Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
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A sepultura do antigo líder da Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, que morreu na passada segunda-feira, num confronto com as Forças de Defesa e Segurança (FDS), está dependente dos familiares que ainda não definiram o local e a data. Ngau Kama, o outro guerrilheiro que morreu no mesmo local, será sepultado em Chibabava, em data ainda por anunciar.
Os restos mortais de Mariano Nhongo, líder de um grupo de guerrilheiros dissidentes da Renamo, que morreu nas matas do distrito de Cheringoma, província de Sofala, na passada segunda-feira, durante uma troca de tiros com uma patrulha das FDS, poderão ser sepultados no distrito de Chemba, Marínguè ou Nhamatanda, enquanto a outra vítima, um dos homens de confiança de Nhongo, que em vida respondia pelo nome de Ngau Kama, será sepultado na região de Muxúngue, distrito de Chibabava, sua terra natal.
De acordo com uma fonte das FDS, os familiares de Mariano Nhongo foram primeiramente localizados no distrito de Chemba, nomeadamente o filho do finado e tio. A mesma fonte acrescentou que, no primeiro contacto com a família, esta mostrou interesse em receber os restos mortais de Mariano Nhongo nesta quarta-feira, em Catulene, distrito de Chemba onde o mesmo seria sepultado.
Entretanto, no fim do dia de terça-feira, os familiares indicaram um outro ponto para a recepção da urna, neste caso na região de Senga-Senga, distrito de Marínguè, onde reside o irmão, denominado Jorge Nhongo.
Ainda no mesmo dia, os mesmos familiares indicaram um outro ponto, a região de Chirassícua, onde Mariano Nhongo possuía a sua residência e bens. Este último ponto, de acordo com a esposa, foi o local escolhido pelo líder da Junta Militar, ainda em vida, para ser sepultado.
Face às alterações constantes dos locais para recepção e sepultura dos restos mortais de Nhongo, as FDS concluíram que a família de Mariano Nhongo ainda estava indecisa em relação ao local onde deveriam decorrer as cerimónias de entrega dos restos mortais, assim como do funeral, por isso terem sugerido que a mesma se reunisse e, quando tivessem tomado a decisão, deveria comunicar as autoridades. Até cerca das 19 horas desta quarta-feira, a família ainda não se tinha pronunciado sobre o local definitivo onde pretende sepultar o seu parente.
Em relação ao outro membro da Junta Militar da Renamo, as FDS garantiram que os familiares já foram identificados na região de Mutindir, distrito de Chibabava, também em Sofala, para onde os restos mortais serão entregues aos mesmos em data a anunciar oportunamente.
A mesma fonte garantiu que os dois corpos, que se encontram depositados desde a noite da passada segunda-feira na morgue do centro de saúde de Dondo, já foram submetidos à autopsia e, neste momento, aguarda-se apenas a disponibilidade das famílias para a entrega dos restos mortais e posterior sepultura.
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