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Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos

Teófilo Nhangumele foi afastado do projecto de protecção costeira porque não fazia parte das FDS

 


Passam três dias desde o início do julgamento das dívidas ocultas e o Teófilo Nhangumele é o segundo arguido a prestar declarações perante o Juiz. 

Teófilo era o consultor principal do Projecto de Proteção Costeira, mas a dado momento, segundo referiu, foi afastado do projecto por ser um agente estranho ao Estado. A informação do afastamento foi dada inicialmente pelo arguido Cipriano Mutota, por sinal seu amigo, e mais tarde confirmado pelo então Ministro da Defesa Nacional, Filipe Jacinto Nyusi 

“Confirmou me a mim, Sua Excelência Ministro da Defesa. Falou de boas maneiras que olha nós vamos ter que prescindir da sua contribuição porque tu não és membro das Forças de Defesa e Segurança. Essa reunião foi eu e ele porque eu ia lhe entregar a carta em inglês que eu havia traduzido.”, disse Nhangumele.

O arguido disse no tribunal que apenas o Mutota era seu amigo mas que depois ficou anos sem lhe ver e não tinha relação de amizade com Carlos do Rosário e nem com Gregório Leão.

“Foi uma grande alegria ter visto o Mutota agora, segunda-feira, no carro. Eu não via Mutota desde 2013. A última vez que eu fui a casa dele foi em 2013.”.

“Eu não conhecia Rosário. Conheço Rosário agora que estamos juntos lá no Lingamo (Centro Prisional). Não conhecia quem mais? O Dr Gregório Leão, conheci o porque ele foi professor de inglês na Tradimex. Eu fui professor de inglês na Tradimex nos anos 90.” Tinham amigos em comum, mas “nunca fomos amigos”.

Nhangumele informou ainda que quando Gregório Leão era Director do SISE não teve contacto com ele, “para além daquelas três ou quatro encontros que nós tivemos no Gabinete do Presidente da República, nunca privei com ele, nunca mesmo.”, sendo que considera estranho ser acusado de associação para delinquir.

“Não conhecia muitas dessas pessoas que diziam que eu me associei a elas.”

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