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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Rejeitado recurso da Renamo para anulação de voto em Marromeu



O Conselho Constitucional (CC) de Moçambique rejeitou hoje o recurso submetido pela Renamo para anulação da votação no distrito de Marromeu, no centro de Moçambique, apelando, no entanto, para uma reflexão sobre o modelo de votação no país

No recurso, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, considerou que houve “diversas irregularidades” desde a votação até ao apuramento parcial dos resultados, entre as quais a falsificação de atas e editais para favorecer a Frelimo, partido no poder e, por isso, pediu que se invalidasse as eleições em 18 mesas de voto de Marromeu, na província de Sofala, onde as eleições foram repetidas.

Entre outras reclamações, o CC referiu que a Renamo não apresentou provas sobre a alegada falsidade dos documentos junto do Tribunal da primeira instância, para onde o partido submeteu, primeiro, o recurso e que foi rejeitado.

“Em conclusão, o Conselho Constitucional entende não haver provas bastantes para dar provimento ao pedido de anulação da votação e os respetivos apuramentos parcial e intermédio referentes a 18 mesas de votação na autarquia de Marromeu”, lê-se no documento.

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No acórdão, o Conselho Constitucional reconheceu irregularidades na repetição da votação em Marromeu, referindo que são consequência da “deficiente organização, administração e gestão” dos processos eleitorais em Moçambique, sugerindo, por isso, que se reflita sobre o atual modelo de votação usado no país.

“Remeto para reflexão a necessidade da alteração do atual modelo de votação em boletins para o sistema eletrónico ou outro, que evite os conflitos pós-eleitorais que o nosso país enfrenta a cada eleição”, declarou o CC, num acórdão assinado por todo coletivo de juízes conselheiros.

Em 10 de dezembro, Moçambique realizou uma nova votação em 75 mesas, das quais 18 de Nacala-Porto (província de Nampula), três de Milange, 13 de Gurúè (Zambézia) e a totalidade das 41 mesas de Marromeu (Sofala).

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) foi declarada vencedora nos quatro municípios que repetiram a votação, numa eleição também marcada por irregularidades e ilícitos denunciados por partidos da oposição, observadores eleitorais e organizações da sociedade civil.

O CC, a última instância de recurso em processos eleitorais em Moçambique proclamou em 24 de novembro a Frelimo, partido no poder, vencedora das eleições autárquicas em 56 municípios, incluindo Maputo, contra os anteriores 64 anunciadas pela CNE, com a Renamo a passar de nenhuma para quatro, e mandou repetir eleições em outros quatro.

O CC proclamou a Frelimo vencedora das eleições autárquicas em Maputo, mas cortou quase 30.000 votos que tinham sido atribuídos anteriormente ao partido no poder na capital pela CNE.

⛲ Cartamoz 

Explosão de caminhão-tanque mata pelo menos 40 pessoas na Libéria

 


Uma imagem mostra um caminhão-tanque explodindo após bater no centro da Libéria

Pelo menos 40 pessoas morreram quando um caminhão-tanque explodiu após bater no centro da Libéria, disse a polícia na terça-feira.

O caminhão-tanque que transportava gasolina caiu e caiu em uma vala ao longo de uma estrada em Totota, no condado de Bong, com a polícia dizendo que pelo menos mais 30 pessoas ficaram feridas na explosão enquanto moradores locais se reuniam no local.

"Muitas pessoas foram queimadas. Por enquanto, mantemos o número de mortes em 15", disse Prince B. Mulbah, inspetor-geral adjunto da Polícia Nacional da Libéria.

Outro policial, Malvin Sackor, disse que após o acidente alguns moradores começaram a aproveitar o vazamento de gás quando o caminhão-tanque explodiu, matando alguns e ferindo outros.

Ele disse que a polícia ainda estava coletando o número total de feridos e mortos.

