Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Está quase esgotada a capacidade nacional de internamento de doentes padecendo por Covid-19, na República de Moçambique. Esta segunda-feira, o Director Nacional de Assistência Médica, Ussene Isse, confirmou o esgotamento (a 100%) da capacidade de internamento, a nível dos hospitais privados, o que eleva a pressão junto do sector público que, neste momento, encontra-se a 20% da sua lotação máxima.
Falando esta segunda-feira, em mais uma conferência de imprensa de actualização de dados sobre a Covid-19, no país, Ussene Isse afirmou que o sector público está, neste momento, a aumentar a sua capacidade de internamento, de modo a “salvar vidas”, tal como reza o lema do Ministério da Saúde (MISAU): “o nosso maior valor é a vida”.
Assim, explicou o Director Nacional de Assistência Médica, a nível da cidade de Maputo, que concentra 79% dos internados devido à Covid-19 – de um total de 219 – no Hospital Central de Maputo, por exemplo, o MISAU foi obrigado a montar tendas, de modo a aumentar o número de camas, por causa da ocupação total das que tinham sido programadas: 40.
Já no Hospital da Polana Caniço, apenas 33 camas continuam vazias, das 120 instaladas; enquanto no Hospital Geral da Mavalane estão a ser aumentadas 150 camas, todas com oxigénio. “O sector público está, neste momento, a abrir suas portas para receber os pacientes do sector privado e os moçambicanos que têm o direito de ser assistidos”, acrescentou.
Só de domingo para segunda-feira, 43 pessoas foram internadas, em todo o país, sendo 24 na capital do país, seis na província de Nampula, seis em Tete, cinco na província de Maputo, uma na Zambézia e outra em Sofala. Houve ainda registo de 23 altas clínicas.
Na sua interacção com a imprensa, Ussene Isse revelou que 68% dos doentes chegam aos hospitais com “grave insuficiência respiratória”, precisando, no mínimo, de 10 dias de tratamento hospitalar.
Refira-se que dos 219 pacientes, actualmente internados, 107 estão em estado clínico moderado, 96 em estado grave e 16 em estado crítico. “Cento e treze (113) estão submetidos à oxigenoterapia, 16 à ventilação mecânica e 16 aos cuidados intensivos”, detalhou a fonte, sublinhando que 100 ventiladores existentes, apenas 16 estão sendo utilizados.
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