Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, mostra-se insatisfeito com o actual rumo do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados da Renamo.
Falando aos órgãos de comunicação social, no último domingo, a partir da província da Zambézia, Momade acusou o governo moçambicano de não estar a honrar com o Acordo de Paz e Reconciliação de Maputo, assinado a 06 de Agosto de 2019.
Um dos pontos levantados pelo líder do maior partido da oposição está relacionado a duas listas enviadas ao Governo para o enquadramento dos ex-guerrilheiros da Renamo e que, até ao momento, ainda não foram implementadas.
“Já passam meses, não temos nenhum sinal. Nós estamos a cumprir em relação à desmobilização dos nossos combatentes.
No dia 21, vamos desmobilizar na base de Tete e nós esperávamos, há bastante tempo, que teríamos esta possibilidade de os nossos desmobilizados serem enquadrados”, afirmou Momade, sublinhando não saber o que impede o cumprimento integral do Acordo.
“Estou a deixar esta mensagem para que a sociedade nos possa ajudar neste sentido. O nosso foco é a paz e reconciliação, mas não podemos falar da reconciliação, enquanto outra parte não quer envolver os da Renamo”, considera a fonte.
O segundo ponto da insatisfação, disse Ossufo Momade, está relacionado com a “marginalização” dos 10 homens que, em Agosto de 2019, foram enquadrados nas fileiras da Polícia da República de Moçambique (PRM). Momade afirma que, ao invés de serem integrados na estrutura do Comando-Geral da PRM, os mesmos foram enquadrados nas esquadras, “o que não é aquilo que nós concordamos na mesa”.
“Pedíamos para que o governo da Frelimo criasse a possibilidade de enquadrar estes nossos desmobilizados no comando. Temos uma lista de 262 oficiais da Renamo e outra de 36 oficiais, que devem ser enquadrados na Unidade de Protecção de Altas Individualidades (UPAI), mas o tempo está a passar sem nenhuma resposta e isso preocupa-nos muito”, acrescenta o líder da Perdiz.
Para Momade, é necessário que a comunidade internacional pressione o Governo moçambicano, de modo a se solucionar os actuais problemas.
Refira-se que a nova previsão para a conclusão do DDR é 2022 e as razões financeiras são constantemente apontadas como responsáveis pela morosidade na conclusão do processo
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