Uma testemunha ocular de Totota, Aaron Massaquoi, disse à AFP que “as pessoas subiram em cima do caminhão que levava o gás, enquanto alguns deles tinham ferros batendo no caminhão-tanque para que ele explodisse para que eles pudessem abastecer”.

“As pessoas estavam ao redor do caminhão e o motorista do caminhão lhes disse que eles poderiam aguentar o gás que estava derramando”, disse Massaquoi.

"Ele disse-lhes para não subirem em cima do navio-tanque e que deveriam parar de bater no navio-tanque... mas algumas pessoas estavam até usando chaves de fenda para fazer buracos no tanque."

Uma oficial de saúde do condado de Bong, Cynthia Blapooh, disse ao jornal local Front Page Africa que havia cerca de 36 pacientes gravemente doentes, incluindo crianças e uma mulher grávida.


⛲ África News 

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Projeto de 500 milhões de dólares dos EUA arranca em 2024 em Moçambique

 


Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II revela que projeto inclui uma nova ponte sobre o rio Licungo, Zambézia e uma estrada circular.

O Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II em Moçambique, com financiamento norte-americano de 500 milhões de dólares, prevê lançar em 2024 o concurso para a construção da nova ponte sobre o rio Licungo, Zambézia, e uma estrada circular.

Num anúncio solicitando informação ao mercado para este projeto, publicado esta quinta-feira por aquele gabinete e consultado pela Lusa, é referido que o gabinete pretende publicar um Anúncio Específico de Concurso, e lançar os documentos de concurso para a obra "durante a primeira parte de 2024".

Em causa, lê-se no mesmo anúncio, está a construção da nova ponte e circular na Estrada N1 no atravessamento do rio Licungo, próximo de Mocuba: "A ponte existente no rio Licungo está congestionada, excedeu a sua vida útil, e já não se adequa ao propósito. Por duas vezes já foi danificada por cheias, desde a sua construção nos anos 1940, e não existem alternativas práticas de travessia do rio Licungo para camiões pesados quando a mesma é danificada pelas cheias".

O projeto prevê a construção de uma nova ponte de 1.800 metros de comprimento, cerca de 5.000 metros a jusante da atual travessia, bem com 16 quilómetros de nova estrada de acesso para ligar a ponte à N1.

A província da Zambézia, a segunda mais populosa de Moçambique, conhecida pelas plantações de chá, mangais e praias azul-turquesa, vai concentrar o novo projeto de 500 milhões de dólares (cerca de 450 milhões de euros) da agência norte-americana Millennium Challenge Corporation (MCC),

O financiamento, designado de Compacto II e assinado em 20 de setembro no Capitólio, em Washington, na presença do chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, inclui uma nova ponte no rio Licungo e uma circular naquela província costeira do centro, atingida pelos ciclones que têm afetado Moçambique nos últimos anos.

A MCC é uma agência de apoio externo financiada pelo Governo norte-americano que providencia subsídios a países em desenvolvimento, tendo o conselho de administração anunciado este compacto de financiamento, denominado Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique, o segundo desde 2007, em junho passado.

Neste segundo compacto a aposta é em melhorar as redes de transporte em áreas rurais, incentivar a agricultura comercial através de reformas políticas e fiscais e melhorar os meios de subsistência costeiros através de iniciativas de resiliência climática.

Os desembolsos do financiamento para os projetos já identificados devem arrancar ainda no ano fiscal de 2023, ao qual se soma a comparticipação do Governo moçambicano, de 37,5 milhões de dólares (35 milhões de euros).

Em termos globais, o MCC aloca 310,5 milhões de dólares (290 milhões de euros) para projetos de Conectividades e Transportes Rurais (CTR), incluindo a ponte sobre o rio Licungo e a construção da variante de Mocuba, obra avaliada em 201 milhões de dólares (187,7 milhões de euros).

Para a construção de estradas rurais estão previstos quase 83,5 milhões de dólares (78 milhões de euros) e para a manutenção de vias 11 milhões de dólares (10,3 milhões de euros), entre outros.

