Nyusi despede-se Hoje dos moçambicanos
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
É já, quarta-feira, 7 de Agosto de 2024, que Filipe Jacinto Nyusi irá discursar pela…
Mais de 300 bancos russos estão impedidos de realizar transações com congéneres do mundo inteiro em resultado da retirada da Rússia da SWIFT, por decisão da União Europeia. E Moçambique também vai sofrer impacto negativo da medida.
Como forma de sancionar a Rússia pelo ataque à Ucrânia, Bruxelas decidiu retirar a Rússia da SWFT, que até então era o segundo maior país naquela plataforma, atrás apenas dos Estados Unidos.
Entretanto, o economista Muktar Abdul Carimo entende que o que devia punir apenas à Rússia pode pôr de joelhos o mundo inteiro. E, antes de atingir a todos os países, “o primeiro impacto será mesmo para os da comunidade europeia, principalmente a Alemanha, que depende do gás que vem da Rússia. Fora isso, a Rússia é dos maiores exportadores, fora gás e petróleo, de trigo”, explica o economista.
Sucede que, com a Rússia fora da SWIFT, os bancos russos passam a não poder fazer nem receber pagamentos vindos do estrangeiro. Isto vai dificultar a circulação de importantes commodities russas, como o petróleo e o gás natural. E é aí que Moçambique começa a sofrer os efeitos.
“Com esta retirada, os países dos combustíveis automaticamente vão subir, a inflação nos países também dispara”, porque “tudo depende dos combustíveis e do petróleo”, e isso vai também “limitar a capacidade do Estado para fazer investimento”, explica Abdul Carimo.
O economista Muktar Abdul Carimo entende que, a estas alturas, tudo que Moçambique pode fazer é tomar medidas para atenuar “porque evitar já não é possível, nem para Moçambique nem para qualquer outro país”.
Talvez pelo seu nível de dependência em termos de petróleo, a Alemanha, por exemplo, foi um dos países que defendeu a permanência da Rússia na SWIFT. Não que ela, a Alemanha, concorde com a invasão russa à Ucrânia. Aliás, enviou para a Ucrânia 500 mísseis terra-ar e armamento anti-tanques. Para além disso, vai interditar o seu espaço aéreo a aviões russos, tal como fizeram a Polónia e a Roménia.
0 Comentários