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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Investidos hoje novos membros das Assembleias Municipais

 


Já estão legalmente constituídas as novas Assembleias Municipais no país, na sequência das sextas eleições municipais realizadas a 11 de Outubro de 2023. A Investidura de novos órgãos decorreu na manhã desta quarta em todas 65 autarquias.

Os membros das Assembleias Municipais são investidos para um mandato que começa este ano e vai se estender pelos próximos cinco anos.

⛲: O país 



Alunos reprovados na 8ª Classe estão ser matriculados na 7ª Classe em algumas escolas da província de Sofala


Em algumas escolas da província de Sofala os alunos que no ano passado reprovaram na 8ª classe estão a ser obrigados a se matricularem na 7ª classe, o que de certa forma deixa os pais e encarregados de educação de costas voltadas com o sector da educação. O director nacional do Ensino Geral considera que a medida implementada pelas escolas, sobretudo as sediadas na província de Sofala, é ilegal, enquanto os acadêmicos referem que é inadmissível o que está a acontecer naquele parcelado país, uma vez que não há espaço para cada distrito implementar medidas sem aval do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

Em 2022, a 6ª classe passou a ser a última classe do ensino primário com a implementação da Lei do Sistema Nacional de Educação, aprovada em 2018. No entanto, nem tudo está claro neste momento, fazendo com que algumas escolas implementem medidas que prejudicam os alunos.

Na província de Sofala, por exemplo, alguns alunos que não passaram da 8ª para a 9ª classe, nos distritos de Nhamatanda e Cheringoma, foram surpreendidos com uma interpretação pouco clara do regulamento.

É que, os alunos reprovados na 8ª classse estão a ser obrigados a inscreverem-se na 7ª classe, ou seja, a recuarem para uma classe anterior, supostamente para estarem em conformidade com a Lei. No entanto, esta medida diverge com a do distrito de Gorongosa, onde os alunos reprovados na oitava classe mantêm-se matriculados na mesma classe.

“Estava na oitava classe e chumbei, e ao matricular-me estão a dizer que só posso estudar sétima classe, enquanto ano passado estava na mesma classe, não vai dar”, disse António Silva visivelmente agastado.

Com a entrada em vigor desta medida, muitos alunos poderão ficar fora do processo de ensino e aprendizagem deste ano, uma vez que não aceitam regredir da 8ª para 7ª classe. Mas o director de Cheringoma não se deixa intimidar e vinca que não é problema regredir de classe.

“A visita do regulamento de avaliação diz que para obter notas de admissão de uma classe precisa ter nota de frequência da classe anterior, com isso não acho nenhum impedimento que os alunos possam regredir uma classe”, referiu Manuel Lole, director distrital de educação em Cheringoma, para depois acrescentar que enquanto o processo de matrículas prossegue a qualquer momento as escolas poderão receber orientações do ministério que até dado momento não possui um documento formal que clarifica esta realidade.

Interpelado pelo Evidências, o diretor nacional do Ensino Secundário, Silvestre Bava, diz que os alunos que reprovaram na oitava classe no ano passado devem continuar na mesma classe, ao contrário do que está a acontecer em algumas escolas.

“Iso é pressuposto que no ano que entra o novo currículo uma determinada classe havemos de ter nas escolas duas classes, uma do antigo currículo e a outra do novo currículo, do antigo currículo vai responder aos reprovados dessa classe, portanto não há espaço para que os reprovados sejam matriculados na sétima classe, pese embora o nosso entendimento seja de que a primeira classe do ensino secundário no novo currículo é a sétima, mas aqueles alunos que estavam na oitava vão continuar a fazer essa oitava do antigo sistema nessa escola até que passe o 2024”, esclareceu.

Por sua vez, o acadêmico Nelson Moda entende que havendo um cenário em que cada distrito interprete ao seu bem-entender desconstrói a ideia de que o sistema de educação é nacional.

“Mas se trata de progressões, de integração de classes novas ou anteriores para esses aspectos não se pode permitir dentro da administração educacional incongruências em que umas crianças são progredidas por compressão de um distrito e outras crianças na mesma situação num outro distritos são colocadas para trás sobre a sua progressão, para esses aspecto há obrigatoriedade de congruência, de uniformização de critérios, penso que o ministério de educação terá que expedir uma circular que uniformize essa compressão, é inadmissível que cada distrito interprete especificamente nesta matéria a sua maneira, ou seja, a sua compreensão”, disse Moda, docente universitário e activista social.