Para a componente de Reformas e Investimento em Projetos de Agricultura (PRIA) estão alocados 30 milhões de dólares, metade dos quais para o pacote de reformas da tributação de Investimentos Agrícolas e a outra metade destinada à constituição da Plataforma Agregadora Comercial da Província da Zambézia.

A terceira componente estrutural, de 100 milhões de dólares (cerca de 90 milhões de euros), visa projetos de Subsistência Costeira e Resiliência Climática (CLCR) para reforçar a produtividade "através de aumentos sustentáveis na apanha de peixe e marisco e através de atividades não extrativas", mas também recorrendo a "benefícios de ecossistemas sustentáveis, como créditos de carbono e benefícios de proteção costeira".

⛲ Cm

Kanye West pede desculpa à comunidade judaica por comentários antissemitas

 


O rapper norte-americano Kanye West, que assumiu o nome de Ye, pediu desculpa à comunidade judaica por comentários antissemitas que fez há um ano.

“Peço sinceras desculpas à comunidade judaica por qualquer indignação causada pelas minhas palavras ou ações. Não foi minha intenção ofender ou desrespeitar e lamento verdadeiramente qualquer dor que possa ter causado”, escreveu Ye no Instagram, em hebraico.

A declaração foi recebida com cautela pela Liga Anti-Difamação (ADL), um importante grupo americano que luta contra o antissemitismo.

“As ações falarão mais alto do que as palavras, mas este primeiro ato de contrição é bem-vindo”, comentou a associação.

No outono de 2022, Ye fez diversos comentários antissemitas, incluindo a afirmação de que “devemos parar de insultar os nazis o tempo todo. Eu amo os nazis”.

O rapper também foi banido do Twitter por “incitação à violência”, após a publicação de uma imagem representando uma suástica entrelaçada com uma estrela de David.

Após os comentários antissemitas, Ye perdeu contratos comerciais com várias marcas, incluindo Adidas, Gap e Balenciaga.

A declaração de Ye é um passo positivo, mas é importante que ele demonstre, através de suas ações, que realmente se arrepende dos comentários que fez.

⛲:MMO

Morreu o célebre dramaturgo Mbongeni Ngema


 

Ele regressava de um funeral quando sofreu um acidente de carro

A família do dramaturgo, produtor e compositor sul-africano Mbongeni Ngema informou que ele morreu num acidente de viação aos 68 anos de idade, no dia 27 de dezembro.

De acordo com a Associated Press, a família de Ngema disse que ele morreu num acidente de carro quando regressava de um funeral na aldeia de Lusikisiki, na província do Cabo Oriental, na quarta-feira à noite.

O célebre dramaturgo era o passageiro do veículo envolvido no acidente. Era mais conhecido por ter criado o êxito "Sarafina!" que estreou na Broadway em 1988.

"Sarafina!" foi adaptada a um drama musical protagonizado por Whoopi Goldberg em 1992, tornando-se um êxito internacional e foi nomeada para os prémios Tony e Grammy.

O drama musical conta a história de uma jovem estudante que inspirou os seus colegas a lutar contra a segregação racial na África do Sul do apartheid, depois de o seu professor ter sido preso.

O apartheid foi um sistema institucionalizado que discriminou os não brancos e garantiu que a África do Sul fosse governada pela população branca minoritária de 1948 até ao início da década de 1990.

O trabalho de Ngema incluiu a elogiada produção teatral Woza Albert, que estreou em 1981 e ganhou mais de 20 prémios em todo o mundo. A sátira política explorou a segunda vinda de Jesus Cristo, regressando à África do Sul como um homem negro.

⛲:Voa

TotalEnergies reiniciará projecto de gás em Moçambique no início de 2024

 


A empresa francesa de energia TotalEnergies planeia reiniciar o seu projecto de gás natural liquefeito (GNL) de Moçambique, há muito atrasado, de 20 mil milhões de dólares, no primeiro trimestre do próximo ano, garantiram duas fontes próximas à multinacional.

