Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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Arrancam, no princípio de 2022, as obras de reconstrução do muro de protecção costeira na cidade da Beira, destruído pelos ciclones Idai, Chalane e Eloise que, nos últimos dois anos, afectaram, severamente, o Chiveve.
Actualmente, quando as marés são altas, as águas do mar invadem a terra firme por diversos pontos e, na sequência deste evento, várias secções da avenida das FPLM, localizada na marginal, que liga os bairros da Ponta-gêa, Palmeiras e Macúti, são invadidas pelas águas, o que provoca a danificação da base e sub-base da estrada. Verifica-se a mesma situação na rua da Miramar, o que condiciona a circulação de pessoas e bens.
O presidente do município da Beira, Albano Carige, disse, esta quinta-feira, que a edilidade necessita de 92 milhões de dólares para repor o que foi destruído e melhorar a protecção costeira, mas só estão disponíveis 60 milhões de dólares, oferecidos pelo Banco Mundial e pelo governo holandês. Os estudos de viabilidade estão na fase conclusiva e as obras arrancam no primeiro semestre de 2022.
“Até Outubro deste ano, já teremos todo o desenho, de grande engenharia e de forma detalhada, de como serão as obras de reconstrução do muro de proteção da costa, aqui na Beira. As obras iniciarão no primeiro semestre do próximo ano”, explicou Carige.
Além dos cerca de 60 milhões de dólares acima referidos, a edilidade conta, igualmente, com o apoio da Alemanha, através do banco KFW, de um milhão de euros.
“Dentro de um mês, lançaremos o concurso. Com este financiamento, pretendemos construir um muro de betão armado em todas as secções onde o mesmo foi destruído pelos ciclones. Na base, colocaremos um reforço de pedra rachão, com um metro e meio de profundidade, por forma a garantir que toda a energia de uma onda seja decepada antes de chegar ao muro de proteção”, afirmou Carige.
No âmbito do mesmo projecto financiado pela Alemanha, a estrada da marginal que, num troço de cerca de três quilómetros, liga a praça da independência até ao grande hotel, será reconstruída.
Contudo, neste momento o município da Beira tem-se socorrido de fundos próprios para travar a entrada das águas do mar ao longo da avenida das FPLM, através de enchimento de sacos de cerca de mil quilos de areia misturado com cimento. “Esta mistura toma o formato do saco e, quando seca, funciona como muro de protecção e com os ventos que estarão soprando a reposição das dunas será natural”, rematou.
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