⛲ Evidências

Vahanle pede paz aos órgãos da justiça após o término do seu mandato

 


Paulo Vahanle garantiu que não vai boicotar a tomada de posse do novo edil da Cidade de Nampula, agendada para esta quarta-feira, 07 Fevereiro. No entanto, pediu para não ser caçado pela justiça após o termino do seu mandato.

“Neste momento, pedimos aos órgãos da justiça que deixem a nós em paz, não vão atrás das fofocas, porque durante nosso mandato fomos chamados a justiça para responder esta e outra questão. Nós, como cidade de Nampula, fizemos de tudo para mostrar o nosso trabalho e por isso que tivemos muitas realizações”, disse Vahanle durante a conferência de impressa que teve lugar na residência protocolar.

O cabeça – de – lista da Renamo nas VI Eleições Autárquicas referiu, por outro lado, que a verdade expressa pelos munícipes da apelidada capital da zona norte através das urnas foi pontapeada e, por isso, está a ser forcada a abandonar o poder.

Apesar de não ter cumprido o que prometeu aquando da sua campanha eleitoral, Paulo Vahanle mostrou-se orgulhoso por sair da presidência do conselho Autárquico de Nampula sem dv9fdas.

“A cidade de Nampula e a governação de Vahanle não deixa dívida assim como tal, somente deixa actividades que devem dar continuidade que é o caso da estrada de Marrere, tendo em conta aquele que ganhou a obra temos algumas facturas por pagar”, declarou.

⛲ Evidências

Tomam posse Hoje Edis da “discórdia"

Eleições Autárquicas 2023


É Ja Hoje, 07 de Fevereiro de 2024, que os 65 edis “eleitos” na votação de 11 de Outubro e 10 de Dezembro de 2023, no âmbito da realização das VI Eleições Autárquicas, iniciam as suas funções, em todo o território nacional. Trata-se de 60 edis da Frelimo, quatro da Renamo e um do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), chancelados e proclamados pelo Conselho Constitucional, sendo que alguns chegam ao cargo em forma de imposição e não da escolha dos eleitores.

A cerimónia de tomada de posse dos novos edis terá lugar, em simultâneo, em todas as 65 autarquias do país, devendo ser antecedida pela investidura das Assembleias Municipais, a ser dirigida pelos juízes-presidentes dos Tribunais Provinciais (no caso dos municípios das cidades capitais) e Distritais (no caso das restantes cidades e vilas autárquicas).

Dos 65 edis, destaque vai para os presidentes dos Conselhos Municipais da Cidade de Maputo; Matola, Marracuene, Matola-Rio (província de Maputo); Marromeu (Sofala); Moatize (Tete); Gurué, Alto-Molócuè, Maganja da Costa, Milange (Zambézia); Nampula, Nacala-Porto, Angoche (Nampula); e Cuamba (Niassa), cuja eleição foi considerada fraudulenta.

Aliás, em nove autarquias, o Conselho Constitucional alterou, sem quaisquer explicações, os resultados produzidos pelos órgãos eleitorais, sendo que, em quatro municípios, atribuiu a vitória à Renamo e nas restantes manteve a vitória da Frelimo, reduzindo apenas o número de mandatos. Igualmente, anulou parcialmente a eleição em três municípios e, na totalidade, em uma autarquia.

Razaque Manhique (Cidade de Maputo), Júlio Parruque (Cidade da Matola), Shafee Sidat (Vila de Marracuene), Otílio Nunequele (Alto-Molócuè), Faruk Nuro (Nacala-Porto), Luís Giquira (Cidade de Nampula) e Luís Raimundo (Cuamba) são alguns dos edis da “discórdia” que, esta quarta-feira, tomam posse para um mandato de cinco anos (07 de Fevereiro de 2024 a 06 de Fevereiro de 2029).

Os novos edis

De acordo com o Conselho Constitucional, a Frelimo ganhou as eleições em todos os municípios da província do Niassa, Nampula, Tete, Manica, Gaza e província de Maputo. Já a Renamo conquistou um município nas províncias de Cabo Delgado (Chiúre) e Inhambane (Vilankulo) e dois na província da Zambézia (Alto-Molócuè e Quelimane), enquanto o MDM venceu apenas um município, na província de Sofala (Beira).

