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Ramaphosa apela aos sul-africanos para se vacinarem rapidamente

 


O Presidente da República sul-africano, Cyril Ramaphosa apelou ontem à população da África do Sul para se vacinar rapidamente contra a covid-19, face ao aumento de infeções com o novo coronavírus no país.

"Na última semana, o número de infeções diárias aumentou exponencialmente, cerca de um quarto de todos os testes à covid-19 foram positivos, comparativamente com as duas semanas anteriores quando a proporção de testes positivos era de cerca de 2%", escreveu Ramaphosa na sua comunicação semanal.

O chefe de Estado sul-africano referiu que à medida que o país entra na "quarta vaga" e se prepara para a época festiva, "a prioridade urgente é que mais pessoas sejam vacinadas".

"Apelo a todos os sul-africanos a se vacinarem sem demora", salientou.

"Em breve vamos convocar uma reunião do Comando Nacional do Coronavírus para analisar o estado da pandemia", referiu Ramaphosa.

O Presidente sul-africano, salientando que o Governo está a considerar "outras medidas necessárias", sem avançar detalhes, acrescentou: "Embora ainda não saibamos qual será o impacto da variante Ómicron nas hospitalizações, preparamos os hospitais para admitir mais pacientes e estamos a investigar como podemos obter medicamentos rapidamente para o tratamento da covid-19".

Cyril Ramahosa sublinhou que o país "antecipou" o surgimento de novas variantes do vírus por esta altura do ano, afirmando que "a África do Sul tem doses suficientes de vacinas" assim como pontos de vacinação instalados em todas as regiões do país.

"A cada dia que passa e as infeções aumentam, os motivos para a vacinação tornam-se mais prementes e a necessidade torna-se cada vez mais urgente", frisou o Presidente da República.

Apesar do aumento exponencial no país do número de infeções pelo novo coronavírus, que causa a covid-19, o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NICD) da África do Sul registou apenas um óbito associado à doença pandémica no domingo.

Nas últimas 24 horas, as autoridades sul-africanas contabilizaram ainda 11.125 novos casos, elevando para 3.031.694 o número total de infeções no país.

A covid-19 provocou pelo menos 5.253.726 mortes em todo o mundo, entre mais de 265,13 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes.

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