O trabalho no projecto foi interrompido em 2021, quando uma violenta insurgência liderada por militantes ligados ao Estado Islâmico ameaçou o local de Cabo Delgado, levando a TotalEnergies a declarar força maior e interromper a construção.

Em Setembro deste ano, o director-executivo, Patrick Pouyanne, referiu que a empresa planeava recomeçar antes do final deste ano, uma vez que a situação de segurança tinha melhorado com o apoio de uma força militar regional, incluindo o Ruanda.

“A TotalEnergies indicou que pretende reiniciar o seu projecto de (Gás Natural Liquefeito) GNL em Moçambique em Janeiro de 2024”, disse uma fonte governamental próxima do processo, que pediu o anonimato devido à sensibilidade do assunto.

A violência em curso na província do norte de Moçambique causou milhares de mortes desde que eclodiu em 2017, interrompendo investimentos multimilionários, incluindo o projecto de GNL de 20 mil milhões de dólares, no qual a TotalEnergies tem uma participação de 26,5%.

“A TotalEnergies pediu aos financiadores para obterem aprovação para o reinício do projecto Mozambique LNG no primeiro trimestre de 2024”, disse uma segunda fonte de financiamento com conhecimento directo do projecto.

Esta empreitada, que ajudará a transformar a economia de Moçambique, tem sido alvo de críticas por parte de activistas ambientais que, no mês passado, instaram os financiadores a retirar o seu apoio financeiro.

FILIPE NYUSI JÁ TINHA FALADO DE RETORNO DA TOTAL NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Segundo Filipe Nyusi, a multinacional TotalEnergies, que lidera o projecto Mozambique LNG, instalado na península de Afungi, distrito de Palma, província de Cabo Delgado, poderá retomar a actividade dentro dos primeiros três meses de 2024. O Presidente da República falava durante a cerimónia de recepção da comunidade moçambicana na diáspora, por ocasião das festividades do fim do ano.

“Para o primeiro trimestre do próximo ano, espera-se a retoma dos projectos em terra, especialmente do projecto Mozambique LNG operado pela TotalEnergies”, afirmou o estadista. Tal deve-se ao “esforço empreendido pelas Forças de Defesa e Segurança de Moçambique (FDS) apoiadas por um contingente militar da Força de Defesa do Ruanda e pela Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, o que influenciou na redução dos ataques terroristas”, acrescentou o chefe do Estado.

O projecto Mozambique LNG é um dos maiores em África, com um custo estimado de 20 mil milhões de dólares e uma capacidade de produção de 12,9 milhões de toneladas por ano. Envolve o desenvolvimento de campos de gás offshore na bacia do Rovuma e a construção de uma fábrica de GNL em terra e de um terminal de exportação na península de Afungi. Espera-se que gere receitas e benefícios significativos para a economia e o povo moçambicanos, e que contribua para a transição e segurança energética global.

A TotalEnergies é o operador e o maior accionista do projecto, com uma participação de 26,5%. Os outros parceiros incluem a empresa pública moçambicana ENH, a empresa japonesa Mitsui, a tailandesa PTTEP e as empresas indianas ONGC Videsh, Bharat Petroleum e Oil India. O projecto assegurou contratos de longo prazo com compradores da Ásia e da Europa, como a China National Offshore Oil Corporation, a Tokyo Gas, a Centrica e a Shell.

A província de Cabo Delgado tem vindo a ser afectada por um conflito desde 2017 que aterroriza as populações. Grupos de rebeldes armados têm pilhado e massacrado aldeias e vilas um pouco por toda a província e uma variedade de ataques foi reivindicada pelo ‘braço’ do autoproclamado Estado Islâmico naquela região. O conflito já provocou mais de 4000 mortes (dados do The Armed Conflict Location & Event Data Project) e pelo menos um milhão de deslocados, de acordo com um balanço feito pelas autoridades moçambicanas.