Assim, das VI Eleições Autárquicas, o Conselho Constitucional proclamou os seguintes Edis, na província do Niassa: Luís Jumo (Lichinga), Luís Raimundo (Cuamba), Paulo Chicomaussico (Metangula), Rachide Buanausse (Marrupa), Damião Lissiba (Insaca-Mecanhelas) e Wala Daúda (Mandimba).

Na província de Cabo Delgado, foram proclamados Satar Abdul Gani (Pemba), Cecílio Chabane (Montepuez), Helena Bandeira (Mocímboa da Praia), Alicora Ntutunha (Chiúre), Manuel Alavalave (Mueda), Issa Tarmamade (Ibo) e Mansur Cassamo (Balama).

Em Nampula, são novos edis, Luís Giquira (Nampula), Faruk Nuro (Nacala-Porto), Abdul Amide Alimamad (Monapo), Momade Ali (Ilha de Moçambique), Dalila Ussene (Angoche), Rui Chong Saw (Mossuril), Nelson Manuel Pedro (Malema) e Osvaldo Celestino (Ribáuè).

Por sua vez, na província da Zambézia, o Conselho Constitucional proclamou, novos Edis, José Jonasse (Morrumbala), Otílio Nunequele (Alto-Molócuè), Manuela Opincai (Mocuba), Virgílio Dinheiro (Maganja da Costa), Manuel de Araújo (Quelimane), Felisberto Elias Mvua (Milange) e José Fernando (Gurué).

Na província de Tete, são novos edis, os cidadãos: César de Carvalho (Tete), Carlos Portimão (Moatize), Domingos Torcida (Chitima), Evaristo Fidélis (Ulónguè-Angónia) e Mamani Bunga Vale (Nhamayábwè). Já em Manica, os novos edis são: Jilane Constantino (Manica), Arlindo Cesário (Gondola), João Ferreira (Chimoio), Pero Mazonde (Catandica) e Latifo Vinho (Guro).

A província de Sofala passa a ter os seguintes edis: João Tangue (Marromeu), Sabete Morais (Gorongosa), Satar Colimão (Caia), António João (Nhamatanda), Manuel Chaparica (Dondo) e Albano Carige António (Beira). Em Inhambane, foram proclamados edis, os seguintes cabeças-de-lista: Benedito Guimino (Inhambane), Issufo Francisco (Maxixe), Jovial Setina (Homoíne), Roberto Zunguze (Massinga), Abílio Paulo (Quissico) e Joaquim Vilanculo (Vilankulo).

Na província de Gaza, sempre dominada pela Frelimo, são novos Edis, os seguintes cidadãos: Ageu Ngovene (Massingir), Francelina Nhantumbo (Manjacaze), Mufundisse Chilengue (Praia do Bilene), Ramal Mussagy (Macia), José Moiane (Chókwè), Henrique Machava (Chibuto) e Ossumane Adamo (Xai-Xai).

Na província de Maputo, onde a Frelimo foi declarada vencedora perante evidências claras da vitória da Renamo, em quatro autarquias, serão novos edis: Júlio Parruque (Matola), Luís Munguambe (Manhiça), Paulo Chitiva (Namaacha), Shafee Sidat (Marracuene), Geraldina Bonifácio (Boane) e Abdul Gafur Issufo (Matola-Rio). A capital do país será gerida por Razaque Manhique.

⛲ Cartamoz 

Barcelona vai avançar para contratação do médio sensação da La Liga

Aleix García é um dos grandes alves dos responsáveis culés.

Omédio espanhol Aleix García tem sido um dos grandes destaques do Girona, a equipa sensação da La Liga. Em fevereiro, o emblema catalão ainda disputa o primeiro lugar da tabela com o Real Madrid. García tem sido uma das principais razões para este sucesso. O médio, de 26 anos, já se estreou pela seleção espanhola.

Segundo informa o diário espanhol Mundo Deportivo, da Catalunha, Aleix é um dos grandes alvos do clube para o próximo verão. O perfil do jogador foi aprovado pelo departamento de scouting do clube e agrada aos responsáveis do Barcelona, como o diretor-desportivo luso Deco. 

O Barcelona já terá contactado o Girona a perguntar pelos préstimos do jogador. Crê-se que a transferência poderá ser feita por 14 ou 15 milhões de euros. Poderia ser acordada também a inclusão do passe de algum jogador do Barcelona, em troca. 

