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Biden defende decisão de encerrar operação militar afegã

 


O presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu sua decisão de retirar as forças militares do Afeganistão, dizendo que as operações dos EUA terminarão em 31 de agosto.

O quarto presidente dos EUA a supervisionar a guerra também defendeu a velocidade da retirada dos EUA, dizendo que salvou vidas.

O discurso de Biden ocorre no momento em que o grupo militante do Taleban continua a tomar territórios em todo o país.

As forças dos EUA lutaram no Afeganistão por quase 20 anos, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

No início deste ano, o Sr. Biden estabeleceu uma meta de 11 de setembro de 2021 de retirar todas as tropas dos EUA.

Donald Trump havia concordado com o Taleban em retirar as tropas dos EUA até maio de 2021, mas esse prazo foi adiado por Biden depois que ele assumiu o cargo em janeiro.

"Apenas mais um ano de combates no Afeganistão não é uma solução", disse Biden em um discurso na Casa Branca, "mas uma receita para lutar lá indefinidamente".

Ele também negou que uma tomada do Taleban seja "inevitável", dizendo que a força talibã de aproximadamente 75.000 combatentes não é páreo para as 300.000 forças de segurança afegãs.

Mesmo depois de concluída a retirada total, espera-se que os EUA mantenham de 650 a 1.000 soldados no Afeganistão para proteger a embaixada dos EUA, o aeroporto de Cabul e outras instalações governamentais importantes.

Pesquisas recentes mostraram amplo apoio dos EUA à saída do Afeganistão, com os eleitores republicanos mais céticos quanto à decisão de se retirar.

Biden também disse que esforços estão sendo feitos para retirar do país tradutores, intérpretes e outros afegãos que trabalharam com o governo dos Estados Unidos. Ele disse que 2.500 vistos especiais de imigrante foram emitidos para permitir que eles viessem para os Estados Unidos, mas apenas metade deles já foi.

No mês passado, Biden garantiu aos líderes afegãos em uma reunião na Casa Branca que a ajuda dos EUA continuará.


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