MDM exige responsabilização no caso de desvio de 1,7 mil milhões de Meticais pelo INAS

 


O Movimento Democrático de Moçambique exige responsabilização no caso de desvio de 1,7 mil milhões de Meticais pelo Instituto Nacional de Acção Social, valor destinado a acções de combate à COVID-19. O caso veio a público após auditoria feita pelo Tribunal Administrativo.

O porta-voz do MDM diz ser urgente que se responsabilizem todos os envolvidos no desvio de fundos e que se esclareça o destino dos valores sacados do erário público.

“Os fundos para o apoio às vítimas da COVID-19 não devem servir para o enriquecimento ilícito de uma burguesia nacional, que tenta a todo o custo pilhar os pacatos recursos que devem ser alocados aos moçambicanos. É com muita tristeza que nós, mais uma vez, presenciamos um escândalo financeiro protagonizado pela gestão maldosa do partido Frelimo”, disse Ismael Nhacucue, porta-voz do MDM. 

Mais uma vez, o partido falou da necessidade de criação de um Tribunal de Contas para fiscalizar toda a despesa pública. 

“A vantagem de um Tribunal de Contas é que este vai permitir que, de forma directa e objectiva, à medida que vai constatando as irregularidades, vai abrindo processos crimes”, esclareceu. 

Rússia multiplicou por 50 a produção de munições desde início da invasão da Ucrânia



 A empresa estatal russa Rostec, sujeita a sanções do Ocidente, multiplicou por 50 a produção de munições para armas desde o início da guerra na Ucrânia, informou hoje o seu diretor-geral, Serguei Chemezov.

“Aumentámos em 50 vezes a produção de munições para armas leves e para sistemas de lançamento múltiplo”, disse Chemezov durante uma reunião com o Presidente russo, Vladimir Putin.

Chemezov informou ainda que a empresa russa aumentou em 5,5 vezes a produção de transportes blindados e em sete vezes a produção de tanques de guerra.

“Este é um aumento global”, explicou o diretor da Rostec, uma das maiores produtoras mundiais de armas, aviões, helicópteros e outros equipamentos.

Vários meios de comunicação russos independentes noticiaram que a Rostec está a fugir às sanções impostas pelo Ocidente através de empresas de fachada que lhe permite importar componentes sujeitos a restrições e essenciais para o fabrico de mísseis e ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados).

Tanto Putin como o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, têm declarado, ao longo do ano, que o país tem aumentado a produção de armas.

Em setembro, o Presidente russo disse que a construção de veículos blindados triplicou durante os primeiros nove meses deste ano.

Em diversas ocasiões, Putin tem apelado ao esforço para aumentar a produção de meios antiaéreos, em particular, de ‘drones’.


⛲ LUSA

EUA liberam última ajuda militar para Kiev por enquanto

 



Um militar ucraniano da 93ª brigada mecanizada separada participa de um serviço religioso no dia de Natal perto da linha de frente na região de Donetsk, enquanto os ucranianos comemoram seu primeiro Natal de acordo com um novo calendário, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, em 25 de dezembro de 2023.

A Casa Branca aprovou outra parcela da ajuda militar dos EUA à Ucrânia no valor de cerca de 250 milhões de dólares (195 milhões de libras).

O pacote mais recente inclui defesa aérea, munição de artilharia e armas leves e armas antitanque, dizem autoridades dos EUA.

Mas marca o último financiamento disponível sem uma nova aprovação do Congresso, onde as negociações estão paralisadas.

A Ucrânia alertou que o esforço de guerra e as suas finanças públicas estão em risco se não houver mais ajuda ocidental.

No meio de uma contra-ofensiva estagnada no leste do país e de uma linha de controlo pouco alterada, as autoridades ucranianas enfrentam a perspectiva de um abrandamento na ajuda dos aliados em Washington e na Europa.