O próprio jogador alimentou a história, pois admitiu publicamente que gostava de jogar no Barcelona. "É um clube que sigo desde pequeno e que sempre gostei", disse antes de um jogo entre as duas equipas, algo que certamente o clube já sabe bem como os representantes do médio, que também jogou no Manchester City.

⛲ Ao minuto 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Silo-auto da baixa da Cidade de Maputo foi inaugurado sem estar pronto a funcionar

 


A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento explica que ainda há intervenções por serem feitas e assegura que a infra-estrutura poderá começar a ser usada pelo público a partir de 1 de Março.

Inaugurado há mais de 10 dias pelo edil de Maputo, Eneas Comiche, à boca do fim do mandato, o silo-auto da baixa da Cidade de Maputo ainda está fechado às viaturas do público. Numa deslocação à infra-estrutura esta terça-feira, a reportagem do jornal O País ficou a saber que só ontem é que o empreiteiro entregou a obra ao Conselho Municipal.

Mas quando é que uma obra que vai prestar um serviço ao público deve ser inaugurada? Quando uma parte está concluída ou quando estão criadas todas as condições para ser usada pelo público? Consultamos o dicionário online Porto Editora, que define inauguração como “solenidade com que se assinala e celebra o início do funcionamento de alguma coisa”.

“Como é que vão inaugurar uma coisa que ainda não está pronta? Entendo que se inaugura aquilo que já está ao dispor do público”, questiona Valério Adriano, automobilista, que parou a sua busca por estacionamento para conversar com a nossa reportagem.

Solicitamos explicações ao presidente da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento, dono da obra. João Ruas tem um entendimento diferente. “Como qualquer obra, ela foi inaugurada porque está pronta. Mas agora falta a parte da ocupação”, diz Ruas, que exemplifica: “Isto é como quando inauguramos uma casa. Faremos a inauguração e depois iniciamos a ocupação. Nós achamos que estará tudo organizado até ao fim deste mês”, informou.

Neste momento, estão a ser tratados o seguro do edifício e das viaturas, câmaras de videovigilância e os parquímetros que a EMME considera detalhes extracontratuais com o empreiteiro. Com as intervenções que ainda precisam de ser feitas, o silo-auto com capacidade para o estacionamento de mais de 400 viaturas deverá entrar em funcionamento a partir de Março.

Mas há, entre os automobilistas, quem pense que outras razões podem ter conduzido à inauguração antes da conclusão de todos os trabalhos.

“Acho que essas acelerações sejam porque o mandato está prestes a terminar. Então, eles disseram que pretendem sair porque fizeram coisa X”, disse Artur Agostinho, também automobilista.

O silo-auto da baixa da Cidade de Maputo faz parte dos edifícios do Conselho Municipal de Maputo inaugurados há menos de duas semanas para o fim do actual mandato. Foram também abertos o Balcão do Munícipe e, esta terça-feira, um centro de saúde.

⛲: O país 



Inundações impedem mais de quatro mil alunos de estudar em Matlemele


Mais de quatro mil alunos da Escola Primária de Matlemele têm as aulas suspensas, devido às águas das chuvas, que inundaram as instalações do estabelecimento. Devido à situação, a escola recebeu, neste arranque de ano, mais de 300 pedidos de transferência de alunos para outras instituições de ensino.

É o culminar de uma situação que se arrasta há um ano, na Escola Primária Completa de Matlemele, na Província de Maputo. Construída na década de 70, o estabelecimento de ensino tem sido, desde o mesmo período do ano passado, assolado por inundações, segundo avançam encarregados de educação e, inclusive, a direcção da escola.

Para pais e encarregados, o cenário é preocupante. “A escola não tem condições. Estas crianças são menores, vão sofrer. O que nós, como pais, pedimos é ajuda a quem de direito, para se aproximar e ajudar a resolver esta situação”, pediu a encarregada de educação, Filipa Zitha.

É sobre pedras, com botas ou até enfrentando riscos que alunos e pais acedem à escola para tratar dos seus expedientes, seja para inscrever pela primeira vez, seja para renovar a matrícula.

O ano lectivo de 2024 arrancou há cinco dias, mas os mais de quatro mil alunos da Escola Primária de Matlemele não sabem, para já, quando vão começar a ter aulas.

“Antes de chegar aqui à escola, levei as minhas filhas para o espaço onde nos foi dito que os alunos vão estudar. Mas ainda se está a limpar o espaço, em que ainda não há tendas para os alunos lá estudarem.

