Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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A dívida pública do país aumentou de 12,37 mil milhões de dólares em 2019 para 12,97 mil milhões em 2020. Com cerca de 1,95 mil milhões de dólares, a China é o país que, actualmente, mais dinheiro tem a receber de Moçambique.
O aumento da dívida pública de Moçambique, de 2019 a 2020, é explicado, principalmente, pelo desembolso do FMI de 308,9 milhões de dólares, para o país fazer face à COVID-19 e o agravamento da dívida interna em 305,9 milhões.
Segundo o Relatório Anual da Dívida Pública, divulgado na página electrónica do Ministério da Economia e Finanças, a dívida pública de Moçambique mantem-se insustentável e o país continua a estar na condição de sobre-endividamento.
“Estimativas preliminares apontam para uma ligeira deterioração dos rácios de sustentabilidade em 2020”, refere o documento. Esta situação complica cada vez mais o acesso a financiamentos de baixo custo ao país no mercado internacional.
Embora o limite recomendado, a nível internacional, da dívida pública em relação ao PIB seja de 30%, estimativas apontam que Moçambique tinha mais do dobro, ou seja, 62,7%, o quer dizer que o país tem fraca capacidade de suporte da dívida.
Do total da dívida pública do ano 2020, 10,1 mil milhões de dólares foram contraídos fora do país e 2,8 mil milhões dentro do país, um amento de 11% face a 2019. No ano passado, 92% da dívida tinha taxa de juro variável e apenas 8% fixa.
Entre as entidades que emprestaram dinheiro ao país, seis detêm 75% do valor, são elas: Banco Mundial (29%), Banco Africano de Desenvolvimento (9%), China (19%), credores da Ematum (9%), hoje dívida pública, Portugal (5%) e Japão (4%).
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