Embora o esforço de guerra da Ucrânia tenha amplo apoio no Congresso dos EUA, um acordo sobre mais armas foi travado pelos republicanos que insistem que medidas de segurança mais duras na fronteira entre os EUA e o México devem fazer parte de qualquer acordo de ajuda militar.

Uma medida de gastos de emergência que teria fornecido US$ 50 bilhões para a Ucrânia e US$ 14 bilhões para Israel foi derrotada no Senado no início deste mês, com todos os republicanos votando contra - junto com Bernie Sanders, um independente que geralmente vota com os democratas, mas expressou preocupação com A guerra de Israel contra o hamas.

Uma visita subsequente do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não conseguiu influenciar os legisladores.

O anúncio de quarta-feira fará com que as armas sejam retiradas dos estoques existentes do Pentágono, uma medida que não precisa da aprovação do Congresso.

O secretário de Estado, Antony Blinken, disse num comunicado anunciando o pacote de ajuda que era "imperativo que o Congresso agisse rapidamente, o mais rapidamente possível, para promover os nossos interesses de segurança nacional, ajudando a Ucrânia a defender-se e a garantir o seu futuro".

“A nossa assistência tem sido fundamental para apoiar os nossos parceiros ucranianos na defesa do seu país e da sua liberdade contra a agressão da Rússia”, acrescentou.

No início deste mês, um pacote de ajuda da UE de 50 mil milhões de euros à Ucrânia foi bloqueado pela Hungria.

A Ucrânia enfrenta um défice orçamental de 43 mil milhões de dólares e as autoridades dizem que poderão ter de adiar os salários e as pensões dos funcionários públicos se mais ajuda do Ocidente não chegar em breve.

“O apoio dos parceiros é extremamente crítico”, disse a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko, que também atua como ministra da economia do país, em entrevista ao Financial Times na quarta-feira. "Precisamos disso com urgência."

O jornal informou que estavam a progredir as negociações sobre um pacote de ajuda mais pequeno que não necessitaria da aprovação da Hungria, e que poderia ser retomado no início de Fevereiro.

À medida que o financiamento dos aliados ocidentais da Ucrânia diminuiu, as forças russas continuaram a lutar no leste do país, onde tomaram uma cidade importante na terça-feira.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que suas tropas tomaram Mariinka, no leste da Ucrânia, depois que as forças ucranianas recuaram. A cidade está na vanguarda dos combates há mais de um ano



⛲ BBC 

Presidente angolano autoriza despesas de 73 milhões de euros para reabilitação de escolas em Luanda



Ministério das Finanças deve inscrever os projetos no Orçamento Geral do Estado de

O Presidente angolano, João Lourenço, autorizou despesas no valor de 80,9 milhões de dólares (73 milhões de euros) para a reabilitação, ampliação e apetrechamento de oito escolas públicas em Luanda, devido ao seu avançado estado de degradação.

A medida consta de um despacho presidencial datado de 22 de dezembro e esta quinta-feira consultado pela Lusa depois de publicado em Diário da República, autoriza a despesa e formaliza a abertura do "procedimento de contratação simplificada", para a celebração dos contratos de empreitadas de obras públicas para a "reabilitação, ampliação e apetrechamento" das referidas infraestruturas.

Trata-se das escolas secundárias do primeiro ciclo de Njinga Mbamdi, do 1º de Maio, do Juventude em Luta, do Ngola Kanine, do Ngola Kiluanje, e ainda do Complexo Escolar nº 9.001, da Escola do Ensino Especial do Rangel e do Instituto Técnico Comercial de Luanda.

O Presidente da República de Angola delega à ministra da Educação a competência, com a faculdade de subdelegar, dar seguimento ao processo e fazer a verificação da validade e legalidade de todos os atos praticados no seu âmbito.

O Ministério das Finanças deve inscrever os projetos no Orçamento Geral do Estado de 2024 e assegurar a disponibilidade dos recursos financeiros necessários à implementação dos referidos projetos, refere-se no despacho