Mesmo sem avançar os fornecedores, Benigna Matsinhe, Directora Nacional Adjunta de Saúde Pública, falou, esta segunda-feira, de aquisição de novos lotes de vacinas para fazer face à pandemia no país.
“Em princípio, se tudo correr bem e se não houver atrasos neste processo, temos para o mês de Maio, a promessa de chegarem ao país cerca de 2.6. milhões de doses. Gradualmente, iremos, ao longo do ano, várias tranches, em que iremos receber mais doses, primeiro para cobrir cerca de 20% da população e, depois, temos mais vacinas que iremos adquirir para chegarmos aos 16 milhões, como o previsto.”
Durante a habitual conferência de imprensa de actualização de dados sobre a doença, Matsinhe avançou que o MISAU já recebeu solicitações de empresas privadas para importação de vacinas, estando, o processo, na sua fase inicial.
“Ainda não importamos, mas estamos a trabalhar com o sector privado. Já recebemos solicitações de várias empresas privadas que manifestaram interesse em adquirir as vacinas”, explicou, sem mais detalhes.
Benigna Matsinhe avançou, igualmente, que, neste momento, as autoridades de Saúde se desdobram para elaboração de memorandos de entendimento com o sector privado para dar seguimento à importação de vacinas.
Já sobre a situação epidemiológica do país, Sérgio Chicume, Director do Instituto Nacional de Saúde para Área de Inquérito e Monitoria de Saúde assegurou que, no país, continua a circulação apenas da variante sul-africana.
“Nós ainda não detectamos outras variantes, senão a da África do Sul. Mas, há casos do vírus primários, o nativo que ainda circula no país. Em suma, não temos, nem a variante da Índia, nem do Brasil, nem da Inglaterra.”
Com o arranque da segunda fase da campanha de vacinação contra o novo Coronavírus, o MISAU espera alcançar mais de 216 mil pessoas, com destaque para diabéticos, estudantes finalistas de cursos da Saúde e agentes da polícia.
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