A encarregada reclama do facto de as tendas destinadas a acolher os alunos estarem em mau estado e serem poucas. “O pior é que não se sabe quando vão começar as aulas, por causa desta inundação”, partilhou a encarregada Flora Muianga, que tem três filhas inscritas na escola.

O cenário fez com que a escola autorizasse o pedido de encarregados, de transferência de mais de 300 crianças para outros estabelecimentos de ensino. Mas há pais que se dizem sem alternativa, devendo, assim, sujeitar-se às condições existentes.

A situação é complicada, entende Rosário Alberto, que, apesar de ver um cenário desafiador para o seu educando, diz que não vai desistir de matricular o filho. “Não tenho como desistir, vou esperar e ouvir a solução da escola”.

O professor Francisco Alicene, que dirige a escola desde 2017, conta que as inundações no local foram provocadas por chuvas de Fevereiro do ano passado. Na altura, recorreu-se ao aterro de Matlemele, local para onde regressam um ano depois.

“Estamos nesta situação desde Fevereiro do ano passado, ou seja, há um ano. Com a última chuva, a escola ficou ainda mais cheia de água.”

“As aulas só vão iniciar-se assim que terminarmos de limpar o terreno onde as crianças vão estudar, ou seja, estamos a criar as devidas condições para colocarmos lá as salas. Contamos com a colaboração de pais e encarregados de educação. As salas serão feitas de chapas. A princípio, estudariam em tendas, mas viu-se a necessidade de fazê-las de chapas”, detalhou o director da Escola Primária Completa de Matlemele.

E nas salas com cobertura de chapa, os alunos deverão ficar até à construção de uma nova escola. “A estrutura do bairro, a direcção da escola, os serviços distrital e provincial e o próprio ministério identificaram um espaço para erguer uma nova escola”, referiu Francisco Alicene.

Só para este ano, a Escola Primária de Matlemele, disponibilizou mais de 800 vagas para os novos ingressos da primeira classe, tendo sido preenchidas, até aqui, 560. As matrículas, na instituição, ainda estão em curso.

⛲: O país 


Afinal, as câmaras de segurança de Maputo e Matola funcionam!

 


As câmaras de segurança instaladas na Cidade e Província de Maputo funcionam e são controladas pelas Forças de Defesa e Segurança. A aquisição e montagem dos dispositivos custou 140 milhões de dólares. Com os dispositivos, esperava-se reduzir os índices de criminalidade, sobretudo esclarecer, com alguma rapidez, os crimes de rapto.

Os crimes de rapto “tiram sono” ao país inteiro e a sucessivos Governos desde 2011. Os empresários, sobretudo os de nacionalidade estrangeira, são as maiores vítimas deste crime.

Foi por isso que, em 2016, as cidades de Maputo e Matola passaram a ser “vigiadas” dia e noite.

É que há câmaras de videovigilância em algumas ruas e avenidas das cidades supramencionadas.

Se as câmaras funcionam, então até que ponto estes dispositivos adquiridos e montados pelo Governo são seguros e conseguem prevenir vários crimes, com destaque para os raptos?

Foi em 2016, cerca de cinco anos depois de começarem os raptos no país, sobretudo nas grandes cidades, que o Governo desenhou e lançou um projecto de segurança pública, começando pela região metropolitana de Maputo.

A iniciativa do Ministério do Interior significava a aquisição e montagem de câmaras de videovigilância, e isto custou aos cofres do Estado 140 milhões de dólares. Nem com todo esse investimento, os raptos de empresários pararam. Pelo contrário, tendem a aumentar e os raptores estão cada vez mais ousados. Afinal, o que falhou? As câmaras funcionam ou não?

A resposta é sim! Uma investigação do “O País” soube de fontes próximas ao processo de controlo das câmaras de videovigilância, montadas nas ruas e avenidas das cidades de Maputo e Matola, que elas funcionam e são controladas por uma das unidades das Forças de Defesa e Segurança.

As câmaras funcionam e o Ministério do Interior fez a questão de explicar qual era a finalidade da montagem daqueles dispositivos. “Pode-se assumir que o país está a criar condições para promover um ambiente de maior segurança e tranquilidade dos cidadãos”, garantiu Basílio Monteiro, antigo ministro do Interior, no dia 03 de Julho de 2016, quando interpelado pela imprensa para falar sobre o projecto.

