as bebidas”, contestou Almeira Manjate, vendedeira numa das barracas do mercado Estrela Vermelha, na cidade de Maputo.

Má interpretação, ainda, é a recolha de produtos pelos agentes da polícia sem que se faça um inventário e a senhora chama isso de oportunismo. “Estão a carregar os produtos e sem ser registados. Para onde é que vão os meus produtos?”, questionou retoricamente Almeira Manjate.

De seguida, as autoridades foram a Malhangalene para ver se o pulmão respirava álcool, mas tudo foi encontrado são pessoas que colocavam em risco a sua própria saúde não usando máscaras.

“Eu já tinha terminado de beber água e eu não usei a peça (máscara) de imediato. Este foi o meu erro”, reconheceu Elísio, flagrado nas imediações da Malhangalene, na cidade de Maputo.

Na Feira de Maputo, os brinquedos estão paralisados, mas há quem escolheu o mesmo local para brincar de consumir bebidas alcoólicas com os amigos e foi surpreendido pelas autoridades. Há quem foi detido por não usar máscara.

“Estava com duas pessoas a almoçar no restaurante, eu ausento-me da mesa e fui à casa de banho do meu estabelecimento e deixei a máscara por cima da mesa. Quando voltei, detiveram-me. A minha pergunta é como é que as pessoas vão comer com máscaras? Nós sabemos que há restrições, mas temos que saber como é que estamos a aplicar”, repudiou Luís Carlos, proprietário de um restaurante detido pela Polícia por não usar máscara.

Nas barracas do Museu, uns distraídos pelo negócio deixaram uma brecha para COVID-19 ao não usar a máscara, outros que saíam do serviço, ainda engravatados, queriam respirar um ar diferente sem protecção, o que não sabiam é que o dia seria diferente.

Foram ainda abrangidos pela operação, a Praça dos Touros e 16 de Junho, na Baixa da cidade de Maputo. Cerca de 50 pessoas foram detidas. “Conseguimos flagrar, no terreno, pessoas sem máscaras e outras a consumir ou a vender bebidas alcoólicas. Nós voltamos a apelar para o uso voluntário da máscara e todos os meios preventivos ou conducentes a prevenir a COVID-19”, exortou Leonel Muchina, porta-voz da PRM na cidade de Maputo.

A detenção destes indivíduos, que estão em diferentes unidades policiais, não será apenas para sensibilização, mas para sua responsabilização por crime de desobediência.

“A permanência desses indivíduos nessa subunidade será legitimada pelos devidos autos que seguirão as outras instituições para conhecerem a sua responsabilização. É uma situação de desobediência e deve ser punida como tal”, revelou o porta-voz da PRM, na cidade de Maputo.

A Polícia diz que a operação será contínua como forma de garantir um cumprimento rigoroso das medidas de prevenção da COVID-19, num local com o maior número de casos, a cidade de Maputo.