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Acusação contra Bruno e Ndambi há possibilidade de Nulidade

  

Ndambi

Outro réu que preferiu a mesma estratégia e acabou embaraçando o tribunal é Bruno Evans Tandane, que acuso a Procuradoria-Geral da República (PGR), na pessoa do actual vice-procurador-geral, Alberto Paulo, de o ter coagido a mentir durante a sua audição na fase da instrução preparatória do processo. Igualmente, diz não constituírem verdade as declarações constantes do despacho do juiz de instrução, Délio Portugal, pois com este sequer chegou a cooperar e só esteve no local durante cinco minutos e, nesse tempo, somente houve discussões.

Confrontado com a sua assinatura, disse que a mesma foi falsificada. Mas o grande golpe ainda estava por vir. É que o advogado, Paulo Nhancale, que o representou no quadro da instrução preparatória, não está inscrito na ordem e usou um número de carteira pertencente a um outro causídico.

Segundo alguns juristas consultados pelo Evidências, há possibilidade de se accionar a nulidade da acusação, por alegadamente as confissões que a sustentam terem sido obtidas sobre pressão. Para além de Bruno Langa, essa situação beneficiaria igualmente a Ndambi Guebuza, cuja acusação é fortemente baseada no depoimento do seu parceiro.

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