E a segurança dos cidadãos, segundo o então ministro do Interior, Basílio Monteiro, seria não só para as cidades de Maputo e Matola, mas também para todas as capitais provinciais. Isto foi prometido em 2016.

“O primeiro esforço é sobre a capital do país e a cidade da Matola, mas a expectativa é que, gradualmente, atinja outros centros urbanos. Temos reservas em apresentar momentos definitivos da conclusão”, disse Basílio Monteiro, num discurso cauteloso.

Antes mesmo da sua conclusão, os citadinos de Maputo e Matola já anteviam cidades mais seguras. “Isto vai evitar roubos, assalto de viaturas. Os malfeitores podem ser bem localizados com base nas câmaras e espero que reduza a bandidagem”, mostraram-se expectantes os munícipes, quando viram o projecto das câmaras públicas de videovigilância ganhar forma.

Oito anos depois da montagem das câmaras, como é que estão as cidades de Maputo e Matola em termos de segurança?

A resposta é óbvia e única. As cidades de Maputo e Matola estão cada vez mais inseguras. Um dos crimes de destaque é o de rapto, que tem os empresários como as maiores vítimas.

A expectativa era que este crime, que se arrasta desde 2011, também ficasse para a história com a montagem das câmaras na via pública. Mas sucede que alguns dos raptos acontecem mesmo no raio onde foram montados esses dispositivos. Afinal, que tipos de crimes são esclarecidos com recurso a estas câmaras?

Não faltam exemplos de crimes que ocorreram no perímetro em que as câmaras de videovigilância montadas pelo Governo funcionam.

Em 2018, o jornalista Ericino de Salema foi raptado, espancado e abandonado por indivíduos desconhecidos. O crime nunca foi esclarecido.

O crime contra Ericino de Salema ocorreu à sua saída do Sindicato Nacional de Jornalistas, entre as Avenidas Francisco Orlando Munguambe e 24 de Julho. A viatura dos criminosos estava estacionada a menos de cinco metros de duas câmaras de videovigilância montadas pelo Governo.

Ainda assim, os larápios foram a tempo de levar a vítima consigo, torturá-la e abandoná-la. As câmaras podem ter captado a execução de um crime, que nunca foi esclarecido.

Dois anos depois, foi raptado um empresário natural da Beira, chamado Ismael Harron. Os raptores, em número de quatro, vinham da Avenida Salvador Allende. Chegados ao cruzamento com a 24 de Julho, interpelaram a vítima, apontaram-na com uma arma de fogo e forçaram-na a entrar na sua viatura.

Toda a acção, desde a chegada dos raptores ao local do crime e o rapto do empresário, terá sido filmada por duas câmaras montadas pelo Ministério do Interior.

Depois da consumação do crime, o que se ouviu da Polícia é que está a investigar o caso, até o assunto parar de ser comentado, pelo menos a nível da imprensa.

Os crimes acima mencionados são parte de muitos que ocorreram na capital do país diante das câmaras de videovigilância públicas, o que levantou dúvidas sobre a sua funcionalidade.

Em 2018, Basílio Monteiro disse que as câmaras ainda não estavam em pleno funcionamento. “Aquele projecto complexo ainda está na fase de acabamentos. Não foi entregue. Ainda não está, perfeitamente, funcional”, justificou Basílio Monteiro, ministro do Interior, no dia 02 de Abril de 2018.

Dois anos depois, o sucessor de Monteiro veio afirmar que as câmaras já estavam a funcionar. “As câmaras estão instaladas e estão a servir-nos. As câmaras são colocadas para identificar aquelas acções que atentam contra ordem e tranquilidade públicas”, argumentou Amade Miquidade, antigo ministro do Interior no dia 25 de Setembro de 2020.

Ao todo, foram montadas, na região metropolitana de Maputo, desde 2016, cerca de 200 câmaras de videovigilância, do total de 450 previstas.

Alguns destes dispositivos estão vandalizados e os outros foram vencidos pelo tempo, pela exposição a todo o tipo de temperatura e falta de manutenção.

Diante de tudo isto, a pergunta que não quer calar é: se as câmaras funcionam, porque as imagens nunca são usadas para esclarecer crimes de rapto?

⛲: O país 


Paulo Vahanle assume que vai entregar o Município

 


Em conferência de imprensa que deu esta terça-feira, na residência protocolar, o edil de Nampula, Paulo Vahanle, assumiu que vai fazer a passagem de testemunho, entregando o poder ao seu rival da Frelimo, Luís Giquira.

“Queremos aproveitar esta oportunidade para agradecer aos munícipes da cidade de Nampula por terem colaborado com Paulo Vahanle, com a Renamo na cidade de Nampula. Tivemos uma reunião ao nível do partido Renamo, que nos orientava a tomarmos posse no dia 7 de Fevereiro como membros da Assembleia Municipal, porque se evitava criar tumultos a nível do país”, explicou Paulo Vahanle, ressalvando que vai tomar posse como membro da Assembleia Municipal pela Renamo.

Encerra-se, assim, o clima de suspense que pairava, depois das ameaças que o autarca fazia no sentido de que não ia entregar a cidade de Nampula por não concordar com o resultado divulgado pelos órgãos de administração eleitoral e proclamados pelo Conselho Constitucional.

O posicionamento de Paulo Vahanle junta-se ao do seu homólogo e colega de partido, Raúl Novinte, de Nacala, que há dias também aceitou entregar o poder ao novo elenco que será empossado esta quarta-feira.

⛲: O país 


Un Roma muito feliz, com De Rossi



Paulo Dybala celebra um gol na partida Roma - Cagliari, da Serie A, 2023-24. EFE/Angelo Carconi


O Roma está "só alegria", sob o comando de Daniele de Rossi. Eles passaram por cima do Cagliari, de Claudio Ranieri, com uma exibição ofensiva (4 a 0) para se aproximar das posições da Liga dos Campeões

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Dois gols do argentino Paulo Dybala, um do italiano Lorenzo Pellegrini e outro do neerlandês Dean Huijsen, assim foi a festa do Roma que, além do placar, deixou sensações melhores do que nas duas vitórias anteriores, da 'Era De Rossi'. Porque o Roma parece diferente sob o comando da lenda italiana? Eles se divertem com a bola, estão confortáveis com a posse e não perdoam no ataque.


E poderiam ter sido mais gols. Apenas o belga Romelu Lukaku faltou, mas ainda assim foi decisivo no ataque, mesmo sem marcar.
Todas as peças que rangiam com Mourinho, com De Rossi funcionam, por enquanto, às mil maravilhas. O treinador optou pela mudança de sistema com uma defesa de 4 e a 'Loba' interpretou perfeitamente até agora. Além disso, os novos rostos - o espanhol Angeliño e o italiano Tomasso Baldanzi - estrearam em um estádio que recebeu calorosamente os recém-chegados.
Tudo parece estar em tão boa sintonia, que em 2 minutos o Roma já estava na frente. Gol do capitão Lorenzo Pellegrini, o mais rápido dentro da área para pegar uma bola solta em um escanteio e, com a ponta do pé, abrir o placar.


O domínio foi avassalador. Houve apenas uma equipe em campo durante os 90 minutos e os 'giallorossi' souberam aproveitar a seu favor para fechar o jogo rapidamente. O disparo de Cristante na trave pouco depois, foi apenas um aviso do que estava por vir.


E nem mesmo havia chegado à metade do primeiro tempo, quando Dybala encaminhou a vitória. Um contra-ataque perfeito, do manual, curiosamente semelhante ao do Real Madrid, de Mourinho: 4 toques e gol. Uma jogada brilhante de Dybala,em seu próprio campo, uma mudança de orientação de Cristante, um passe para o coração da área de El Shaarawy, um toque sutil de Pellegrini e o arremate no ponto de penalidade da 'Joya'. O Olímpico estava se divertindo.


Apenas um pênalti assinalado pelo árbitro a favor do Cagliari, mas corrigido pelo VAR, assustou a torcida romanista. Aquela que pouco depois do intervalo, no minuto 51, viu Dybala converter e garantir os 3 pontos, em uma partida que pode marcar o início de um novo Roma. Já com o jogo decidido, Huijsen emergiu em um escanteio, para fechar a goleada com um cabeceamento impecável.


O retorno do italiano Claudio Ranieri, treinador do Cagliari, a que um dia foi sua casa, certamente não foi como esperava. Mas é que ele encontrou pela frente um Roma renovado, com Daniele De Rossi, uma equipe que, por enquanto, não sente falta de Mourinho no banco e que fica em quinto na tabela, a apenas um ponto das posições da Liga dos Campeões, com a qual sonha.